sábado, 1 de dezembro de 2018

Didática da Educação Física 2


Marina Romano de Souza
Didática da educação física 2
23/11/18


INTRODUÇÃO

Neste livro o profissional encontra exemplos e táticas de um modelo pedagógico pouco falado. Deste modo, é possível perceber que a obra desconstrói conceitos da educação física que estão tão atrelados ao curso, como por exemplo a esportização exacerbada das matérias vistas na faculdade, assim como na pratica didática em escolas. Assim o profissional com esse livro consegue enxergar um lado mais humano e pouco falado da educação física, com seus diversos leques de possibilidades e de chances de inovação.

UNIDADE DIDÁTICA 5 – PRÁTICAS DIDÁTICAS PARA UM “CONHECIMENTO DE SI” DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
Neste capitulo Elenor Kunz trata sobre toda a complexidade acerca da educação da criança moderna. É citado sobre como uma melhor formação será importante para um melhor desenvolvimento pessoal e nas suas potencialidades e possibilidades para solidariedade a sociabilidade, a vida e o amor e não apenas para êxito no mundo do trabalho.

Um outro ponto apontado é sobre o autoconhecimento ou conhecimento de si, que principalmente na fase da criança se torna tão importante. Deste modo, a educação física e seus profissionais se tornam responsáveis a conduzir o levantamento na criança e no adolescente do “quem sou?”. Assim o profissional deve inserir no aluno um sentimento de tentar persuadir e ir atrás de experiencias, pois segundo Zur Lippe seria da vida para as vivências e das vivências para as experiência.

Hoje em dia já é sabido que a tecnologia como um todo afeta diretamente e indiretamente na vida das crianças e dos jovens. Logo, não lhes é permitido dialogar como mundo fora das ideias e das racionalidades preconcebidas já que o mundo já é colocado a sua disposição. Por isso, é difícil ser diferente hoje em dia pois tudo já esta pronto e em nossas mãos mesmo não procurando por isso, é um mundo superacelerado, ou seja ele é treinado para a elaboração de informações na velocidade eletrônica, sem tempo para refletir.

Os jogos e as brincadeiras possuem em comum com os esportes a competição, por causa das vivencias de fracasso e de insucesso. Esses momentos, trazem consequências para toda vida da criança. Deste modo o docente deve levar em consideração de ensino não somente jogos competitivos e que de alguma forma ou outra irão acarretar no fracasso de metade da turma, assim brincadeiras com o cunho cooperativo devem ser implantadas. Alguns exemplos de como isso deve ser feito serão apresentados, com:

1-      Respiras e descontrair: implementação de atividades e brincadeiras onde sempre se remete a respiração. Esses exercícios são feitos com o objetivo de despertar a sensibilidade para a melhor consciência de si e de sua autoimagem.

2-      Música, movimento e ritmo: a dança serve como uma forma de liberdade expressiva, onde os movimentos não seguem uma orientação determinada.

3-      Linguagem e movimento: se trata de atividades que incorporam o lugar de fala do aluno. Assim, todos devem ter oportunidade de falar e demonstra suas opiniões na sala.

4-      Arte, desenho e movimento: atividades de cunho artístico pode ser usadas para ampliar o imaginário e a criatividade da criança, que são coisas importantes para a atividade intelectual e corporal criativa.

5-      Movimentos e natureza: atividades feitas na natureza. Ajudam na conscientização e o respeito com a natureza

UNIDADE DIDÁTICA 6- ESPORTE NA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: POSSIBILIDADES PARA SUA TRANSFORMAÇÃO  DIDÁTICO-METODOLÓGICA
Neste capitulo o autor aborda o assunto de como o esporte foi tão atrelado e envolvido com a própria educação física que hoje em dia é ate confundido com a mesma. Deste modo, as consequências para o mundo escolar se tornam diversas como por exemplo a tendência ao selecionamento, competitivismo exacerbado etc. Assim, para uma melhora gradual na didática em escolas é preciso mudar a fonte do problema, que seria a grade curricular da faculdades de educação física compostas de matérias com o objetivo somente esportivo.

Logo, Daolio propõe três mudanças na estrutura curricular. A primeira seria o “treino do olhar”, ou seja ampliar o olhar para o fenômeno sociocultural do esporte; a segunda seria a produção de uma “pedagogia dos esportes”, que seria ensinar o esporte com estratégicas didáticas de não somente competição, mas de cooperação também: o terceiro seria a reorganização das disciplinas.

Assim, devemos reconhecer o meio escolar como um meio em que o produto de um saber encarnado, vivo, instituinte, aberto e movimentado. Hoje em dia a educação física e integrada como um componente curricular integrado só projeto político-pedagógico da escola. Exige-se um trato pedagógico capaz de produzir uma cultura escolar de movimento que supere a simples praticados conteúdos e os perceba como conhecimento gerado a partir de vivências humanas.

UNIDADE DIDÁTICA7: EXERCITANDO CONHECIMENTOS E PRÁTICAS SOBRE MEIO AMBIENTE A PARTIR DA PEDAGOGIA CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA
Neste capitulo, as vivencias de um novo modelo de didática será apresentada. A natureza será implementada como forma de libertar o aluno do espaço que sempre lhe foi dado como corriqueiro e excludente. Assim essa dinâmica tem três objetivos:

1-      Apresentar o meio ambiente como tema necessário e possível de ser incluído no ensino formal visualizando seu tratamento a partir da educação física no âmbito escolar

2-      Apresentar estratégias de ações que envolvam mais o aluno

3-      Anunciar possibilidades alternativas e superadoras de nossas próprias experiencias visualizando associação com outras disciplinas escolares.

Segundo Hernadez e Ventura, projetos de trabalho consistem em forma de organizar o ensino e aprendizagem cuja função e favorecer a criação de estratégias para o tratamento da informação e o estabelecimento de relações entre diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses. Eles podem se estruturar seguindo determinados eixos: a definição de conceitos, um problema geral ou particular ou conjunto de perguntas inter-relacionadas, busca questões que valham a pena ser tratadas superando os limites disciplinares.

UNIDADE DIDÁTICA 8: ESCLARECIMENTO E EMANCIPAÇÃO: DESAFIOS DA DISCIPLINA PRÁTICA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
O debate em torno da formação profissional em educação física passa necessariamente pelo entendimento dos papeis desempenhados pela pratica de ensino nos cursos de graduação.

A disciplina de ensino de educação física tem sido entendida de forma integradora , baseada em vivencias que pretendem permitir aos acadêmicos compreender os problemas de formação do curso, de modo a aproxima-los das realidades profissionais da área de educação física. Dessa forma estrutura-se a disciplina a partir de deus diretrizes:

1-    A apropriação/produção/difusão de conhecimentos

2-    As relações entre teoria e pratico pedagógicas

Uma abordagem que se pretende dialeticamente pode ser constituída pelo desenlaçar da teoria e da pratica como uma necessidade de compreensão do singular e do universal, do concreto e do abstrato, do real e do imaginário imanentes ao contexto onde se faz-se presente o agir pedagógico. Contudo, faz-se necessário um retorno um confronto entre os aspectos do discurso e do fazer da coerência e ou das imprecisões surgidas é que poderemos construir um entendimento dos sujeitos/objetos analisados.

2 comentários:

  1. Marina como você acha que deve ser feita a interação meio ambiente/aluno? E se é possível realizar essas atividades em todas as escolas?

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  2. Trabalho muito bem feito, bem explicado. Parabéns!

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