https://docs.google.com/document/d/1NSUJt784ZvvjNmCqH8Wm9Y_KpNUkDpIwFrwaZFtnQiY/edit?usp=drivesdk
Este blog é um canal de comunicação de seus participantes e funciona como um laboratório de experimentação de atividades desenvolvidas na disciplina.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Resenha: Educação de Corpo Inteiro- Teoria e Prática da Educação Física
Livro: Educação de Corpo
Inteiro- Teoria e Prática da Educação Física
Autor: João Batista
Freire
Nome: Sabrina Eduarda
Parreira de Assis
Curso: Educação Física
Bacharelado
O livro fala da visão que a sociedade tem da imobilidade
como a única forma de aprender.
Faz crítica ao método de ensino, uma vez que, as crianças
correm, pulam, engatinham... se movimentam o tempo inteiro, e quando é colocada
na pré escola espera-se que ela fique quieta dentro de sala, sendo que o livro
considera as crianças como especialistas em brinquedos. “Sugiro que, a cada
início de ano letivo, por ocasião das matrículas, também o corpo das crianças
seja matriculado” (p. 9 e 10)
Fala do respeito que se deve ter as crianças, como crianças,
não projeto de adultos. Apenas crianças como ser do presente, viver o presente,
aprender. Fala de ensinar com amor, de ensinar com movimentos livres, que
possam sem modificados, com materiais fáceis de ser encontrados, seja manuais
ou reciclados. Sem uma padronização do movimento, uma vez que o movimento
depende de recursos biológicos, psicológicos e condições do meio que vive.
Mostra que apesar das escolas ignorarem os jogos, os jogos e
brinquedos são muito importantes, porque é o que vai garantir o interesse das
crianças. E a liberdade, imaginação e criatividade vão gerar o prazer que
estimula a criança a aprender. Fala sobre preservar a liberdade e a autonomia
das crianças para o êxito ou para corrigir seus erros, faz as crianças serem
mais atentas no que faz e isso gera uma compreensão.
O livro mostra também que a educação física na pré-escola
deve falar muito sobre o tempo, o espaço e a característica física dos objetos.
Para uma compreensão maior das coisas.
Logo, o livro entra no aspecto da educação física,
defendendo que a educação física deve ser dada como qualquer outra disciplina,
não uma disciplina auxiliar, mas sim uma disciplina integrada as outras. Não
deve ser o fim, mas sim o meio de tudo.
Que são vários métodos de avaliação, e que o mais correto
deve ser o método qualitativo, além de avaliar os métodos pedagógicos. Não deve
ser uma avaliação que a maioria não consegue fazer e nem uma avaliação que é
feita com facilidade, deve haver um pouco de dificuldade porque é o vai causar
o desequilíbrio, e quando houver o reequilíbrio, vai alcançar o
desenvolvimento.
Por fim, fala da educação física antes, por volta de 1971,
sobre as dificuldades em não se firmar como uma atividade imprescindível, sobre
os “preconceitos” e o prejuízo causado por isso. Fala com isso, o papel da educação
física de mudança.
Considerações finais:
É um livro bem interessante a ser lido, principalmente por
quem está cursando educação física, ainda mais no início. Ensina a lidar com as
pessoas de ser humano para ser humano, não apenas como um profissional que está
ali. Ensina a ter empatia, levar em consideração questões sociais, e amor pelo
que faz. Mostra que o amor pelo que faz é o melhor método de ensinar. Ensina a lidar com várias situações
diferentes. Ensina também a quebrar os estereótipos impostos na educação
física.
Mostra a desvalorização do curso, que nos faz pensar muito
também.
É um livro com bastante pontos positivos e negativos para
nossa futura profissão, vale muito a pena ler.
“Que os corpos não vá para a escola apenas para carregar a
mochila”
Aqui está o link para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=hPHGStbn3vA&t=1s
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
RESENHA DO LIVRO DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA 3 - FUTEBOL - ELENOR KUNZ (João Vitor Silva e Matheus Veiga)
ELENOR KUNZ
OS MOVIMENTOS RITMADOS NO FUTEBOL
Elenor Kunz
Cap.9
O ensino do futebol começou com movimentos sistematizados como chute, dominio, passe, drible, etc. Mas muitos alunos sentem grande dificuldade no aprendizado por não terem contato com o futebol desde cedo causando assim a falta de ritmo no memso.
E o fato de sempre terem aqueles que possuem maior habilidade com a bola deixam muitos alunos indispostos a aprenderem ou até mesmo praticarem o esporte. Elenor Kunz afirma que o futebol gera samba mas será que o samba gera futebol, eis a questão que ela debate no primeiro capitulo do livro.
A autora finaliza o capitulo aom as seguintes frases:
"O ritmo não é tema para assunto de esporte?" Por quê não?
"Sem ritmo não há futebol."
PARA ALÉM DA QUESTÃO TÉCNICA DO ENSINAR / APRENDER FUTEBOL: OUTRAS POSSIBILIDADES
Carlos A.H Julio César C.S
Un.10
Os autores começam o décimo capítulo com a passagem de Galenio: "A história do futebol é uma viagem do prazer ao dever. O jogo se tranformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores e isso se tornou um dos negócios mais lucrativos do planeta terra."
O futebol nas últimas décadas tornou-se tema de interrese de diversas áreas acemicas como a educação física, sociologia, antropologia também a história todas utilizam o futebol como forma de ensinar por ser um tema de grande interrese de ambas partes.
Desde o surgimento do futebol na sociedade Brasileira no inicio do século XX até o prosissionalismo muita coisa mudou quanto na sociedade quanto na forma de se ensinar o esporte, basta perceber o espetáculo que se transformou o jogo nas últimas décadas.
O ENSINO DO FUTEBOL NA ESCOLA
Priscila Gomes D.
Cap.11
Este capítulo aborda a inserção da mulher no ambiente esportivo e também algumas questões sobre o ensino do futebol na escola. No início do século XIX iniciou-se a participação feminina nas atividades esportivas bem descretamente. Mas só em 1900 nos Jogos Olímpicos de Paris que a mulher foi aceita em algumas modalidades.
A autora também traz para nós algumas informações sobre a realidade do ensino do futebol nas aulas de Educação física. Uma delas é que a pratic pode contribuir para a formaçoa de identidade de meninos e meninas quando se constituem em um agente socializador e que deve ser função do professor de Educação Física propocionar a todos os alunos a mesma oportunidade de prática e desenvolvimento de suas capacidades motoras
FUTEBOL CO-EDUCATIVO NA CONCEPÇÃO CRÍTICA EMANCIPATÓRIA
Ana Lúcia C.
Cap.12
CO-EDUCAÇÃO: A coeducação, também conhecida como educação mista ou ensino misto, é a designação dada aos modelos educativos em que, pelo menos do ponto de vista organizativo, não é tido em conta o sexo (género) do educando ou educanda na determinação do percurso escolar e académico.
Este capítulo aborda as possibilidades pedagógicas do futebol em um propósito co-educativo ou seja, discutir o futebol como possibilidade pedagógica.
Em um experiência de coeducação foi proposto para uma turma de meninas e meninos a prática do futebol, e notou-se que as garotas mal encostavam na bola, então foi feito um dialogo com os garotos para passarem a bola somente para elas, e essa regra foi adotada na partida. Houve uma pequena melhora, mas apenas os meninos marcavam gol, então foi feito outro dialogo para que só elas podesem marcar o gol, no fim o jogo ficou chato para os meninos, mas as meninas participaram diretamente da aula.
Foi concluido que as vezes para a participação de todos é necesário mudar algumas regras sem deixar o jogo enjoativo para um ou outro.
O FUTEBOL DA ESCOLA
Janaina A. Silva
Cap.13
Experiência em uma escola municipal de Florianópolis no periodo de março a junho de 1999, onde a escola estava em reforma e o ginásio foi usado para fazer salas improvisadas e a professora de Educação Física só tinha um corredo de 10x15m para 75 alunos dividirem.
Na primeira aula ela fez uma espécie de votaççao para ver qual esporte os alunos preferiam praticar, o escolhido foi o futebol, mas como não tinha espaço adequado ela saiu para procurar um espaço para a prática. Conseguiram apenas um campinho de terra mas que foi bem usado por todos.
No começo houve muito desentendimento dos meninos com as meninas por a maioria não terem habilidade e canelarem muito, mas no desenrolar das aulas deu tudo certo porque a professora impôs novas regras para que todos participasem igualmente das aulas e ninguém fosse excluido.
Concluiu-se que o processo nõa foi redondinho, havia ressistência por parte dos alunos e o espaço não era adqueado para a prática.
