sexta-feira, 22 de março de 2013

Civilização Grega Antiga



Localização e Povoamento:
A Grécia Antiga localizava-se ao sul da Península Balcânica, na bacia oriental do Mediterrâneo, e era banhada pelos mares Jônico e Egeu. A Grécia foi povoada por povos indo-europeus ou arianos (aqueus, eólios, jônios e dórios). Sua história se divide nos seguintes períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

Período Pré-Homérico: ( 2000ª.C a 1200 a.C )
Os aqueus foram os primeiros grupos de indo-europeu a se fixarem na Grécia. Entraram em contato com os cretenses e assimilaram a sua cultura, resultando daí o desenvolvimento da civilização Creto-Micênica.
Em 1.200 a. C, a civilização Creto-Micênica foi destruída pela invasão dos dórios. O terror provocado pela chegada dos dórios levou a retirada das populações para outras regiões no interior da Grécia. Esse processo de dispersão é denominado de Primeira Diáspora Grega.
A invasão dos dórios e a Diáspora assinalam o fim do período Pré-Homérico e o início do Período Homérico.

Período Homérico: (1200aC-800 a.C)
O estudo dessa fase da história grega se baseia nas obras do poeta grego Homero, isto é, a Ilíada e a Odisséia.
A chegada dos dórios provocou um retrocesso na organização política e social. Desta maneira, esse período foi marcado pelo aparecimento de comunidades gentílicas ou genos.
O genos era uma comunidade formada por um grupo de pessoas aparentadas por laços sanguíneos e descendentes de um mesmo antepassado. A sociedade era igualitária, e se caracterizava pela inexistência das classes sociais. A autoridade política era exercida pelo pater, o mais velho dos membros dos genos. Ao fim do período homérico, devido ao crescimento demográfico e a escassez de terras férteis, as terras coletivas foram divididas pelo pater, surgindo assim a propriedade privada da terra e as classes sociais. O surgimento da propriedade privada contribuiu para o aparecimento de uma poderosa aristocracia rural, de pequenos proprietários de terra e a uma maioria de despossuídos.
Ao mesmo tempo, ocorria entre os genos constantes lutas, e devido a necessidade de defesa, os genos se uniram formando uma fatria, que deram origem as tribos, e posteriormente, a pólis ou cidade-estado.
Com a concentração de terras nas mãos de uma pequena parcela da sociedade, os despossuídos da propriedade de terra deixaram a Grécia e partiram em busca de terras, fundando com isso colônias no Mar mediterrâneo e no Mar Negro.( Segunda Diáspora Grega)
Os gregos fundaram como colônias, Bizâncio, Siracusa, Tarento, Nápoles, Nice, Mônaco e Marselha, dentre outras.

Período Arcaico (800 a.C -500 a.C)

No período Arcaico ocorreu a evolução das cidades-estado gregas. Dentre as cidades-estados da Grécia, merece destaque Atenas e Esparta.

Esparta

Os espartanos descendiam dos dórios. Esparta foi fundada na planície da Lacônia, situada na península do Peloponeso. Isolada pelas montanhas e sem acesso ao mar, a economia espartana se baseava principalmente na agricultura. O estado dividia as terras em lotes iguais, chamados de Kleros, que eram divididos entre os cidadãos. O cultivo deste lote de terra cabia aos escravos (hilotas). Os espartanos dedicavam-se a formação militar e não exerciam nenhuma atividade econômica.

Sociedade:
A sociedade espartana estava dividida em três classes sociais: Esparcíatas, periecos e hilotas.
Os esparcíatas formavam a aristocracia de Esparta, e monopolizavam as instituições políticas. Os periecos eram homens livres, não possuíam cidadania, e dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato. Já os hilotas, eram escravos, compunham a maioria da população de Esparta, e realizavam todos os trabalhos manuais. Segundo os espartanos, a constituição que regia a cidade-estado, foi redigida por um legislador mítico, Licurgo. Essa constituição, segundo os espartanos, não podia ser modificada, e com isso perpetuava o regime oligárquico- aristocrático, isto é, mantinha o poder dos esparcíatas.

