quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Resenha Crítica Lazer e Humanização

           NELSON CARVALHO MARCELLINO

        RESENHA CRÍTICA DA OBRA LAZER E HUMANIZAÇÃO








ANA CLÁUDIA VASCONCELOS DA COSTA
FABIANA DE PAULA PEREIRA




LAVRAS
 2016






              Esta resenha trata-se do livro “Lazer e Humanização”, de autoria de Nelson Carvalho Marcellino, com edição feita em Campinas, São Paulo, no ano de 1995 pela editora Papirus. O livro contém 83 páginas.
Nelson é brasileiro, natural de Campinas, São Paulo. Sua formação acadêmica é sociólogo, licenciado em ciências sociais, mestre em Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e doutor em Educação pela Unicamp. Atualmente é professor do departamento de estudos do lazer há 20 anos, participando da implantação de projetos nessa área em várias cidades do estado de São Paulo. Nelson Carvalho também escreveu outras obras, como: Pedagogia da animação(1990), Introdução às ciências sociais(1994) e Lazer e educação(1995).
              O livro em questão, Lazer e Humanização, possui uma grande utilidade, pois demonstra ao público destinado a importância do lazer no meio social. Serve para conscientizar pessoas que horas de descanso/ócio é necessário em um país onde o trabalho se torna cada vez mais explorador. É útil também para nos causar uma reflexão sobre as relações que o lazer obtém , quando exposto a diversos fatores da nossa sociedade, como, por exemplo, os espaços que devem ser estruturados para prática do lazer. Também fundamenta que haja uma preparação de atividades destinadas a cada faixa etária e que as responsabilidades estejam sempre presentes, para que o ócio não torne uma atividade de má índole e sim uma forma de crescimento para a criança, o jovem e o adulto. O autor se situa frente suas reflexões e de outros autores que as necessidades e valores do lazer são alterados conforme os contextos históricos e sociais.
Nelson Carvalho Marcelino, o estudioso do tema, relata que existem atualmente, duas correntes de pensamento adversas sobre a vivência do lazer. A primeira é vista como mercadoria, ou seja, o lazer é algo consumido e tem finalidade de contribuir positivamente de modo que as pessoas suportem o tipo de vida que levam na sociedade. A segunda corrente de pensamento projeta o lazer como prática social que pode esta por sua vez questionar os valores dominantes no modelo em que vive a sociedade.
Em alguns capítulos o autor coloca suas conclusões tiradas a respeito do lazer, colocando opiniões próprias e fazendo diversas reflexões bem distribuídas ao decorrer do livro. “Considero a Revolução Cultural do Lazer uma utopia. E por isso coloco seus valores em termos de esperança” (Nelson Carvalho Marcellino, p. 16), denota o autor em uma de suas conclusões. Posteriormente, ele chega a dizer que “Não se pode concluir que a prática ou a necessidade do lazer são fenômenos recentes, tendo em vista as características da sociedade brasileira, e pode verificar-se a ruptura entre a vida como um todo e o lazer, fazendo com que este adquira significação própria” (Nelson Carvalho Marcellino, p. 20). E por fim, o autor sintetiza que “Entre os estudiosos do lazer não há ainda um acordo na forma de entendê-lo, sendo que podemos distinguir pelo menos duas grandes linhas: a que se fundamenta na variável atitude e considera o lazer como um estilo de vida, portanto independente de um tempo determinado; e a que supõe esse tempo, situando-o como um tempo liberado do trabalho ou como um tempo livre, também de outras obrigações, familiares, sociais, políticas e religiosas, enfatizando a qualidade das ocupações desenvolvidas”.
É uma escrita simples, objetiva e de fácil entendimento, possui bastante clareza e reflexões concretas. O livro se destina a qualquer tipo de público que se interesse pelo assunto tratado, seja crianças, jovens ou adultos e estudantes em geral, pois possui fácil entendimento para leitura.
No primeiro capítulo “Por uma sobrevivência mais humana” Dumazedier atribui valores ao prazer embasado a um novo estilo de vida, sendo atribuída a uma revolução cultural do lazer, iniciada por um movimento social integrado com elementos dos grupos de trabalho que visam à necessidade de mudança. O lazer é visto como elemento de reforço e não de reação ao homem contemporâneo. O lazer não seria nem mesmo uma concessão, mais sim uma necessidade do sistema econômico, onde o mesmo precisa para seu funcionamento, componentes em tempo para consumir o que é produzido. Godbey afirma que o aumento do antilazer – atividade compulsiva e feita por necessidade- vem sendo maior que o ato de lazer. Devido ao progresso tecnológico que nos permitiu maior produtividade em menos tempo de trabalho, o lazer torna se resultado desta situação, ainda que o único interesse seria o descanso (recuperação da força de trabalho). Nesse novo tempo emergem situações de lazer geradoras da chamada Revolução Cultural do Lazer, que são atividades que visam mais prazer. Segundo o autor a revolução cultural do lazer não constitui um movimento organizado com objetivos definidos e comando próprio, é um processo gerado historicamente do qual saem novos valores. O lazer merece atenção e tratamento, pois legitima – se há possibilidades e riscos sendo este uma questão de sobrevivência humana.
