Nome: Bianca Lúcia de Almeida
Helena de Luna Beraldo
Raphaela Aparecida dos Santos
Thalita Clara Ferreira de Souza
A brincadeira é o
exercício físico mais completo de todos, e é através dela que agregamos valores
e virtudes à nossa vida. A atividade lúdica favorece a autoestima da criança,
desenvolvendo várias habilidades como a interação, atenção, memorização,
imaginação, entre outros; sendo aspectos básicos para o processo de
aprendizagem que está em formação.
1.
Período de pesquisa: dia 15/10 até 01/11
2.
Localização: Rua Vicente Canestri –
Bairro: Vila Vilela e UFLA (NEDI e CRIA)
3.
Caracterização geral do espaço
3.1)
Estruturação interna: O NEDI (escola
infantil) possui uma boa estrutura interna, com quadra (sem cobertura) e parque
para as crianças; o projeto CRIA acontece no G2 da UFLA, sendo ele bem
estruturado e adequado para recebê-las.
a) Equipamentos
disponíveis: bambolês, bolas, cones, bicicleta, carrinho de rolimã, etc.
4.
Classes socioeconômicas
4.1)
Faixas etárias: Professores – entre 25 e 25
anos; NEDI – crianças entre 3 e 4 anos; outas crianças entre 8 a 12 anos.
4.2)
Gêneros: masculino e feminino.
4.3)
Classe econômica: baixa e média.
5.
Apreciação geral (atendimento à população)
O Projeto CRIA e a escola NEDI atende crianças
de todo município. O NEDI prioriza a garantia da igualdade de tratamento,
promovendo o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
O Projeto CRIA promove a interação das crianças
através do atletismo e capoeira e possibilita o desenvolvimento básico da
mesma.
6.
Entrevistas com responsáveis e
participantes
Entrevista com professores de Educação
Física:
- O que o professor de Educação Física dá
em sua aula?
Os professores conversam com os alunos
sobre jogos e brincadeiras lúdicas, pedem para os alunos levarem brincadeiras
de casa e também apresentam brincadeiras. Costumam ir para praças vizinhas à
escola para mudar o ambiente.
- Utiliza algum equipamento? Quais?
Eles apresentam brincadeiras lúdicas que
muitos não conhecem (como pular elástico), disponibilizam material da escola,
mas também estimulam a criarem jogos e brincadeiras com materiais recicláveis
(exemplo: pique-litro usando garrafa pet).
- Qual foi o desenvolvimento notado pelo
professor? Trouxe algum benefício?
Observa que essas atividades levam os
alunos a curiosidade, abertura ao novo, questionamento, modificações as regras
e características das brincadeiras.
- Como é feita a inclusão? Com alunos
especiais, se tiver?
Procuram trabalhar com brincadeiras que
inclui as crianças especiais.
- A brincadeira possui algum proposito ou
é só para distrair?
Conhecimento sobre si, sobre o outro,
comunicação, desenvolvem múltiplas linguagens, organização de pensamentos e
regras, tomada de decisões, estabelecer limites, socialização e competências
socioemocionais (resiliência, integridade, etc).
Entrevista com as crianças:
- Hugo tem 10 anos e brinca na rua de
pique-ajuda, joga bola, anda de bicicleta e carrinho de rolimã. Brinca com mais
ou menos 5 crianças. A mãe participa das brincadeiras, e em casa ele joga vídeo
game. Na Educação Física gosta da aula e do professor, e costuma jogar futebol,
três cortes, vôlei e queimada.
- Eduardo tem 10 anos e brinca de rouba
bandeira, queimada e entre outras, na aula de Educação Física. Em casa e na rua
ele brinca de bola e pique esconde.
- Raquel tem 11 anos, e gosta de jogar
futebol. Adora a aula de Educação Física, o professor passa um aquecimento e
depois joga queimada, futebol, gincana, entre outras. Ela não brinca na rua
pois não gosta.
- Mirelli tem 10 anos e brinca na escola
de pular corda. Gosta do professor e da aula de Educação Física, joga muito
queimada. Não brinca em casa, mas na rua brinca de rouba bandeira, pique
esconde e queimada. Não tem vídeo game, nem celular. Os pais brincam junto às
vezes.
- Talison tem 9 anos e brinca na escola de
futebol e queimada. Gosta do professor de Educação Física e adora as atividades
que ele passa. Em casa anda de bicicleta, joga no computador, e brinca no vídeo
game. Não brinca na rua. Seus pais brincam junto.
Entrevista com os pais das crianças:
- Vocês brincam com os filhos? Se não
gostariam de brincar?
Sim
- Quais brincadeiras?
Queimada uma delas.
- Vocês acham importante brincar?
Sim, desenvolve a mente e é uma fase
inesquecível.
- Qual brincadeira você aprendeu na infância
e ensinou ao seu filho?
Pular elástico.
- O que acha dos jogos eletrônicos?
Não recomendo. Acho que atrapalha no
desenvolvimento da criança. Meus filhos têm vídeo game, porém tem dia e horário
certo para jogar.
Entrevista com o estagiário do NEDI
- Objetivo: desenvolvimento de habilidades
motoras das crianças. De 3 e 4 anos.
- Opinião dele: ele acredita que o
trabalho deve ser feito não somente com circuitos, ou aprimorar habilidades.
- Modo como ele trabalha: tenta ministrar
jogos, brincadeiras, danças, ginásticas, tudo isso dentro de um contexto,
utilizando também histórias para que as crianças possam engajar-se dentro disso.
- O que ele acha do lúdico: brincar por
brincar não faz sentido. As brincadeiras sempre tem algum propósito, como
desenvolver habilidades.
- Como é a participação das crianças:
dependendo da brincadeira todos os alunos participam. Mas, sempre tem as
crianças mais tímidas e o ideal é trabalhar para que todos participem e sempre
estimulando essas crianças mais tímidas.
- Um dos grandes problemas: a quadra é
descoberta.
- Ele faz estágio tanto em escola pública
quanto em privada. Nessa diferença de escola ele viu uma diversidade, como em
estrutura da escola e matérias que utiliza nas brincadeiras.
- Materiais que utiliza no NEDI: bambolês
e bolinhas.
Ampliaram muito bem um assunto que seria aparentemente limitado, bom conteúdo, qualquer profissional com interesse em recreação deveria ter acesso ao trabalho de vocês, achei muito interessante e foi uma boa leitura. Bom trabalho!
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