Estrutura Política:

Diarquia: comporta por dois reis, que tinham o poder limitado.
Gerúsia: composta por 28 membros (gerontes). Faziam parte desta instituição politica, cidadãos com mais de 60 anos. Possuía o poder legislativo.
Ápela: composta por cidadão com mais de 30 anos. Sua função era aprovar ou recusar as leis propostas pela Gerúsia.
Éforos: tinha a função de controlar a Gerúsia e os reis. Eram eles que governavam de fato Esparta.
As instituições políticas acima eram governadas por espartanos de famílias influentes, o que dava ao regime um caráter oligárquico-aristocrático.

Educação: Esparta baniu as artes e as letras. A educação era voltada para o treinamento militar, e as crianças aprendiam que a sua vida individual estava subordinada aos interesses do Estado.

Atenas

Atenas foi fundada pelos jônios. Localizava-se na península da Ática, próximo ao porto do Pireu. A proximidade do mar Egeu favoreceu para que os atenienses se dedicassem ao comércio marítimo e a navegação.

Sociedade: Era composta pelas seguintes classes sociais: eupátridas, georgói, demiurgos metecos e escravos.
Os eupátridas eram grandes proprietários de terras e compunham a aristocracia. Os georgói eram pequenos proprietários, enquanto que os demiurgos dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Os eupátridas, georgói e os demiurgos eram considerados  cidadãos ateniense.
Os metecos, eram estrangeiros, não possuíam terra e não tinham direitos políticos. Os escravos eram provenientes das dívidas e principalmente das guerras. A economia ateniense baseava-se na mão-de-obra escrava. Os escravos desempenhavam os trabalhos manuais e na agricultura.

Evolução Política:

1) Monarquia.
2)Aristocracia.
3) Legisladores.
4) Tirania.
5) Democracia.

Período Clássico (500ª.C -338 a.C)

1)Guerras Médicas (500 a.C-479 a.C)
Causa: O choque entre o imperialismo persa e o imperialismo grego.

Causa imediata: A invasão dos persas nas cidades gregas na Ásia Menor.
Principais batalhas: Maratona, Salamina, Termópilas, Platéia.
Vitória: gregos
Conseqüência: Os gregos dominaram o mar Egeu, e viveram um momento de apogeu econômico, político e cultural.

2)Formação da Liga de Delos: Em 477 a.C, Atenas reuniu as cidades gregas da Ásia Menor e as da Ilha do Egeu numa aliança marítima conhecida como Liga de Delos. A liderança dessa liga tornou Atenas na cidade mais poderosa da Grécia. No governo de Péricles, Atenas atingiu o seu apogeu, e em virtude das realizações de Péricles, essa fase política ficou conhecido como o “século de Péricles” ou “século de Ouro”
Realizações de Péricles:
Investiu em obras públicas ( construção do Parthenon), criação de uma remuneração para que os homens pobres participassem da administração pública (mistoforia), desenvolvimento cultural.

3) Formação da Ligas do Peloponeso: Esparta uniu-se as cidades gregas que se opunham ao imperialismo de Atenas e formou a Liga do Peloponeso.

4) Guerra do Peloponeso (431 a. C- 404 a.C)
Causa: disputa pela supremacia na Grécia entre a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso
Vitória: Esparta.

Conseqüência: Domínio de Tebas, fragilidade da Grécia, invasão dos macedônios.

Período Helenístico

As guerras fragilizaram os gregos favorecendo a invasão dos macedônios.  Felipe II, rei dos macedônios desenvolveu uma política expansionista e militarista.Os macedônios venceram os gregos na Batalha de Queróneia. (338 a.C). Após a morte de Felipe II, o poder passou a seu filho Alexandre, O Grande, que consolidou o domínio dos macedônios sobre a Grécia.
Alexandre difundiu a cultura grega no Oriente. A fusão da cultura grega e da cultura oriental deu origem a cultura conhecida como helenismo ou helenística. 