BY: João Vitor Silva e Matheus Veiga
Resenha do Livro: Abordagens Socioculturais em Educação Física
Aluna: Brenda Dara
Abordagens Socioculturais em Educação Física
O livro é uma obra interessante sobre o tempo
livre, lazer, infância, lúdico, capoeira, dança, ginástica, deficiência,
formação e avaliação que valoriza o contexto da intervenção a partir da
interlocução com as ciências humanas e sociais. É referência necessária e atual
ao debate sobre o campo sociocultural da Educação Física.
A
educação física tem papel importante na formação global da personalidade da
criança e do adolescente, assegurando-lhes autonomia individual e sua
integração no meio social. Utiliza como meio no processo educacional várias
possibilidades como os exercícios físicos, os jogos e os desportos, cuja
finalidade é de contribuir para adaptação biológica e social do individuo.
Na abordagem sociocultural o
educando pode se torna educador e vice versa ,havendo uma participação para
chegar numa ideia da própria existência no ambiente que se vive, uma concepção
da sociedade em que participa , gerando no aluno o sentimento de liberdade e
com força de expressão diante da sua cultura, de sua sociedade.
A educação
física tem compromissos com as grandes questões contemporâneas da humanidade
como a inclusão social, o atendimento a pessoas com deficiência, a promoção do
fair play, da paz, da excelência, dos cuidados com o meio ambiente. Em termos
históricos, é possível que se proceda a afirmação de que as pessoas com
deficiência eram excluídas da sociedade, sendo mesmo marginalizadas.
É
importante que se considere que o objetivo da educação física escolar é
contribuir na formação geral dos estudantes através do desenvolvimento de
cultura das capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais, visando à
aquisição do hábito da prática regular de atividades físicas como componente
fundamental da educação para uma vida saudável. Portanto, a disciplina é um
caminho privilegiado da educação, pelas suas possibilidades de desenvolver a
dimensão motora e afetiva das crianças e adolescentes, conjuntamente com os
domínios cognitivos e sociais, e por tratar de um dos preciosos recursos
humanos, que é o corpo.
Na abordagem sociocultural a
relação entre o professor e o aluno deve ser horizontal, ou seja, o professor
deve levar em conta o conhecimento do aluno, uma vez que ambos fazem parte do
ato de conhecimento interagindo, educador e educando. O educador deve
direcionar o conhecimento do sujeito de maneira que torne um aluno crítico ao
meio em que ele vive. A escola deve ser um local onde o professor e o aluno
possam se desenvolver sem se prender as normas já existentes. A abordagem
sociocultural deve fazer com que o aluno através da mediação do educador, possa
ser crítico em relação ao espaço/meio onde ele está, questionando aspectos da
sua sociedade e produtor de transformações culturais.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
RESENHA DO LIVRO: A SOCIOLOGIA DO CORPO
A
Sociologia do Corpo
Capitulo
I- Corpo e Sociologia
Primeiramente Le Breton
define a sociologia do corpo como um capitulo da sociologia, que é destinado
para a compreensão da corporeidade humana enquanto fenômeno social e corporal.
Três maneiras são descritas
para encarar o tema: uma sociologia implícita do corpo, uma sociologia em
pontilhado e uma sociologia do corpo.
·
Sociologia implícita: nela a corporeidade
humana é vista através de ângulos de analise mutuamente contraditórios.
Incidências sociais sobre o corpo, o homem é produto do corpo.
·
Sociologia em pontilhado: contribuições
sociológicas, na qual o homem não é produto do corpo, ele mesmo em interação a
ao meio e a sociedade em que está inserido se torna o que é.
Capitulo
II- Sobre algumas ambiguidades
Ocorre a indagação sobre as
ambiguidades dos discursos sociológicos sobre o corpo; perguntando-se: de que
corpo se está falando? Le Breton diz que o corpo não é um fetiche, omitindo o
homem, sendo imprescindível referir-se ao autor que o porta. O argumento
central reforça a imersão da corporeidade no imaginário, nas representações e
condutas que variam segundo as diferentes sociedades.
Capitulo
III- Dados Epistemológicos
Para definir o corpo de que
se fala, dos pontos de vista sociológico e antropológico, distancia da ideia de
ser ele atributo da pessoa, um pertencimento da identidade em recusa a
ideologia individualista. O autor abraça a ideia da realidade construída do
corpo, com múltiplas significações culturalmente operantes e associadas aos autores, vistos
como corporeidade.
Capitulo
IV- Campos de pesquisas: logicas sociais e culturais do corpo
Ao detalhar as investigações
das logicas sociais e culturais do corpo, o autor parte de Mauss, sobre as
técnicas corporais e as expressões dos sentimentos, emoções e da dor. Le Breton
acrescenta contemporâneos que estudaram assuntos como: mecanismo, os
especialistas das técnicas corporais circenses, desportivas, artesanais,
gestualidade, as etiquetas corporais e infrações as regras, as percepções
sensoriais, as inscrições corporais e as traduções físicas da enfermidade.
Capitulo
V- Campos de pesquisas 2: Imaginários
sociais do corpo
O corpo como universo da
representação dos valores e do imaginário social, diferenciado este capitulo
dos demais, distinguindo esta abordagem dos enfoques biológicos e
sóciobiológicos, percorrendo-se estudos antropológicos e contemporâneos sobre sexualidade, o uso do corpo, o corpo
como suporte de valores e o corpo incapacitado. Le Breton enfoca os estudos
sobre o corpo como reflexo do social-coletivo; suporte das relações de poder e
de controle social; das apresentações das aparências corporais; da
modernidades; do estigma; do gosto pelo risco e pela aventura; o envelhecimento
do corpo e o imaginário do descartável ou das mudanças imprimidas ao corpo
pelas tecnologias da mídia.
Capitulo
VI- Campos de pesquisas 3: O corpo no espelho do social
O corpo também é preso no
espelho do social, objeto concreto do investimento coletivo, suporte de ações e
de significados, motivo de reunião e de distinção pelas práticas e discursos
que suscita.
Capitulo
VII- Estatuto da sociologia do corpo
Le Breton reafirma a
pertinência da corporeidade, a amplitude das pesquisas sociológicas e
antropológicas no assunto, onde o pesquisador, como um verdadeiro artesão
prudente e competente, é desafiado a cruzar saberes, diante de sua
complexidade.
A sociologia aplicada ao
corpo, segundo o autor, deve produzir muitas investigações significativas, cuja
agenda inclui, dentre os vários itens: o inventario e a comparação das
diferentes modalidades corporais, significações, representações e valores nos
distintos grupos sociais; as mudanças de atitudes frente ao corpo em certas
enfermidades, assim como as intervenções das novas tecnologias médicas sobre o
corpo. A sociologia do corpo refere-se ao “enraizamento físico do autor no
universo social e cultura”. Não naturalizando o corpo.
domingo, 9 de dezembro de 2018
Resenha do livro: Pesquisas sobre o corpo: ciências humanas e educação
Nome: Eviane de Fátima Felizardo
Pesquisas sobre o corpo
ciências humanas e educação
Autora: Carmem Lucia Soares
Obra: Pesquisas sobre o corpo: Ciências humanas e educação
Editora: Autores Associados
Publicação: Campinas, São Paulo:
FAPESP,2007
O livro nasceu de um Colóquio Internacional de Pesquisa que foi realizado pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no ano de 20116. O livro conta com um riquíssimo referencial teórico de textos, desde o prefácio até o seu término.
De acordo com o passar dos capítulos, podemos notar que os autores citam acontecimentos do nosso cotidiano, o que leva o leitor a refletir sobre os assuntos discutidos.
No primeiro capítulo (página 1 a 21)
“A carne e o verbo”, Jacques Gleyse apresenta discussões com relação a acontecimentos que questionam as relações do verbo e da carne. Ela cita vários textos e até mesmo uma passagem bíblica tentando assim expor sua opinião, para que possamos compreender melhor a influência de um sobre o outro.
No segundo capítulo (página 23 a 47)
“La matriz disciplinar de La educacíon física , Angela Aisenstein expõe a estratégia metodológica e quais foram os resultados de um processo de descrição do código disciplinar da educação física escolar na Argentina. Foi colocada à prova sua eficiência como formação discursiva no decorrer dos anos.
No terceiro capítulo (página 49 a 65)
“Cultura do narcisismo, política e cuidado de si”, Margareth Rago analisa profundamente a cultura do narcisismo, mostrando assim, que o narcisista perde a capacidade de sair de dentro de si mesmo. Para a personalidade narcisista, o mundo público é visto como um espelho.
No quarto capítulo (página 67 a 80)
“Uma história do corpo”, Denise Bernuzzi de Sant’Ana traz a discussão de que a impressão de que o corpo padece e reina, como nunca antes ganhou força junto com várias receitas exibidas pela televisão, co o intuito de modificar o estado físico de milhares de pessoas.
