Marina
Romano de Souza
Didática
da educação física 2
23/11/18
Neste livro o profissional encontra exemplos e táticas
de um modelo pedagógico pouco falado. Deste modo, é possível perceber que a
obra desconstrói conceitos da educação física que estão tão atrelados ao curso,
como por exemplo a esportização exacerbada das matérias vistas na faculdade,
assim como na pratica didática em escolas. Assim o profissional com esse livro
consegue enxergar um lado mais humano e pouco falado da educação física, com
seus diversos leques de possibilidades e de chances de inovação.
UNIDADE DIDÁTICA 5 – PRÁTICAS DIDÁTICAS PARA UM
“CONHECIMENTO DE SI” DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
Neste capitulo Elenor Kunz trata sobre toda a
complexidade acerca da educação da criança moderna. É citado sobre como uma melhor
formação será importante para um melhor desenvolvimento pessoal e nas suas
potencialidades e possibilidades para solidariedade a sociabilidade, a vida e o
amor e não apenas para êxito no mundo do trabalho.
Um outro ponto apontado é sobre o autoconhecimento ou
conhecimento de si, que principalmente na fase da criança se torna tão
importante. Deste modo, a educação física e seus profissionais se tornam
responsáveis a conduzir o levantamento na criança e no adolescente do “quem sou?”.
Assim o profissional deve inserir no aluno um sentimento de tentar persuadir e
ir atrás de experiencias, pois segundo Zur Lippe seria da vida para as vivências
e das vivências para as experiência.
Hoje em dia já é sabido que a tecnologia como um todo
afeta diretamente e indiretamente na vida das crianças e dos jovens. Logo, não
lhes é permitido dialogar como mundo fora das ideias e das racionalidades
preconcebidas já que o mundo já é colocado a sua disposição. Por isso, é
difícil ser diferente hoje em dia pois tudo já esta pronto e em nossas mãos
mesmo não procurando por isso, é um mundo superacelerado, ou seja ele é
treinado para a elaboração de informações na velocidade eletrônica, sem tempo
para refletir.
Os jogos e as brincadeiras possuem em comum com os
esportes a competição, por causa das vivencias de fracasso e de insucesso.
Esses momentos, trazem consequências para toda vida da criança. Deste modo o
docente deve levar em consideração de ensino não somente jogos competitivos e
que de alguma forma ou outra irão acarretar no fracasso de metade da turma,
assim brincadeiras com o cunho cooperativo devem ser implantadas. Alguns
exemplos de como isso deve ser feito serão apresentados, com:
1- Respiras
e descontrair: implementação de atividades e brincadeiras onde sempre se remete
a respiração. Esses exercícios são feitos com o objetivo de despertar a sensibilidade
para a melhor consciência de si e de sua autoimagem.
2- Música,
movimento e ritmo: a dança serve como uma forma de liberdade expressiva, onde os
movimentos não seguem uma orientação determinada.
3- Linguagem
e movimento: se trata de atividades que incorporam o lugar de fala do aluno. Assim,
todos devem ter oportunidade de falar e demonstra suas opiniões na sala.
4- Arte,
desenho e movimento: atividades de cunho artístico pode ser usadas para ampliar
o imaginário e a criatividade da criança, que são coisas importantes para a
atividade intelectual e corporal criativa.
5- Movimentos
e natureza: atividades feitas na natureza. Ajudam na conscientização e o
respeito com a natureza
UNIDADE DIDÁTICA 6- ESPORTE NA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA:
POSSIBILIDADES PARA SUA TRANSFORMAÇÃO DIDÁTICO-METODOLÓGICA
Neste capitulo o autor aborda o assunto de como o
esporte foi tão atrelado e envolvido com a própria educação física que hoje em
dia é ate confundido com a mesma. Deste modo, as consequências para o mundo
escolar se tornam diversas como por exemplo a tendência ao selecionamento, competitivismo
exacerbado etc. Assim, para uma melhora gradual na didática em escolas é
preciso mudar a fonte do problema, que seria a grade curricular da faculdades
de educação física compostas de matérias com o objetivo somente esportivo.
Logo, Daolio propõe três mudanças na estrutura
curricular. A primeira seria o “treino do olhar”, ou seja ampliar o olhar para
o fenômeno sociocultural do esporte; a segunda seria a produção de uma “pedagogia
dos esportes”, que seria ensinar o esporte com estratégicas didáticas de não
somente competição, mas de cooperação também: o terceiro seria a reorganização
das disciplinas.
Assim, devemos reconhecer o meio escolar como um meio em
que o produto de um saber encarnado, vivo, instituinte, aberto e movimentado.
Hoje em dia a educação física e integrada como um componente curricular
integrado só projeto político-pedagógico da escola. Exige-se um trato
pedagógico capaz de produzir uma cultura escolar de movimento que supere a
simples praticados conteúdos e os perceba como conhecimento gerado a partir de
vivências humanas.
UNIDADE DIDÁTICA7: EXERCITANDO CONHECIMENTOS E
PRÁTICAS SOBRE MEIO AMBIENTE A PARTIR DA PEDAGOGIA CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA
Neste capitulo, as vivencias de um novo modelo de didática
será apresentada. A natureza será implementada como forma de libertar o aluno
do espaço que sempre lhe foi dado como corriqueiro e excludente. Assim essa
dinâmica tem três objetivos:
1- Apresentar
o meio ambiente como tema necessário e possível de ser incluído no ensino
formal visualizando seu tratamento a partir da educação física no âmbito
escolar
2- Apresentar
estratégias de ações que envolvam mais o aluno
3- Anunciar
possibilidades alternativas e superadoras de nossas próprias experiencias
visualizando associação com outras disciplinas escolares.
Segundo Hernadez e Ventura, projetos de trabalho
consistem em forma de organizar o ensino e aprendizagem cuja função e favorecer
a criação de estratégias para o tratamento da informação e o estabelecimento de
relações entre diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses. Eles
podem se estruturar seguindo determinados eixos: a definição de conceitos, um
problema geral ou particular ou conjunto de perguntas inter-relacionadas, busca
questões que valham a pena ser tratadas superando os limites disciplinares.
UNIDADE DIDÁTICA 8: ESCLARECIMENTO E EMANCIPAÇÃO:
DESAFIOS DA DISCIPLINA PRÁTICA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
O debate em torno da formação profissional em educação
física passa necessariamente pelo entendimento dos papeis desempenhados pela
pratica de ensino nos cursos de graduação.
A disciplina de ensino de educação física tem sido
entendida de forma integradora , baseada em vivencias que pretendem permitir
aos acadêmicos compreender os problemas de formação do curso, de modo a
aproxima-los das realidades profissionais da área de educação física. Dessa
forma estrutura-se a disciplina a partir de deus diretrizes:
1- A
apropriação/produção/difusão de conhecimentos
2- As
relações entre teoria e pratico pedagógicas
Uma abordagem que se pretende dialeticamente pode ser
constituída pelo desenlaçar da teoria e da pratica como uma necessidade de compreensão
do singular e do universal, do concreto e do abstrato, do real e do imaginário
imanentes ao contexto onde se faz-se presente o agir pedagógico. Contudo,
faz-se necessário um retorno um confronto entre os aspectos do discurso e do
fazer da coerência e ou das imprecisões surgidas é que poderemos construir um
entendimento dos sujeitos/objetos analisados.
Marina como você acha que deve ser feita a interação meio ambiente/aluno? E se é possível realizar essas atividades em todas as escolas?
ResponderExcluirTrabalho muito bem feito, bem explicado. Parabéns!
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