Fonte do Texto: www.educacional.com.br

segunda-feira, 18 de março de 2013

IDADE CONTEMPORÂNEA




Compreender o mundo contemporâneo do ponto de vista histórico é uma tarefa bastante complicada. Nesse período que se inicia no século XIX e vem até os dias de hoje, o historiador se depara com um fluxo de acontecimentos muito mais intenso do que em qualquer outro momento da História. De fato, tem-se a nítida impressão que a história começa a ficar mais acelerada e a função de refletir sobre os acontecimentos acaba ficando bastante complexa.
Um primeiro fator que explica essa nova configuração tem a ver com o processo de urbanização que se espalha em várias partes do mundo. A concentração de pessoas promove uma ampla cadeia de inflexões na divulgação de informações, na produção de bens de consumo e no próprio ritmo de vida de cada indivíduo. As horas e os dias começam a ser unidades de tempo cada vez mais frágeis, seja em relação ao fluxo de coisas que acontecem ou sob as expectativas do homem para com o futuro.
Além disso, podemos também contabilizar um fator de ordem biológico bastante significativo. O avanço da medicina e o aprimoramento das condições de vida estabeleceram o prolongamento da nossa expectativa de vida. Com isso, o número de pessoas presentes no planeta se avolumou e, consequentemente, o desenvolvimento de ações históricas também sofreu um visível incremento. Isso sem levar em conta o avanço dos meios de comunicação que dinamizam a circulação de tais acontecimentos.
O grande volume de fatos históricos a serem compreendidos na Idade Contemporânea acabou demonstrando um novo lugar para este campo do conhecimento. Com tantas transformações acontecendo, ficou cada vez mais nítido que a função de historiador não tem nada a ver com a elaboração de projeções para o futuro. A ciência histórica fica mais próxima de uma noção de que as formas de se ver o passado são atreladas aos valores do tempo presente.
Com isso, mesmo com a modernização na fabricação e no armazenamento de informações, o estudo dos fatos contemporâneos não se mostra cristalizados ou presos aos grandes nomes, instituições e datas. O historiador ou o simples amante de História se transforma em um intérprete da cultura que vagueia pelo passado fundando outras possibilidades de compreendê-lo e, ao mesmo tempo, no modo de olhar o seu mundo. Sendo assim, como definimos a Idade Contemporânea? Apenas o tempo irá dizer.

 Crítica à mídia


Em que medida a mídia influencia a nossa concepção sobre o corpo? É difícil responder com absoluta segurança. Até porque a relação não é de via única. Devemos também considerar que o receptor da mensagem veiculada pela grande mídia não é um ser acéfalo e reduzido à passividade. Mesmo o homem e a mulher comum interagem com o meio. Por outro lado, não devemos esquecer que a mídia é produzida por homens e mulheres também inseridos na sociedade e, assim, passíveis de serem influenciados pelos valores e idéias presentes nesta.
É certo que a mídia tem um poder de influência imenso. É, porém muito cômodo deduzir deste fato a explicação para a prevalência de um certo padrão de beleza que determina comportamentos relativos ao corpo. O culto narcísico ao corpo parece algo intensamente humano, cujas causas não se reduzem, certamente, à ação da mídia. Há aspectos culturais, sociais, psíquicos, etc., que merecem ser considerados e analisados. Não é possível empreender esta tarefa neste espaço, mas é preciso levar estes aspectos em conta.
Se a mídia tem sucesso em impor um determinado modelo, uma certa concepção narcísea, é também porque sua mensagem encontra solo fértil para se desenvolver. A corpolatria se impõe porque encontra indivíduos dispostos a sacrificar tudo, inclusive e contraditoriamente até mesmo a colocar a vida em risco, ou seja, o corpo idolatrado, para atingir o ideal do corpo “sarado”. O espelho reflete não apenas o corpo que se vê, mas também a alma atormentada pelo desejo da perfeição.
É preciso considerar os interesses econômicos que comportamentos deste tipo envolvem. A indústria de serviços e produtos voltados para a estetização corporal desenvolve-se cada vez mais. É ela que financia os anúncios, a propaganda e programas voltados para discutir a beleza, muitas vezes travestidos sob a linguagem politicamente correta da “saúde”.
Rompe-se a barreira dos sexos: embora o público feminino seja, preferencialmente, o seu “objeto”, sua mensagem alcança cada vez mais o mundo masculino. Isto ocorre até mesmo de forma indireta: os homens são convencidos pelas mulheres a se submeterem a plásticas, implantação de próteses, etc. Se antes as academias eram o “santuário” dos candidatos a narcisos, agora revelam-se insuficientes. Bíceps que podem causar admiração, corpos torneados por longas seções de exercício físicos já não satisfazem plenamente. Muitos passam então a recorrer às “maravilhas” proporcionadas pelo silicone e outros recursos oferecidos pelo setor.
Os “Frankenstein modernos”, corpos artificialmente produzidos pela injeção de substâncias disponíveis no mercado e modelados por silício, são obras de médicos e profissionais conceituados. Até que ponto a ética pode existir num mercado em que se fundem o narcisismo de uns e a busca de lucro de outros? O corpo torna-se mercadoria, espelho de uma sociedade cujo fundamento é a propriedade privada e a acumulação de riquezas. O narciso moderno investe em si não só por vaidade, mas também para valorizar a “sua” propriedade, o corpo. Em sua doce ilusão nega a natureza humana, isto é, o corpo finito sujeito à degeneração. O corpo natural dá lugar ao artificial; o reino da aparência se impõe.
Porém, nem todos podem se submeter a este ideal. Custa caro! Embora a vaidade seja algo que perpassa todos os grupos e classes sociais – eis um dos aspectos principais da influência da mídia –, o acesso aos recursos para realizar este desejo é desigual. Para enorme parcela da população as necessidades de sobrevivência são mais fortes do que o apelo midiático ao padrão de beleza. A concepção do “eu”, ou seja, a noção sobre o próprio corpo é também uma questão de classe e grupo social.