Por isso a realização de uma história do corpo envolve reconhecer sua presença midiática massiva, assim como os vários estilos de vida não limitados pelos extremos que a moda valoriza ou exclui.
Nesse universo voltado à distinção corporal, a contemplação pela própria aparência foi estimulada pela fotografia, e foi incentivada também, pelo mercado da moda. Sendo assim, as roupas já não serviam apenas para um destaque social, mas também como uma forma de demonstrar sentimentos e personalidades.
No quinto capítulo (página 81 a 99)
“Epistemologias do corpo” “a filosofia e a arte como atos de significado”, Terezinha Petrúcia da Nóbrega, apresenta em suas pesquisas que para conhecer o corpo, não basta dividi-lo em partes ou funções, mesmo reconhecendo a contribuição que as diferentes especializações trouxeram para tal compreensão.
O corpo está envolvido por uma atmosfera poética que é melhor compreendida pela metáfora da obra de arte que diz respeito à configuração poética do corpo destaca a procura por novas formas de compreender o jundo indo além do racionalismo.
São várias imagens sobre o corpo. Na pintura encontramos várias possibilidades de expressão do corpo e de significação do conhecimento.
No sexto capítulo (página 101 a 116)
“Lições de anatomia” “geografia do olhar”, Carmem Soares e Vinicius Terra Observam que se repararmos com atenção os corpos na história, podemos aprender pelos vestígios deixados pelo modo de sentar,amar, nascer, adoecer e morrer.
Lugar sensível e delicado, o corpo faz emergir de si próprio a história humana, com seus receios, medos e múltiplas produções técnicas.
Podemos pensar então que o corpo é o lugar onde vemos a exuberância da vida mas também os horrores da morte.
A anatomia possui um papel determinante no conjunto de saberes que formam uma concepção de corpo; ele transforma o corpo humano em objeto de conhecimento que se dispões à ciência. A anatomia é como um “olho mágico” capaz de nomear e tornar visíveis órgãos debaixo da pele. Ela torna mais preciso os desenhos do interior do corpo criando uma objetividade no olhar.
No sétimo capítulo (página 117 a 138)
“Renovação historiográfica na educação física brasileira”, Marcus Aurélio Taborda de Oliveira destaca como é inegável o aumento da produção em história da educação física hoje no Brasil. Seja a produção pelos programas de pós graduação em educação física, história ou ciências sociais.
O que deve-se reconhecer, é que hoje há um conjunto de pesquisadores que se dedicam à história da educação física. Porém um dos problemas notados é a imprecisão, por outro lado pode-se entender também que a educação do corpo transcende as disciplinas escolares, configurando um elemento essencial do currículo em uma perspectiva ampliada.
No oitavo capítulo (página 139 a 157)
“o diálogo das ciências humanas e das ciências da vida na educação física na França” “análises e perspectivas”, Jacques Gleyse relata que o interesse por este campo nos permite falar de sua complexidade do fato de ele ter se tornado um lugar onde as publicações aumentaram exponencialmente nas últimas duas décadas do século XX em várias partes do mundo a ciência na área da educação física trouxe um grande desenvolvimento como por exemplo: fisiologia, mecânica e anatomia, que permitiram a descrição e classificação dos órgãos destacando também a descrição dos órgãos com relação à função e ao movimento corporal.
Análise
Os textos desse livro estão interligados ou seja, é como se um complementasse o outro.
As pesquisas foram bem aprofundadas e abrangeram diversos campos referentes aos temas.
Os autores colocam o corpo como o objetivo principal referente às análises tanto históricas quanto por parte da ciência que fazem uma analogia bem a fundo.
A educação física está representada não somente como um estudo do corpo, mas também evidencia a parte intelectual.
Link para o vídeo da análise do livro: https://www.youtube.com/watch?v=BlZwJex9p3I&feature=youtu.be
Nome: Eviane de Fátima Felizardo
Pesquisas sobre o corpo
ciências humanas e educação
Autora: Carmem Lucia Soares
Obra: Pesquisas sobre o corpo: Ciências humanas e educação
Editora: Autores Associados
Publicação: Campinas, São Paulo:
FAPESP,2007
O livro nasceu de um Colóquio Internacional de Pesquisa que foi realizado pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no ano de 20116. O livro conta com um riquíssimo referencial teórico de textos, desde o prefácio até o seu término.
De acordo com o passar dos capítulos, podemos notar que os autores citam acontecimentos do nosso cotidiano, o que leva o leitor a refletir sobre os assuntos discutidos.
No primeiro capítulo (página 1 a 21)
“A carne e o verbo”, Jacques Gleyse apresenta discussões com relação a acontecimentos que questionam as relações do verbo e da carne. Ela cita vários textos e até mesmo uma passagem bíblica tentando assim expor sua opinião, para que possamos compreender melhor a influência de um sobre o outro.
No segundo capítulo (página 23 a 47)
“La matriz disciplinar de La educacíon física , Angela Aisenstein expõe a estratégia metodológica e quais foram os resultados de um processo de descrição do código disciplinar da educação física escolar na Argentina. Foi colocada à prova sua eficiência como formação discursiva no decorrer dos anos.
No terceiro capítulo (página 49 a 65)
“Cultura do narcisismo, política e cuidado de si”, Margareth Rago analisa profundamente a cultura do narcisismo, mostrando assim, que o narcisista perde a capacidade de sair de dentro de si mesmo. Para a personalidade narcisista, o mundo público é visto como um espelho.
No quarto capítulo (página 67 a 80)
“Uma história do corpo”, Denise Bernuzzi de Sant’Ana traz a discussão de que a impressão de que o corpo padece e reina, como nunca antes ganhou força junto com várias receitas exibidas pela televisão, co o intuito de modificar o estado físico de milhares de pessoas.
Por isso a realização de uma história do corpo envolve reconhecer sua presença midiática massiva, assim como os vários estilos de vida não limitados pelos extremos que a moda valoriza ou exclui.
Nesse universo voltado à distinção corporal, a contemplação pela própria aparência foi estimulada pela fotografia, e foi incentivada também, pelo mercado da moda. Sendo assim, as roupas já não serviam apenas para um destaque social, mas também como uma forma de demonstrar sentimentos e personalidades.
No quinto capítulo (página 81 a 99)
“Epistemologias do corpo” “a filosofia e a arte como atos de significado”, Terezinha Petrúcia da Nóbrega, apresenta em suas pesquisas que para conhecer o corpo, não basta dividi-lo em partes ou funções, mesmo reconhecendo a contribuição que as diferentes especializações trouxeram para tal compreensão.
O corpo está envolvido por uma atmosfera poética que é melhor compreendida pela metáfora da obra de arte que diz respeito à configuração poética do corpo destaca a procura por novas formas de compreender o jundo indo além do racionalismo.
São várias imagens sobre o corpo. Na pintura encontramos várias possibilidades de expressão do corpo e de significação do conhecimento.
No sexto capítulo (página 101 a 116)
“Lições de anatomia” “geografia do olhar”, Carmem Soares e Vinicius Terra Observam que se repararmos com atenção os corpos na história, podemos aprender pelos vestígios deixados pelo modo de sentar,amar, nascer, adoecer e morrer.
Lugar sensível e delicado, o corpo faz emergir de si próprio a história humana, com seus receios, medos e múltiplas produções técnicas.
Podemos pensar então que o corpo é o lugar onde vemos a exuberância da vida mas também os horrores da morte.
A anatomia possui um papel determinante no conjunto de saberes que formam uma concepção de corpo; ele transforma o corpo humano em objeto de conhecimento que se dispões à ciência. A anatomia é como um “olho mágico” capaz de nomear e tornar visíveis órgãos debaixo da pele. Ela torna mais preciso os desenhos do interior do corpo criando uma objetividade no olhar.
No sétimo capítulo (página 117 a 138)
“Renovação historiográfica na educação física brasileira”, Marcus Aurélio Taborda de Oliveira destaca como é inegável o aumento da produção em história da educação física hoje no Brasil. Seja a produção pelos programas de pós graduação em educação física, história ou ciências sociais.
O que deve-se reconhecer, é que hoje há um conjunto de pesquisadores que se dedicam à história da educação física. Porém um dos problemas notados é a imprecisão, por outro lado pode-se entender também que a educação do corpo transcende as disciplinas escolares, configurando um elemento essencial do currículo em uma perspectiva ampliada.
No oitavo capítulo (página 139 a 157)
“o diálogo das ciências humanas e das ciências da vida na educação física na França” “análises e perspectivas”, Jacques Gleyse relata que o interesse por este campo nos permite falar de sua complexidade do fato de ele ter se tornado um lugar onde as publicações aumentaram exponencialmente nas últimas duas décadas do século XX em várias partes do mundo a ciência na área da educação física trouxe um grande desenvolvimento como por exemplo: fisiologia, mecânica e anatomia, que permitiram a descrição e classificação dos órgãos destacando também a descrição dos órgãos com relação à função e ao movimento corporal.
