sexta-feira, 5 de julho de 2019


Resenha do livro Brincar, Jogar, Viver: IX Jogos dos Povos Indígenas

Aluna: Marianna Giampietro

Link da resenha:
https://drive.google.com/open?id=1PCUumZygJiuc56cE8QLmeOUUdjVIszgH

Link do video resenha:


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Resenha e Video Resenha - "O Direito à Preguiça"


Bacharelado em Educação Física
Estudos Sócio Culturais em Educação Física e Esporte
Professor: Márcio Farias
Aluno: Jorge Augusto de Carvalho

O Direito à Preguiça (Paul Lafargue)

Paul Lafargue nasceu em meados do séc XIX em Cuba, era jornalista, escritor e ativista político. Foi um dos fundadores do Partido Operário Francês em 1879. Casou-se com Laura Marx, segunda filha de Karl Marx  sendo autor de várias obras sobre a história do marxismo “O Direito à Preguiça” é considerada sua obra mais conhecida, foi escrita em 1880, porem publicada  posteriormente em 1883.
Lafargue se suicidou as 69 anos de idade, em 1911 deixando uma carta na qual repudiava a condição de se tornar idoso e um fardo para si mesmo e para os demais.
“O Direito à Preguiça” é uma crítica social à condição em que se encontravam os trabalhadores do século XIX, onde as jornadas de trabalho extenuantes ultrapassavam as 12 horas de labor.
Lafargue inicia o texto, fazendo uma crítica à burguesia, que por sua vez, por puro interesse e na intenção de aumentar a produção capitalista, se aproxima do clero, relacionando a moral burguesa com a cristã, objetivando reduzir as necessidades dos trabalhadores ao mínimo possível, para que assim, trabalhassem ainda mais.
Com a implantação dessas ideias, surge uma espécie de compulsão pelo trabalho, fazendo com que o proletariado se esquecesse de suas mínimas necessidades de lazer, saúde e convívio familiar, santificando o trabalho e tornando o próprio sua única atividade diária.
Sendo assim, o autor faz relação com a preguiça (um dos sete pecados capitais) a fim de combater essa ideia implantada pela classe burguesa cristã, ressaltando até em passagens religiosas o quanto o descanso e lazer, considerados sinônimos de preguiça, eram indispensáveis ao bem estar dos homens.
Critica também a própria postura dos operários trabalhadores, que trabalhavam exageradamente na superprodução, para consumirem os produtos que eles mesmos produziam, sustentando o capitalismo exacerbado. Deixa explicita a visão que ele tinha do proletariado, tratando-os como irracionais e ignorantes.
Lafargue defende a diminuição das horas de trabalho, permitindo assim que os trabalhadores tenham mais tempo para se dedicar a si mesmos, cuidando de sua saúde, de sua família para que talvez assim pudessem emancipar-se de tal condição tão dura e desgastante, relacionando o fato de que o operário saudável e feliz, se tornaria mais eficiente e produtivo do que o operário exausto.

Lavras, MG., Julho/2019



















Seminário "LUTAS"


UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

Seminário sobre o tema "LUTAS" apresentado no dia 10 de maio de 2019
Professor Márcio Norberto Farias

Alunas:
Agda Ferreira
Eduarda Cândido
Júlia Borges
Júlia Galo
Stéfany Almeida


Trabalho:

https://drive.google.com/file/d/1gN8BS1BcPHyWnuFke9Sif_YMth2-LIIN/view?usp=sharing

Slide:

https://drive.google.com/file/d/1k5TiQp2PUdWYABATY3Yb62APM3aXNWzS/view?usp=sharing