Grupo: André Luiz Batista
            Cleyson Duarte        
            Fernanda Guimarães
            Karen Monaliza
            Sabrina Carvalho       











































 

O Império Romano

Os Períodos da História de Roma

A história de Roma é dividida em três momentos:
Monárquico (753-509 a.C.);
Republicano (507-27 a.C.);
Imperial (27 a.C. – 476 d.C.).
    A história de Roma é recheada de lutas internas, conflitos sociais, golpes políticos, guerras e conquistas, domínio territorial, ambições. A expansão romana deve-se, especialmente, a algo que nenhuma outra civilização em sua época possuía: uma extremamente avançada arte de guerrear. A organização militar de Roma foi o ponto chave que tornou este um dos maiores e mais poderosos Impérios do mundo.

Organização política e social na república
Na república, o poder que antes era exercido pelo rei foi partilhado por dois cônsules. Eles exerciam o cargo por um ano e eram auxiliados por um conselho de 100 cidadãos, responsáveis pelas finanças e pelos assuntos externos. Esse conselho recebia o nome de Senado, e a ele competia promulgar as leis elaboradas pela Assembléia de Cidadãos, dominada pelos patrícios.
À medida que Roma cresceu e se tornou poderosa, as diferenças entre patrícios e plebeus se acentuaram. Marginalizados, os plebeus desencadearam uma luta contra os patrícios, que se estendeu por cerca de dois séculos (V-IV a.C.)
A expansão das fronteiras romanas
Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender Roma do ataque  dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e  ao pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano.
Instabilidade  Política
A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército romano, que então se colocou  na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores.
Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio: Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que, após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício.
Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias romanas e realizou obras públicas.
O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C.
O Império Romano
Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso, divino.
O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos:
Alto Império: período em que Roma alcançou  grande esplendor (estende-se até o século III d.C.)
Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança  entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo”, que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar espetáculos públicos de circo.
As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos, principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas.

Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império Romano (do século III ao século V).
Os lucros com a produção agrícola eram baixos.
Arrecadando menos impostos pela diminuição das atividades produtivas, o governo romano começou a enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham como ser vigiadas contra a invasão de povos inimigos.
Desagregação do Império Romano
elevados gastos com a estrutura administrativa e militar;
perda do controle sobre diversas regiões devido ao tamanho do império;
aumento dos impostos dos cidadãos e dos tributos dos vencidos;
corrupção política;
crise no fornecimento de escravos com o fim das guerras de expansão;
continuidade das lutas civis entre patrícios e plebeus;
       -  a difusão do cristianismo.
O fim do poderio romano constituiu um longo processo, que durou centenas de anos.
    Além de centro político, administrativo, econômico e cultural, a cidade de Roma foi palco de inúmeras diversões populares como teatro, as corridas de biga, os jogos de dados e as lutas de gladiadores, uma paixão nacional.As habitações da maioria dos romanos eram simples. A população mais pobre vivia em pequenos apartamentos, em edifícios de até seis andares, que apresentavam riscos de desabamento e incêndio. Apenas uma minoria vivia em casas amplas e confortáveis, com água canalizada, rede de esgoto, iluminação por candelabros, sala de banhos e luxuosa decoração interior.O abandono de crianças, tão comum nos dias de hoje, também existia na Roma Antiga, e as causas eram variadas. Abandonados, meninos e meninas estavam destinados à prostituição ou à vida de gladiadores, treinados para enfrentar leões, tigres e outros animais perigosos. Outros ainda se tornavam servos.Ricos e pobres abandonavam os filhos na Roma antiga. As causas eram variadas: enjeitavam-se ou afogavam-se as crianças malformadas, os pobres, por não terem condições de criar os filhos, expunham-nos, esperando que um benfeitor recolhesse o infeliz bebê, os ricos, ou porque tinham duvidas sobre a fidelidade de suas esposas ou porque já teriam tomado decisões sobre a distribuição de seus bens entre os herdeiros já existentes.
A cultura romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Religião Romana
No culto familiar uma prática muito comum era a existência de santuários domésticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da família. Os deuses protetores da família eram os Lares.
 O culto público era organizado pelo Senado. Com ele, os fiéis esperavam  obter dos deuses boas colheitas ou vitórias nas guerras.
Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada. Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano.
Engenharia, arquitetura e tecnologia
Além de construir estradas que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
A arquitetura romana sofreu uma enorme influência da arquitetura grega, porém, adquiriu algumas características próprias.
Sucesso Militar
A maior prova do sucesso militar do Império Romano foi sua expansão territorial, pela qual Roma passou de uma simples cidade-estado para um verdadeiro império, que abrangia boa parte da atual Europa Ocidental, boa parte do norte da África e uma parte da Ásia. Essas grandes conquistas militares do Império Romano se deram pelo avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando cada vez mais na indústria bélica. Eles criaram armas que envolviam tática e força, como o corvo, o gládio, o pilo e a catapulta; mas também deve-se ressaltar que as conquistas romanas se deram pela grande organização e empenho dos exércitos.

Treinamento e organização militar

Só os patrícios podiam servir nas legiões, mas depois estendeu essa obrigação aos proletários e plebeus. A educação militar começava entre os romanos com a infância nos ginásios e ia até o Campo de Marte, onde se treinavam os exércitos militares, obtendo-se, assim, seu desenvolvimento profissional e uma perfeita formação moral. Aprendia-se a manejar as armas e a trabalhar com a pá e a picareta. Os soldados eram voluntários vindos de todas as partes do Império e se comprometiam a 25 anos de serviço exaustivo. A estrutura de uma legião constituía-se de três elementos básicos: cavalaria, artilharia e infantaria.
Durante a época imperial, os requisitos para converter-se em legionário eram os seguintes:
- ser magro, mas musculoso;
- ter boa visão e audição.
Também era necessário saber ler e escrever e, acima de tudo, ser cidadão romano. Isto não queria dizer que era necessário ser da cidade de Roma, mas sim que houvesse a cidadania romana, oque era conseguido após 25 anos de serviço no exército.
Os aspirantes a soldados, depois de buscar os escritórios de recrutamento que se encontravam nas capitais de província, eram submetidos a uma entrevista e a um exame médico. Uma vez admitidos, prestavam juramento solene de obediência a seus superiores e de não desertar.
Os novos recrutas eram submetidos a um intenso treinamento, de quatro meses. Ao concluir este período, os recrutas já podiam ser chamados soldados (milites). Os que não puderam resistir ao treinamento eram dispensados.
Primeiro era-lhes ensinado a desfilar marcando passo. Logo depois, eram levados à marcha, forçando-os ao máximo, até que fossem capazes de percorrer 20 milhas romanas (30 km) em cinco horas. Depois teriam que percorrer a mesma distância carregados com todo seu equipamento que, completo, pesava ao menos 30 quilos; as armas e armaduras, mais de 20.
O treinamento continuava até que fossem capazes de percorrer 24 milhas (36 km) em cinco horas. Os legionários realizavam marchas três vezes ao mês durante 25 anos. Este treinamento e a capacidade de deslocamento foi uma das causas pelas quais o exército romano era tão superior aos outros. E isto era somente parte da instrução, posto que o programa de treinamento também incluía corridas, saltos, equitação e natação. Quando era considerado em boa forma física, o recruta iniciava as instruções no manejo das armas. Os recrutas aprendiam atacando uma grossa estaca cravada no solo com uma espada de madeira pesada e um escudo de mimbre que pesava o dobre que um escudo normal. Também eram treinados no lançamento de pesadas jabalinas de madeira contra aquelas estacas.
Uma vez superado este passo, eram considerados dignos de empunhar armas autênticas, forradas de couro para evitar acidentes, as quais deveriam lhes parecer levíssimas em comparação com as pesadas armas de madeira.