Análise
Os textos desse livro estão interligados ou seja, é como se um complementasse o outro.
As pesquisas foram bem aprofundadas e abrangeram diversos campos referentes aos temas.
Os autores colocam o corpo como o objetivo principal referente às análises tanto históricas quanto por parte da ciência que fazem uma analogia bem a fundo.
A educação física está representada não somente como um estudo do corpo, mas também evidencia a parte intelectual.
Link para o vídeo da análise do livro: https://www.youtube.com/watch?v=BlZwJex9p3I&feature=youtu.be
sábado, 8 de dezembro de 2018
Resenha Critica Fome de bola cinema e futebol no Brasil
NOME: André Luiz dos Santos
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Biblioteca da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo;Fome de bola : cinema e futebol no Brasil / por Luiz Zanin Oricchio. – São Paulo : Imprensa Oficial do Estado, 2006. 488p. : il.
O livro, fome de bola: cinema e futebol no Brasil fala sobre o início da paixão dos brasileiros pelo futebol e sua relação com o cinema nacional da época, conta como o futebol oficialmente chegou ao Brasil e sua evolução ao longo dos anos, o autor utiliza em sua escrita uma imensidão de detalhes sobre o começo dessas duas formas de entretenimento daquele tempo, além de dar um valor tanto político quanto social sobre tal, o autor também reuni entrevistas com grandes diretores, como Luiz Carlos Barreto e João Moreira Salles, e também com o futebolista considerado por muitos o maior de todos os tempos Pelé. Os capítulos do livro são resumidamente separados em primeiro e segundo tempo, referente a uma partida de futebol. Acreditava-se naquela época que o cinema e o futebol se uniriam rapidamente, mas essa união de forças veio a acontecer tardiamente,segundo pesquisadores o primeiro longa-metragem sobre o futebol só veio em 1931 , com o filme Campeão de Futebol. O livro mostra ao longo das décadas o caminho percorrido pelo futebol no Brasil evidenciando craques brasileiros como: Leônidas, Garrincha e Pelé, e também todos os jogos do Brasil em campeonatos mundiais. Do outro lado mostra também a evolução do cinema nacional junto ao futebol como as tomadas de câmera junto aos pés dos jogadores em câmera lenta (slow motion), os enquadramentos caprichados e tudo que a tecnologia da época tinha a oferecer. O autor Luiz Zanin realizou na segunda parte do livro entrevistas com vários diretores e cineastas tais como Oswaldo caldeira, Djalma Limongi Batista, Ugo Giorgetti, Maurice Capovilla, dentre outros. O livro de Luiz Zanin, é rico em informações e detalhes, um prato cheio pra quem é apaixonado por futebol, e também por cinema , mostra todo o caminho, seus altos e baixos e toda a emoção que a industria cinematográfica e do mundo futebolístico tinha a oferecer naqueles tempos. Não precisa de muito dinheiro pra quem quer adquirir um exemplar, pois também é possível baixá-lo na internet. Luiz Zanin não é apenas um dos críticos de cinema mais famosos e respeitados do Brasil(atualmente no jornal O estado de São Paulo) e autor de diversos livros(entre eles, a biografia do diretor Guilherme de Almeida Prado , da coleção Aplauso).É também um apaixonado por futebol, um torcedor confesso, o que o fez colunista esportivo também no Estadão.
VÍDEO SOBRE A RESENHA DO LIVRO:
https://www.youtube.com/watch?v=6dlyln1u-U4&t=11s
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Considerações sobre o livro "Educação Física Cultural: inspiração e prática pedagógica"
Encaminho link para visualização da apresentação do livro "Educação Física Cultural: inspiração e prática pedagógica", de Marcos Garcia Neira:
https://drive.google.com/file/d/1rKeOrjFkLihL15rg7N97z-vuR_EY1Sdr/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1rKeOrjFkLihL15rg7N97z-vuR_EY1Sdr/view?usp=sharing
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Resenha do Livro Didática da Educação Física 1
Aluno(a): Maria Karina Rodrigues Ribeiro
Disciplina: Estudos socioculturais da educação física, esporte e lazer.
Prof.:Dr. Marcio Norberto Farias
Didática da Educação Física 1
Atletismo:
É um pequeno curso que inclui um trabalho de professor e aluno, onde mostram a modalidade e aprendem uma pedagogia do atletismo. Visa transformação física e também pessoal, assim não há competição, mas aprendizagem. Mostra que o professor de educação física de escolas públicas têm uma enorme parcela de culpa na falta de interesse e na dificuldade de aprendizado da modalidade, por ficar parado em suas aulas. Os professores demonstram um plano de aula para crianças de 6ª série que irão seguir por 2 meses.
Capoeira:
Não é muito aceita pela sociedade, por preconceito, a pouco tem sido inclusa no contexto escolar. A capoeira vem de uma cultura afro brasileira e existem diversas maneiras de mostrá-la, alguns autores mostram como confronto entre negros e outros como resistência aos que os comandavam. No contexto mostram a capoeira hoje mais socializada, com a divulgação de onde ocorre, mostra como incluir esta modalidade nas escolas, a prática trás mais maturidade, ensina a ter respeito e não atacar a quem não tem defesa.
Dança na Escola: a criação e a coeducação em pauta:
A dança vem com o propósito de demonstrar diferentes formas de se expressar praticando a modalidade. Sendo inclusa na escola, com seus fundamentos de que é uma prática onde contém os sexos feminino e masculino juntos sem malícia. Mostra o modo de socialização por meio de expressão e gestos, transformando os que praticam em seres mais autônomos. Na educação física é muito difícil ter a atenção dos alunos do sexo masculino na dança, pois eles pensam ser algo feminino. Por este motivo é difícil incluí-la no contexto escolar.
Concepção de Aulas Abertas:
A metodologia da educação física na escola ensina os princípios básicos de cada esporte e aproveita as características dos alunos. Há grande interação da universidade com a comunidade, pois trazem projetos de iniciação de esportes para crianças carentes, é importante por ter objetivo de ajudar a todos com o conhecimento obtido lá dentro mesmo. É necessário que o professor de educação física use menos aulas programadas com o mesmo tema e seja mais dinâmico para que seus alunos se interessem mais. Mudando pequenas regras em cada modalidade durante a prática na aula para dificultar e deixar mais interessante.
A obra é indicada a profissionais da educação física para que sejam mais dinâmicos em suas aulas, contendo em si experiências que podem ajudar. Se destina também a graduandos, universitário para se se aprofundarem nos estudos e que tenham uma ideia de como serão as aulas ministradas por eles. O texto em importante para que sejam expostas melhores formas de trabalho em suas aulas.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Resenha do Livro: História da Educação Física e do Esporte no Brasil – Panorama e Perspectivas.
Capitulo I Reflexões
sobre o estudo da educação fisica e do esporte Brasil
O capitulo relata a falta de estudos especificos
sobre a historia da educaçã fisica no Brasil, onde em outros paises a historia
do esporte e da educação fisica tem um grande espaço nos meios academicos.
Colocando em evidencia a diferença entre a historia da educação fisica e a
historia do esporte. Que é dividida em tres partes, sendo elas a a primeira a
fase embrionaria, onde a produção nacional de obras era muito escaça e era
notado uma utilização de obras estrangeiras. Ja a segunda fase foi marcada pelo
inicio da produção, de estudos historicos da educação fisica no Brasil e a
terceira fase marcada pela busca do
redimensionamento dos estudos desenvolvendos até então, buscando torna-las
menos confusas e incompletas.
Capitulo II
Levantamento de fontes para a historia do esporte da educação fisica e do
esporte no Brasil
Não existe historia sem fontes e esse
capitulo, discute axatamente isso, quais serão as fontes para a construção de
estudos sobre a educação fisica no Brasil. Mais as fontes não necessariamente
algo escrito, como documentos, também podem partir de de qualquer vestigio ou
fato que contam de alguma forma a historia.
Capitulo III Arte
popular e novas possibilidades de estudo da historia da educação fisica e do
esporte
Na formação de professores de educação
fisica e estudo da historia da educação fisica se dá quase que exclusivamente
com livros, mais tambem temos a arte como possibilidade, onde a analise de
obras artisticas podem fornecer, alguma visão popular do esporte nessa em
determinada época.
Capitulo IV Alberto
Latorre de Faria: 90 anos de vida (Biografias
e o estudo da história da educação fisica no Brasil)
Nesse capitulo tem-se a biografia Alberto
Latorre de Faria, que foi lutador de boxe e militar, e teve participação nos
primeiros momentos da sistematização mais efetiva da educação fisica no Brasil,
e foi professor do curso de emergencia de 1929 e escreveu um dos primeiros
livros brasileiros de defesa pessoal. Tambem foi professor e fundador da Escola
Nacional de Educão Fisíca. Uma figura muito importante para a educão fisica no Brasil.
Capitulo V O esporte na
imprensa e a publicidade esportiva no Rio de Janeiro do século XIX
Entre as linhas da pesquisa , tem se uma
preocupação em estudar os primórdios da imprensa esportiva no Brasil, que teve
o seu inicio por fins lucrativos, com base em publicidade, onde conforme o
esporte foi crescendo foi ganhando cada vez mais espaço nos veiculos de
comunicação. Com o cenario altamente propicio não demorou muito para a surgirem
jornais e revistas exclusivos para o esporte.
Considerações finais
Tem-se um
grande questionamento sobre como estudo da história da educação física pode
construir na graduação de novos profissionais de novos profissionais da área,
tendo como base um possível falta de afinidade dos estudantes com ciências
humanas/sociais onde o ensino da história tem como foco somente conteúdos
clássicos, onde a abordagem se mostra muito superficial, tendo em vista que a
história da educação física tem diversos fatos de extrema importância para uma
boa formação acadêmica.
A história
da educação física no brasil é de grande utilidade, para compreender os espaços
e a forma como são usados, onde os acontecimentos históricos servem de base
para legitimar e explicar o nosso presente. Onde se encontra uma vasta área a
ser explorada diante de iniciações, onde será dada a devida importância aos
fatos históricos.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
RESENHA DO LIVRO: FUTEBOL, CARNAVAL E CAPOEIRA: entre as gingas do corpo brasileiro
Aluno: Leonardo de souza Pepe Luz
O livro escrito por Heloísa Turini Bruhns (Doutora em Filosofia e História da educação na Unicamp), visa praticar uma análise sócio-histórica das três manifestações culturais Futebol, Carnaval e Capoeira. Bruhns defende a ideia que elas são extremamente brasileiras, fazendo uma investigação a fundo de tais. No primeiro capítulo, possui um grande embasamento teórico que regem o trabalho (extraídos das obras de Marilena Chauí e Roberto Da Matta), e um desenvolvimento histórico sobre o futebol, o carnaval e a capoeira. Em seguida, capítulos específicos sobre cada assunto: o segundo aborda-se capoeira, o terceiro futebol, enquanto o quarto é dedicado o carnaval e suas principais formas de organização. Heloísa cita momentos distintos da existência de cada um desses âmbitos e acaba focando nas atualidades, abordando aspectos como classes sociais, importância histórica e gênero. No quinto capítulo, ela faz junções entre Futebol, Capoeira e Carnaval. Além de fomentar um estudo entre familiaridades com a religião, em vários aspectos. Visualizando o valor que tais manifestações apresentam na cultura brasileira e o quanto se encontram na mesma direção. Na Prerrogativa afirmada, é possível a presença de elementos comuns a todas as manifestações, como por exemplo a questão da “ginga” e a do “malandro”, visada tanto na Carnaval, na Capoeira e no Futebol. Elementos se fazem presentes no cotidiano da sociedade do Brasil.
O livro escrito por Heloísa Turini Bruhns (Doutora em Filosofia e História da educação na Unicamp), visa praticar uma análise sócio-histórica das três manifestações culturais Futebol, Carnaval e Capoeira. Bruhns defende a ideia que elas são extremamente brasileiras, fazendo uma investigação a fundo de tais. No primeiro capítulo, possui um grande embasamento teórico que regem o trabalho (extraídos das obras de Marilena Chauí e Roberto Da Matta), e um desenvolvimento histórico sobre o futebol, o carnaval e a capoeira. Em seguida, capítulos específicos sobre cada assunto: o segundo aborda-se capoeira, o terceiro futebol, enquanto o quarto é dedicado o carnaval e suas principais formas de organização. Heloísa cita momentos distintos da existência de cada um desses âmbitos e acaba focando nas atualidades, abordando aspectos como classes sociais, importância histórica e gênero. No quinto capítulo, ela faz junções entre Futebol, Capoeira e Carnaval. Além de fomentar um estudo entre familiaridades com a religião, em vários aspectos. Visualizando o valor que tais manifestações apresentam na cultura brasileira e o quanto se encontram na mesma direção. Na Prerrogativa afirmada, é possível a presença de elementos comuns a todas as manifestações, como por exemplo a questão da “ginga” e a do “malandro”, visada tanto na Carnaval, na Capoeira e no Futebol. Elementos se fazem presentes no cotidiano da sociedade do Brasil.
A CAPOEIRA NO LIVRO
A autora aborda o tema Capoeira destacando cinco períodos, os dois primeiros me chamaram mais a atenção. No primeiro período retrata a criminalização, desde a origem e até mesmo da capoeira como movimento urbano no Rio de Janeiro, por volta do início do século XIX. Ela faz uma síntese da grande marginalização sofrida na época, para que o movimento afastar-se das ruas e não ganhasse força. Pois era e ainda é uma grande representatividade da cultura negra escrava, movimento de luta social e busca de indentidade. O segundo período é relacionado a legalização, que teve uma grande contribuição do movimento higienista. Que quem estudava ou trabalhava poderia PRATICAR, movimento voltado na Bahia. Eles buscavam o apoio da burguesia da época, duas referências muito fortes que eram o Mestre Bimba e o Mestre Pastinha.
O FUTEBOL
No início o futebol tinha um caráter burguês, de origem inglesa ele era praticado somente pela elite branca. Charles Miller o considerado “pai” do futebol brasileiro, foi o percussor do esporte no pais. A segunda fase foi a amadora onde o futebol se espalhou por toda a extensão brasileira, onde a classe operaria foi aceita e é até hoje o esporte mais praticado e mais amado do Brasil.
O CARNAVAL
O Carnaval foi dividido em cinco períodos, e o primeiro foi o famoso carnaval de rua que acontecia nas grandes cidades. O segundo chamado de grande carnaval, que seria um carnaval mais amplo com as brincadeiras e grandes folias. O terceiro que seria o carnaval da burguesia, o baile de máscaras de origem europeia. O quarto carnaval popular, que foi a volta do carnaval de rua e suas brincadeiras. O último período é o carnaval espetáculo, sendo o carnaval moderno com escolas de samba e blocos festivos.
Resenha sobre o livro A capoeira e os mestres - Ilnete Porpino de Paiva
Capoeira
A capoeira é vista como uma adoração a deuses através de danças, sua origem ainda é uma grande duvida para os historiadores e praticantes deste ritual, alguns destes como, por exemplo, Reis, 1993; Vieira, 1990; Soares, 1994; e Pires, 1996 defendem a ideologia de que ela foi ‘’criada’’ no Brasil, por negros bantos, os quais são naturais de Angola, pois entre os séculos XVI e XIX milhões de negros escravizados vieram para o Brasil com o intuito de alimentar o sistema colonial da época.
Independente do país, esses africanos ao chegar a terras desconhecidas não deixavam de lado sua cultura, e assim recriavam seus traços, suas marcas e culturas, pois ao realizarem esse ato estava dando sentido a nova realidade que estava sujeita.
Sendo assim, a capoeira se agrega como uma mistura de danças, lutas e instrumentos musicais de diferentes culturas africanas, de acordo com a afirmação de Nestor Capoeira (1981) o qual relatou em sua obra: ‘’O pequeno manual do jogador de capoeira’’. Onde afirma que o Brasil foi o ‘’palco’’ de onde se originou a capoeira
Existem classificações de capoeira, as quais devem ser ressaltadas, como por exemplo: A Capoeira, a Capoeira Angola, a Capoeira Regional. Alem de explicações e ensinamentos sobre os movimentos, também são inseridas durante as aulas de capoeira; explicações sobre as classificações mencionadas anteriormente.
A Capoeira Angola é associada À capoeira tradicional, pelo fato de acreditar que se originou da África
O Mestre Bimba foi quem criou a capoeira tradicional, a qual se denominava Luta Regional Baiana, e um de seus objetivos eram desenvolver uma capoeira voltada a agilidade e direcionada, essencialmente na área do combate. E por essa razão, algumas técnicas de luta foram agregadas a ela, como por exemplo: o jiu-jítsu, boxe e o batuque. O Mestre Bimba também foi responsável por criar uma estratégia de ensino para a Capoeira, através de sucessivas séries reincidentes de movimentos, a qual ganha destaque no campo Capoeirístico. Mediante sua criação muitas criticas foram feitas, julgando-o ter alterado o verdadeiro sentido da capoeira, sendo assim, algum tempo depois; um elevado número de capoeiristas, principalmente os quais tinham uma aproximação com o mestre Bimba, passaram a salientar a questão desportiva da Capoeira.