Gladiador
Gladiador era um lutador escravo treinado na Roma Antiga. O nome "Gladiador" provém da espada curta usada por este lutador, o gladius (gládio). Eles se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater. Nesse momento do combate é que era determinado por quem presidia aos jogos, se o derrotado morria ou não, frequentemente influenciado pela reação dos espectadores do duelo. Alguns dizem que bastava levantar o polegar para salvar o lutador, outros dizem que era a mão fechada que deveria ser erguida.
Entretanto alguns estudos relatam que nem sempre o objetivo era a morte de um dos gladiadores, haja vista, que isso geraria ónus para o estado romano. Argumenta-se que o principal objetivo era o entretenimento da plateia. Faziam parte da política do "pão e circo".Durante cerca de sete séculos, as lutas dos gladiadores, entre si (ordinarii) ou contra animais ferozes, o que era menos valorizado e prestigioso para os lutadores, foram os espetáculos preferidos dos romanos.O Coliseu, era o principal palco dessas lutas, em Roma, e suas ruínas ainda se constituem numa atração turística da cidade.
No ano de 73 a.C., aconteceu a terceira guerra contra escravos, que teve início com um gladiador, de nome Espártaco. Este liderou um grupo rebelde de gladiadores e escravos, que assustou a então República Romana. A revolta terminou dois anos depois graças a Marcus Crassos. Depois disso os lutadores eram vistos com medo nas épocas de crise.
Para as lutas eram reunidos prisioneiros de guerra, escravos (devido ao tratamento mais humano e à possibilidade de alcançar a fama e até mesmo a liberdade, ser um gladiador era melhor do que ser um escravo comum) e ainda autores de crimes graves - mas na época dos imperadores Cláudio I, Calígula e Nero a condenação à arena foi estendida às menores culpas, o que aumentou o interesse pelas lutas. Dois imperadores participaram de lutas, obviamente vencendo, foram eles Calígula e Cómodo.
Treinamento
Os gladiadores tinham treinamento em escolas especiais conhecidas como ludus. Em Roma havia quatro escolas, sendo a maior Ludus Magnos que era conectada com o coliseu por um túnel subterrâneo. No intervalo das lutas eles tinham um tratamento especial que envolvia grandes cuidados médicos e treinamento cuidadoso. No geral, eles não lutavam mais que três vezes ao ano. Viajavam em grupos conhecidos como famílias quando iam lutar em outras cidades. O treinador, conhecido como lanista(provavelmente derivado da palavra carniceiro), ia junto. A disciplina nas escolas era rigorosa, imperando a lei do chicote. A rigorosidade era tamanha, que alguns lutadores suicidavam-se ou revoltavam-se, o aprendizado ocorria por repetição, já que boa parte dos lutadores era estrangeira e poucos compreendiam o latim, a língua dos romanos. Na primeira fase de treinamentos eles aprendiam a lutar com as próprias mãos. Após esse treinamento inicial, os homens eram separados em grupos e iniciavam o treinamento com armas de madeira, depois substituídas por armas de metal, mas com um peso inferior ao das utilizadas em combate. Na última fase de treinamento, os lutadores utilizavam armas com o peso real, porém sem o corte. Mesmo sem o uso de armas de metal com corte, as contusões e ferimentos ocorriam e por isso, os gladiadores eram assistidos por bons médicos. Concluído o treinamento, o gladiador estava pronto para combater, normalmente duas ou três vezes ao ano.
Higiene e sanidade em Roma
Houve um aspecto em que os Romanos ultrapassaram todos os povos e deixaram uma marca única na história da medicina: as obras de higiene pública (aquedutos, balneários e esgotos ), que levaram a cabo e que ainda hoje provocam justificada admiração.
Alem da hidroterapia, praticada com banhos a diversas temperaturas ( no tepidarium, no caldarium e no frigidarium) e das curas de sudação, realizavam-se também unções e massagens. De lugares destinados à higiene e saúde pública, as termas passaram a servir sobretudo como lugares de passatempo e de recreio mas também de ociosidade e de depravação, de modo que acabaram por adquirir entre os próprios romanos uma reputação desfavorável.