Através de novos processos de remarcações, a Capoeira passou a ocupar novos espaços sociais, em academias, escolas públicas e privadas e ate mesmo em universidades, sua presença em outros espaços sociais, causou como conseqüência a viabilização de sua expansão, ampliou as possibilidades das pessoas interessadas praticarem.
Algo que se deve ressaltar era que a identificação da capoeira no passado era ‘’coisa de homem’’ e até a década de 70 era reconhecida como uma pratica cultural com dominância masculina, o numero de mulheres ‘’na roda’’ era exíguo.
Tais considerações são integrantes para falarmos de um grande Mestre, conhecido como Pirajá, o qual foi interrogado sobre a ausência da mulher na Capoeira, e respondeu o seguinte:
‘’Era machismo, era machismo mesmo. Porque a sociedade brasileira sempre foi machista. Hoje ta diminuindo. Mas, veja bem, a mulher apesar das grandes conquistas que já teve, mas ela sempre era vista apenas como dona de casa, criadora de menino e parideira. Só. Esse era o pensamento daquela época antiga. Entendeu? Da época dos meus pais, dos meus avos. Hoje em dia não. A mulher conquistou um espaço’’ (Mestre Pirajá)
Segundo ele, como Mestre maior do grupo Axé, 40% dos capoeiristas desse grupo são mulheres, o qual situava a Capoeira como uma tradição invariável.
A capoeira é vista como uma adoração a deuses através de danças, sua origem ainda é uma grande duvida para os historiadores e praticantes deste ritual, alguns destes como, por exemplo, Reis, 1993; Vieira, 1990; Soares, 1994; e Pires, 1996 defendem a ideologia de que ela foi ‘’criada’’ no Brasil, por negros bantos, os quais são naturais de Angola, pois entre os séculos XVI e XIX milhões de negros escravizados vieram para o Brasil com o intuito de alimentar o sistema colonial da época.
Independente do país, esses africanos ao chegar a terras desconhecidas não deixavam de lado sua cultura, e assim recriavam seus traços, suas marcas e culturas, pois ao realizarem esse ato estava dando sentido a nova realidade que estava sujeita.
Sendo assim, a capoeira se agrega como uma mistura de danças, lutas e instrumentos musicais de diferentes culturas africanas, de acordo com a afirmação de Nestor Capoeira (1981) o qual relatou em sua obra: ‘’O pequeno manual do jogador de capoeira’’. Onde afirma que o Brasil foi o ‘’palco’’ de onde se originou a capoeira
Existem classificações de capoeira, as quais devem ser ressaltadas, como por exemplo: A Capoeira, a Capoeira Angola, a Capoeira Regional. Alem de explicações e ensinamentos sobre os movimentos, também são inseridas durante as aulas de capoeira; explicações sobre as classificações mencionadas anteriormente.
A Capoeira Angola é associada À capoeira tradicional, pelo fato de acreditar que se originou da África
O Mestre Bimba foi quem criou a capoeira tradicional, a qual se denominava Luta Regional Baiana, e um de seus objetivos eram desenvolver uma capoeira voltada a agilidade e direcionada, essencialmente na área do combate. E por essa razão, algumas técnicas de luta foram agregadas a ela, como por exemplo: o jiu-jítsu, boxe e o batuque. O Mestre Bimba também foi responsável por criar uma estratégia de ensino para a Capoeira, através de sucessivas séries reincidentes de movimentos, a qual ganha destaque no campo Capoeirístico. Mediante sua criação muitas criticas foram feitas, julgando-o ter alterado o verdadeiro sentido da capoeira, sendo assim, algum tempo depois; um elevado número de capoeiristas, principalmente os quais tinham uma aproximação com o mestre Bimba, passaram a salientar a questão desportiva da Capoeira.
Através de novos processos de remarcações, a Capoeira passou a ocupar novos espaços sociais, em academias, escolas públicas e privadas e ate mesmo em universidades, sua presença em outros espaços sociais, causou como conseqüência a viabilização de sua expansão, ampliou as possibilidades das pessoas interessadas praticarem.
Algo que se deve ressaltar era que a identificação da capoeira no passado era ‘’coisa de homem’’ e até a década de 70 era reconhecida como uma pratica cultural com dominância masculina, o numero de mulheres ‘’na roda’’ era exíguo.
Tais considerações são integrantes para falarmos de um grande Mestre, conhecido como Pirajá, o qual foi interrogado sobre a ausência da mulher na Capoeira, e respondeu o seguinte:
‘’Era machismo, era machismo mesmo. Porque a sociedade brasileira sempre foi machista. Hoje ta diminuindo. Mas, veja bem, a mulher apesar das grandes conquistas que já teve, mas ela sempre era vista apenas como dona de casa, criadora de menino e parideira. Só. Esse era o pensamento daquela época antiga. Entendeu? Da época dos meus pais, dos meus avos. Hoje em dia não. A mulher conquistou um espaço’’ (Mestre Pirajá)
Segundo ele, como Mestre maior do grupo Axé, 40% dos capoeiristas desse grupo são mulheres, o qual situava a Capoeira como uma tradição invariável.
domingo, 2 de dezembro de 2018
Resenha do Livro: Da cultura o corpo - Jocimar Daólio
Aluno: Wesley Marçal Santos
Jocimar Daólio, graduado em Educação Física (1978) e Psicologia (1983) pela Universidade de São Paulo (USP), onde também realizou seu mestrado em Educação Física (1992) e realizou seu Doutorado em Educação Física na Universidade Estadual de Campinas (1997). Atualmente Jocimar é docente titular da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas.
Jocimar Daólio, graduado em Educação Física (1978) e Psicologia (1983) pela Universidade de São Paulo (USP), onde também realizou seu mestrado em Educação Física (1992) e realizou seu Doutorado em Educação Física na Universidade Estadual de Campinas (1997). Atualmente Jocimar é docente titular da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas.
O
livro “Da cultura ao corpo” de Jocimar Daólio é conteúdo da dissertação de
mestrado de Jocimar realizado na Escola de Educação Física da USP – EEFEUSP, que
teve como objetivo analisar a prática de Professores de Educação Física da rede
publica do estado de São Paulo.
A
obra é dividida em 4 capítulos, nos quais são abordadas reflexões sobre os procedimentos
dos professores de Educação Física em relação às suas práticas desenvolvidas
nas escolas, e qual o papel da Educação Física e sua importância no processo de
formação desses indivíduos.
Capítulo I – ANTROPOLOGIA: UM DESLOCAMENTO DO OLHAR
O
capítulo um relata sobre o início, e consequentemente a evolução da pesquisa
antropológica, ao considerar todos os homens como seres da mesma espécie,
entretanto ressaltando suas diferenças e procurando justifica-las. Morgan foi
um grande precursor da pesquisa antropológica, entretanto o mesmo se equivoca
ao definir as diferenças culturais e comportamentais dos demais grupos como
inferiores quando comparados aos europeus.
No
início do século XX, a pesquisa antropológica começar a tomar diferentes
dimensões, quando Franz Boas e Bronislaw iniciam a pesquisa de campo,
ressaltando a importância da interação entre o pesquisador e o objeto de
estudo, visto que, anteriormente as informações eram fornecidas aos
pesquisadores por meio de informações fornecidas por viajantes, não sendo
possível uma interação entre o pesquisador e o objeto de estudo.
O
primeiro capítulo termina ressaltando os conceitos e valores atribuídos à
Antropologia como objeto de estudo, mostrando suas dimensões de forma a evitar
qualquer tipo de preconceito contra diferentes tipos de comportamento humano.
Capítulo II – A CONSTRUÇÃO CULTURAL DO CORPO HUMANO
O
seguinte capítulo se inicia ressaltando sobre os aspectos culturais
relacionados ao corpo humano, tentando deixar claro que o homem (corpo humano)
é um ser biológico e sociocultural, sendo impossível separar essas duas
variáveis, sendo assim, considerando o corpo como expressão de cultura.
Apesar
da constante evolução do estudo da Antropologia na Educação Física, a área
ainda apresenta paradigmas que necessitam ser repensados, isso fica explicito
ao vermos a restrição somente ao biológico, psicológico e fisiológico quando se
trata da Educação Física e suas práticas corporais.
Entretanto,
a Antropologia tem conseguido transformar essa visão sobre a Educação Física,
mostrando a importância de se observar o corpo humano como um todo, destacando
a observação sobre os aspectos socioculturais. Marcel Mauss associa muito bem
esses aspectos à Educação Física, e afirma que a Educação Física deve ser
pensada nesse contexto. O autor ainda relata sobre a importância sobre os
valores e princípios culturais no comportamento humano.
Capítulo III – O TRABALHO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O
presente capítulo relata sobre a pesquisa de campo realizada por Jocimar e
colaboradores, e se inicia delimitando aos critérios de inclusão da pesquisa
como perfis das escolas, dos professores, classe econômica da qual a escola
atendia entre outros fatores.
Posteriormente,
Jocimar descreve sobre o contato obtido com os professores antes das
entrevistas, no qual os mesmos despertaram diversas reações, algumas positivas
e outras nem tanto. Após esse primeiro contato iniciou-se as entrevistas, na
qual foram entrevistados 20 professores (10 homens 10 mulheres) e inicialmente
foram levantadas questões relacionadas aos motivos dos quais levaram os
professores escolherem a Educação Física como profissão, e as respostas foram
diversas, desde ao fator tempo de curso até a afinidade pela prática corporal
(esportiva).
Por
fim, é solicitado aos professores que definam Educação Física. Como colocado
pelo autor, pelas definições dadas pelos professores é possível enxergar a
dificuldade em identificar a Educação Física como uma disciplina no contexto
escolar.
Capítulo IV – DO CORPO MATÉRIA-PRIMA AO CORPO CIDADÃO
No
último capítulo o autor busca identificar a visão dos professores sobre o corpo
em seus diversos aspectos. Entretanto, ao levantar essas questões os professores
acabam entrando em contradição quando relatam sobre objetivo da Educação Física
como um processo de formação do corpo como um todo. Quando os professores
definiram sobre “corpo” é possível identificar a ideia de matéria-prima que
tende ser lapidada, preparada e cuidada para enfim, viver em sociedade.
É
fácil identificarmos essa cultura enraizada nas aulas de educação física, onde
os professores claramente buscam uma “eficiência corporal”, como se o corpo não
fosse produto da cultura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Minha
principal crítica não se trata da obra em si, mas sobre o conhecimento
apresentado pelos professores quando os mesmos foram solicitados para que
pudessem definir Educação Física, apresentando conceitos genéricos e deixando
explicito a falta de conhecimentos epistemológicos, embora essa culpa não seja
integralmente por parte dos professores, pois acredita-se que durante suas
formações acadêmicas a estrutura curricular não os permitiriam que tivessem
acesso a disciplinas que estudassem o corpo humano em seus diferentes aspectos.
https://www.youtube.com/watch?v=KaQW9gyhKFQ
Saúde e Atividade física - grupo 7
Docente:
Prof. Marcio Norberto Farias
Discentes: Aline Cristina da Silva
André Luiz dos Santos
Jaqueline Alves de Assis
Mariana Perez da Silva
Marina Romano de Souza
Ramon de Oliveira Elias
Sarah Tallyta Dias Gomes
Grupo: Atividade Física e Saúde
Discentes: Aline Cristina da Silva
André Luiz dos Santos
Jaqueline Alves de Assis
Mariana Perez da Silva
Marina Romano de Souza
Ramon de Oliveira Elias
Sarah Tallyta Dias Gomes
Grupo: Atividade Física e Saúde
Principais
conceitos e definições sobre a relação da Educação Física com a saúde.
Saúde
e a Educação Física são dimensões que caminham paralelamente, interligadas de
uma forma intrínseca, onde a ciência e a melhora na vida cotidiana comprovam a
cada dia tal relação.
Saúde, podem ser definida como um estado de
razoável harmonia entre o sujeito e a sua própria realidade, equilíbrio
dinâmico entre o organismo e seu ambiente, o qual mantém as características
estruturais e funcionais do organismo, dentro dos limites normais para sua
forma de vida e para a sua fase do ciclo vital, é estado de boa disposição
física e psíquica; bem-estar.
Já
o conceito de Educação Física, consiste em um conjunto de atividades físicas
planejadas e estruturadas para promover o condicionamento físico de crianças,
jovens e adultos através da prática de diferentes modalidades esportivas. A
melhora significativa do bem-estar do indivíduo que realiza a prática de
esportes já está, para a ciência, mais que clara, principalmente em questões
como melhora do sistema cardiovascular, harmonia do sistema nervoso.
SAÚDE
E ATIVIDADE FÍSICA
Os
benefícios da atividade física para o cérebro:
·
Melhora a aprendizagem e o desempenho mental;
·
Reduz
a sensibilidade ao estresse, depressão e ansiedade;
·
Estimula a hipófise a liberar endorfina;
·
Reduz o comprometimento das células cerebrais
e perda de coordenação relacionada com a doença de Parkinson;
·
Ajuda
a prevenir e tratar a demência, Alzheimer e envelhecimento cerebral.
BIOQUÍMICA
DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O CORPO
O
que ocorre no nosso organismo quando praticamos atividades físicas?
Resposta:
A
ativação muscular ativa uma fábrica química de substâncias ativas, altamente
eficazes, ajudando a reduzir o nível de gordura, ao mesmo tempo em que melhora
o desenvolvimento muscular e aumenta o rendimento corporal. Também atua no
sistema vascular, com uma maior irrigação sanguínea, o que garante um coração
saudável. As mudanças produzidas nos momentos posteriores à prática esportiva
são provocadas pela produção de uma série de hormônios, como a testosterona, a
adrenalina, o cortisol e as endorfinas.
Como isso se traduz na prática: estes químicos
produzirão um estado transitório de relaxamento, que pode durar várias horas,
segundo a intensidade do treinamento. Estes efeitos, efêmeros, perduram no
tempo à medida que se aumenta a frequência do esporte. Ao relaxamento dos
primeiros 30 minutos, podemos acrescentar rapidez mental, necessidade de
açúcar, queima de calorias e sensação de bem-estar.
BENEFÍCIOS
DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O CORPO
·
Atividade Física Aeróbica: recomendada para a
queima de gordura corporal;
·
Musculação: fortalecimento e recuperação
muscular;
·
Pilates: corrige a postura, realinha a
musculatura, equilíbrio, flexibilidade e resistência;
·
Hidroginástica: melhora a circulação, força a
musculatura, alívio de dores, relaxamento, ajuda na respiração e tem pouco
impacto;
·
Fisioterapia: recupera os graus de
incapacidade, promovendo a melhora das funções motoras, sensitivas e
neurológicas.
ENTREVISTAS
Academia
Exercitty:
-Local:
Rua Dr. Francisco Sales , 343- Santa Teresinha, Lavras- MG, 37200-000.
Tales,
proprietário da academia e um dos professores, é graduado em Educação Física e
possui duas pós-graduações, uma em treinamento esportivo e outra em avaliação
postural e fisiologia do exercício.
Entrevistador: Tales,
na sua opinião, as pessoas procuram a academia, por estética ou por saúde?
Tales: Vai
da idade, acredito que as pessoas que se encontram em uma faixa etária de 15 a
30 anos, procuram mais por estética, e as pessoas acima de 30, 40 anos,
procuram por saúde mesmo.
Entrevistador:
Você acredita que a academia influencia na saúde psicológica?
Tales: Sim,
totalmente. A atividade física, no caso a musculação, o exercício orientado,
auxilia para quem sofre com depressão, ansiedade, pessoas que carregam trauma,
ajuda na socialização. Para quem sofre de depressão de grau leve, o exercício é
tão efetivo quanto o próprio medicamento”.
Entrevistador: A
academia fornece apoio estrutural para deficientes físicos?
Tales:
Na parte estrutural não, pois temos uma enorme escada logo na estrada da
academia. É um prédio muito antigo, então não tem elevador ou rampa que ajude.
Já pensamos em adaptar o prédio, mas como somos locatários fica difícil, pois
nem sempre o proprietário aceita.
Entrevistador: Vocês
oferecem alguma atividade coletiva aqui? Por exemplo, aula coletiva de
ginástica, zumba, etc.
Tales: Não,
os nossos treinamentos são todos individualizados, cada aluno tem seu programa
de treinamento, os treinos são específicos”.
Entrevistador: Quantos
profissionais da área de educação física atuam aqui?
Tales: Formados
temos 4 professores, estagiários são 3.
BODY GYM 2:
Local: 180, Av.Pedro Sáles,62-Esplanada,
Lavras-MG,37200-000.
Ricardo,
profissional de Educação Física, trabalha na academia Body Gym 2.
Entrevistador: Na
sua opinião as pessoas procuram mais a zuma por saúde ou por estética?
Ricardo: A
maioria é por estética, elas chegam pedindo principalmente para emagrecimento.
Mas com o tempo, quando a gente vai conversando mais, eu percebo que tem mais
coisas intrínsecas relacionadas a saúde mental, sinto que precisam de alguma
forma de socialização, e tem aqueles que vão só pelo fato de gostar”.
Entrevistador: Qual
o impacto da zumba na saúde mental do cliente?
Ricardo: A
zumba além de ser uma coisa mais descontraída, ela tem movimentos mais livres,
ela tem essa a socialização, então normalmente são mulheres que trabalham o dia
todo, algumas são donas de casa, tem filhos, e acabam precisando de um momento
só para si. Então a zumba é como se fosse uma válvula de escape para a melhora
mental”.