Política do Pão e Circo
A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.


Paula Cristieli Ronan
Ana Flávia Alcantara
Angélica Souza
Larissa Hélen
Jaciara Felizardo

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Baixa Idade Média

 



O fim das invasões bárbaras na Europa, por volta do século X, trouxe certa paz ao continente. Do período que vai do século XI ao XV, denominada Baixa Idade Média, o sistema feudal de exploração de braços humanos entrou em decadência devido aos avanços no setor agrícola, como a invenção do moinho hidráulico, que facilitava a irrigação, e a atrelagem dos bois nas carroças, o que possibilitou viagens com mais carga e, consequentemente, aumento na produção.
Com as inovações tecnológicas no setor agrícola, as terras dos feudos passaram a ficar pequenas demais para uma população que só tendia a crescer. Os habitantes dessas áreas rurais queriam expandir o comércio e lucrar mais através da produtividade. A partir daí, os artesãos e comerciantes concentram-se próximos aos castelos, igrejas e mosteiros, desenvolvendo a atividade comercial. Essas pequenas concentrações deram origem aos primeiros burgos.
Neste mesmo período, houve uma denúncia de peregrinos europeus de que os muçulmanos do Oriente Médio maltratavam os cristãos. O papa Urbano II declarou guerra a estes religiosos no ano de 1095, enviando uma expedição de cavaleiros cristãos para libertar a denominada Terra Santa do Império Islâmico, situada no território da Palestina.
Foram organizadas um total de oito cruzadas entre os anos de 1095 e 1270, que envolveram desde pessoas simples e deserdados que não tinham direito às terras do feudo até reis, imperadores e cleros. Todos os combatentes tinham que se virar como podiam; muitos, inclusive, chegaram a ser massacrados brutalmente antes de chegarem ao destino.
Entretanto, as Cruzadas influenciaram para que o comércio dos burguesses aumentassem. Quando os cavaleiros dominavam territórios islâmicos, chegavam a saquear produtos valiosos como joias, tecidos e temperos e os comercializavam no caminho. As expedições fizeram com que os muçulmanos abandonassem o território próximo ao Mar Mediterrâneo, beneficiando os burgueses da Itália, principalmente das cidades de Gênova e Veneza. No norte da Europa, regiões como Hamburgo e Dantzig também prosperavam na atividade comercial, formando uma nova classe social que iniciou a dinamização econômica da Baixa Idade Média.
O desenvolvimento comercial fez com que os moradores do campo migrassem para as cidades, contribuindo para a queda do sistema feudal. Na tentativa de manter os empregados nas terras, os proprietários ofereciam melhores condições de vida e até mesmo a possibilidade de pagá-los mensalmente com um salário.
Nas cidades, a ascensão da atividade comercial formou uma nova engrenagem social, o chamado capitalismo. Novas atividades foram surgindo, como a profissão de cambista, que tinham conhecimento do valor real da moeda e os banqueiros, que ficavam incumbidos de guardar grandes quantias de dinheiro.


Bibliografia do Trabalho:
  • https://www.youtube.com/watch?v=1pkPfyWxrPs
  • Documentario sobre Bruxas: https://www.youtube.com/watch?v=3en4mcgj3_A
  • Documentario sobre Cruzadas: https://www.youtube.com/watch?v=GKjbTHnhn-M
  • http://historia-interactiva.blogspot.com.br/2009/02/as-doencas-na-idade-media.html
  • http://www.tocadodragao.com/medieval/a-idade-media/

Templários

Ricardo Coração de Leão



Castelo Medieval