Entrevistador: Existe
apoio para deficientes físicas em tal local?
Ricardo: Temos
alunos com deficiência física e com Síndrome de Down, na academia. Porém, na
questão estrutural ainda deixamos a desejar, tem sim uma rampa de acesso, mas,
é muito íngreme, e acaba dificultando, além do que, o espaço não é muito grande
e fica difícil se locomover entre os aparelhos.
Entrevistador: Quantos
profissionais da área de educação física atuam no local?
Ricardo: São
em média 8 profissionais formados, e 2 estagiários.
CAMINHADA
Joel
Donizete Vilas Boas, técnico no Departamento de Biologia.
Local de caminhada: Av. Sul, UFLA, Lavras-MG.
Entrevistador: O que te levou a fazer a caminhada?
Joel: Fazer
alguma atividade física e ir junto para dar auxilio a minha esposa que tem
depressão.
Entrevistador: Quais
foram os benefícios?
Joel Eu
emagreci, parei de sentir dores no corpo e passei a ter mais disposição.
Entrevistador: Quais
os malefícios?
Joel Para
mim não teve nenhum maleficio. Maleficio é quando eu não posso ir.
Entrevistador: Os
horários que você costuma ir?
Joel:
05:10 da manhã até 06:30 e das 17:10 da tarde até as 19:00.
Entrevistador: Você
induziu outras pessoas da sua família a começar a praticar a caminhada? Se sim,
quais os benefícios você observou nessa pessoa?
Joel: Sim,
a minha esposa e minha irmã. Na minha esposa eu
pude notar melhor convívio social, melhora das dores no corpo e a
melhora da sua auto-estima.
Resenha Culto ao Corpo (Ana Lucia de Castro)
Resenha
1. introdução. Foi realizada
uma pesquisa de campo em São Paulo, em quatro academias diferentes, onde foram
investigadas seis modalidades de atividades físicas (capoeira, dança de salão,
ginástica, ginástica para terceira idade, yoga e musculação). Aplicando
questionários, diários de campo e entrevistas, com registros diários.
A
iniciativa pra essa pesquisa partiu da inquietação em descobrir quais as
motivações para as pessoas estarem cada vez mais preocupadas com a apresentação
e a forma de seus corpos.
O
culto ao corpo não envolve somente prática de atividades físicas, mas tbm
dietas e cirurgias a fim de ter um corpo bonito e/ou saudável.
A
discussão sobre as duas publicações selecionadas para este estudo tem na
reflexão de Martin. Buscando captar as mediações existentes entre mídia e
sociedade (as tendências, valores, padrões relativos ao corpo) em outras
palavras é a logica da indústria cultural.
Nessa
perspectiva mostrar que como manifestação cultural o culto ao corpo conta com uma
base que perpassa toda a sociedade como uma ideologia, doutrina e sistema de
valores.
Por
trabalhar com frequentadores de academias de ginasticas se lida com pessoas de
diversas classes sociais, gênero e faixa etária.
Retrata
também uma ideia de Weber sobre o assunto, onde fazer ginástica e dieta são formas
de regular desejo por rotinas voltadas à subordinação de instintos e paixões
internas.
Já
Nicolau sevcenko diz ser uma forma de entretenimento e diversão, diz ele “todos
para a rua, pois é lá que a ação está”.
No
século 20 a prática do culto ao corpo
passou a ser associado à ideia de modernidade , no fim dessa década sob o
impacto da indústria de cosméticos, moda e de Hollywood , a combinação dessas 4
indústrias foi fundamental para a vitória do corpo magro sobre o gordo.
A
explosão publicitária após a guerra foi a grande responsável pela difusão de
hábitos relativos ao cuidado com o corpo, práticas de higiene, beleza e
esportes.
Os
anos 60 foi palco da difusão da pílula anticoncepcional, da chamada revolução
sexual e do movimento feminista associado à contracultura do movimento hippie, o
corpo entra em cena como locus da transgressão, do delírio e do transe, pelas
experiências com drogas e sexo.
Em
termos de vestuário o século 20 tem sido marcado pelo desnudamento e
flexibilidade com a ideia de que: o corpo e pra ser mostrado.
O
autor preocupa em destacar que os corpos são manipulados culturalmente e usados
de maneira particular em casa sociedade. O culto ao corpo então pode ser analisado
como técnica corporal da sociedade atual, uma vez q garante melhor desempenho nas
negociações presentes na vida cotidiana.
2. Procedimentos
metodológicos.
A partir de um mapeamento realizado pela revista boa forma, chamado guia boa
formas de academias, foram selecionadas academias com os seguintes critérios:
Localização:
academias no centro e nas periferias
Modalidades
oferecidas: que além de malhação, oferecessem cursos com uma linha terapêutica,
preocupados com a consciência corporal e artes marciais.
Porte:
academias com grandes e pequenos portes com base no número de alunos por metros
quadrados
Preços:
foram selecionados locais com variados preços
Para
a pesquisa foram selecionados alunos que se destacavam pela liderança
3. O mercado da
beleza e da boa forma . Os indicies,
tabelas e gráficos mostram que de 1990 a 2000 o consumo de produtos de
cosmético aumentou enquanto os de higiene pessoal caiu em uma grande escala , mostrando
que a população estava se preocupando mais com a vaidade, mas com esse aumento
nas vendas , as vagas de empregos aumentaram ,tanto na produção quanto nas
vendas.
De
acordo com os gráficos outra área q cresceu significativamente foi a dietética e
de cirurgias plásticas.
As
mulheres mais q os homens procuravam mais intervenção cirúrgica. Recentemente
essa diferença na distribuição de números de cirurgias dividida por sexo vem
diminuindo.
4. Mídia,
sociedade e corporeidade. Mídia
sociedade e corporeidade: uma das formas mais fáceis da indústria cultural
propagar seus padrões de beleza foi por meio de revistas que levava a discussão
de estatística para a vida cotidiana, o corpo, as roupas, o discurso os
entretenimentos de lazer, a preferência por bebidas e comidas, automóveis,
opção de férias etc. Fazendo com que as pessoas pensem que parar estar na
“moda” ela deve seguir esses padrões.
“Revistas
como “corpo a corpo” e” boa forma” foram revistas voltadas à temática
corporeidade ,foram revistas com grande circulação pela sua abordagem de beleza
e forma física.
5. Motivações dos frequentadores das academias. A atividade física está presente na sociedade contemporânea atravessando todos os segmentos sociais, independente de classes sociais, faixa etária, gênero ou qualquer outra variável. As pesquisas feitas em academias mostraram que um terço da população estudada está de 1 a 3 anos na academia, e um terço tem mais de quatro anos, e mostrou nos gráficos que a maior parte das pessoas têm menos de 6 meses . Os principais motivadores para a frequência dessas pessoas em uma academia ou atividade física são a saúde e a estética.
Outra
motivação é a procura da saude mental.
Os
manuais de autoajuda, a mídia e os conselhos dos experts da saúde levam os
indivíduos a acreditarem em que as imperfeições e defeitos corporais são
resultados da negligência e ausência de cuidado de si.
Uma
das mais importantes características do contexto sociocultural é a sobreposição
da esfera do consumo à esfera da produção, ou seja, a sociedade que antes
girava em torno da esfera de produção, passa agora a produzir-se na esfera do
consumo.
Foi
feito uma pesquisa no yoga para Elisabeth Moltmann, existe atualmente a
tendência a conceber o corpo integrado ao cosmo. O yoga busca quebrar a
dicotomia entre corpo e mente, matéria e espírito propondo a visualização de
energias que fluem pelo corpo e seu controle pela mente.
Na
capoeira, dança e dança de salão foi observado que são praticados em grupos e as
pessoas praticantes são muito sociáveis, combinando encontros enquanto aguardam
os professores a fim de se reunirem em outros lugares além da aula.
Conclusão
Durante
a leitura do livro me deparei com muitos assuntos interessantes, muitas
pesquisas e muitos pontos de vistas sobre o assunto. Ao fim da leitura eu tive
meu próprio ponto de vista sobre o livro, com aspectos positivos e negativos.
Como
aspecto positivo seria o assunto retratado no primeiro capítulo, onde vemos
sobre a cultura de massa e a alienação, é interessante pois é uma coisa q está
presente no cotidiano e um assunto bem atual.
Mas
também teve os negativos como o livro é um pouco mais velho as pesquisas são
antigas e feitas por revistas o que atualmente poucas pessoas fazem o uso e
seria interessante uma pesquisa mais recente pra mostrar o que melhorou e o que
piorou no aspecto da procura de saúde, estética, higiene pessoal ou seja
cuidados com o corpo em geral.
Referencias bibliográficas
Livro
culto ao corpo e sociedade: mídia, cultura de consumo e estilo de vida.
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