No segundo capítulo, “Uma palavra e muitos significados” não existe um consenso sobre o que seja o lazer entre os estudiosos do assunto, ou entre outros que atuam na área, e muito menos no meio da população em geral. De fato trata-se de um termo que carrega consigo preferências e juízos de valor. Contudo a utilização crescente da palavra “lazer” por amplos setores da população não se restringe a construções ou espaços. Seu uso em nome fica assim restrito a atividades especificas ou a juízos de valor a ela associados como os mais frequentes “divertimento” e “descanso”, quanto também associado ao ócio. As críticas ao lazer são dirigidas também pelos marxistas, muito embora os pensadores dessa linha estejam divididos em duas correntes, uma que privilegia o trabalho e outra o tempo fora do trabalho. Entre os estudiosos do lazer ainda não há ainda um acordo na forma de entendê-lo. Existem duas linhas de pensamentos, a que considera o lazer como um estilo de vida, independendo de um tempo determinado e a que supõe esse tempo como “tempo liberado” ou o “tempo livre” não só do trabalho como de outras obrigações. Para o sociólogo Dumazedier, o lazer é um conjunto de ocupações as quais o indivíduo pode entregar se de livre vontade, seja para repousar, divertir, recrear e entreter ou até mesmo após as obrigações profissionais ou sociais. Em suma, com o entendimento de diversos autores o lazer pode ser visto como o descanso tanto físico como mental, o divertimento e a sociabilidade. E que também distinguem lazer de ócio entendendo-o como ocupação. Tendo em vista a difusão dos valores do lazer é fundamental que a visão constatada ao nível do senso comum seja corrigida e ampliada.
No terceiro capítulo, “Uma questão de desenvolvimento” as resistências aos valores de lazer observados na moral tradicional, quando analisamos nossa condição de subdesenvolvimento com políticas efetivas, têm seus obstáculos impostos pelo lazer em questão de desenvolvimento. Assim conseguimos destacar duas vertentes de pensamento no Brasil, uma que concebe o lazer como algo a ser considerado apenas para as camadas sociais e a outra vertente que defende o estabelecimento de prioridades para o desenvolvimento, com recursos em áreas básicas que possibilite o crescimento econômico. Ou seja, não seria justo o estabelecimento de programas em uma área que prevalece apenas uma minoria, diferenciando crescimento econômico de desenvolvimento, coloca aquela como base para a eleição das prioridades de ação, respectivamente. Toda nossa história vem mostrar que o tempo de lazer veio com conquistas crescentes através da classe operária. E atualmente somos considerados o país de maior tempo livre e comparados ao livro de Macunaíma. Devemos levar em consideração que as oportunidades para o lazer mantêm um caráter de divisão de classe marcante. E que para se estabelecer políticas de lazer efetivas deve se aceitar os valores do lazer e seu significado para a realização do projeto humano. Se a ocupação e distribuição do tempo de lazer estão em contradição com a lógica da sociedade capitalista, implica em não considerá-lo como um produto ou serviço a ser consumido, levando se em consideração a dependência de sermos um país subdesenvolvido em relação aos desenvolvidos.
No quarto capítulo, “Em Busca do Equilíbrio” é possível manter relações nas diversas práticas e interesses do lazer. Tendo em vista o conteúdo das atividades, o ideal seria a ação de cada pessoa, em seu tempo e dentro dos cinco grupos de interesses (corpo, imaginação, raciocínio, habilidade manual e relacionamento social). Pois o que se percebe geralmente é que as pessoas se restringem em suas atividades de lazer por falta de contato com outros conteúdos. O valor cultural de uma atividade está relacionado ao nível alcançado pelo praticante ou pelo espectador. Equilíbrio tende a ser uma palavra chave quando falamos em lazer em termos de qualidade, levando em conta vários interesses, de modo que vise melhorias na democratização cultural.
No quinto capítulo, “O Todo Inibidor” apesar de todos os problemas socioeconômicos que a sociedade vem enfrentando as atividades de lazer apresenta se presente cada vez mais na vida das pessoas pelo próprio meio de comunicação em massa. A questão econômica é determinante até mesmo na disponibilidade de tempo livre entre as classes sociais. Tanto em relação à educação como meio de superação dos níveis de desenvolvimento das atividades de lazer é preciso levar em conta o fato que as mulheres hoje em dia têm, como acesso escolar, implicando no atraso cultural e aumentando as diferenças de apropriação do lazer quanto ao sexo. Sem contar que as crianças se indispõem de maior tempo de lazer que deveriam ter. Vencer as barreiras culturais e sociais que impedem a prática crítica e criativa do lazer em uma elite capitalista, juntando esforços, é possível abrir caminhos conscientes desses valores em razão de uma justiça social, democratizando-os.
No sexto capítulo, “A Democratização do Espaço” democratizar o lazer implica em democratizar o espaço, ou seja, levando em consideração a vida da maioria das pessoas, devemos entender que o espaço para o lazer é o espaço urbano, onde este torna se um local de crescimento econômico. Em consequência da urbanização é preciso tomar nota que diversas pessoas tomam grande parte do tempo para se locomover para o trabalho, sem contar que o aumento desta gera falta de espaço para o lazer, principalmente nas grandes cidades. Desconsideramos o lar como local especifico de lazer, pois não são construídos para esta função. A ação democratizadora precisa abranger além da construção de novos equipamentos em locais adequados, a mentalidade da população na defesa do patrimônio cultural que servirá para a prática democrática do lazer.
E por fim, no sétimo capítulo “Ação cultural e Democratização” tempo e espaço disponível é o necessário e às vezes não o suficiente para o aproveitamento do lazer. O lazer tem em seu entendimento uma ambiguidade, tanto porque pode contribuir para o desenvolvimento de atitudes críticas e criativas nas esferas pessoais e sociais como também pode acentuar o conformismo, levando a processos de acomodação. O lazer em si também carrega possibilidades de valores destrutivos, uma vez que, para os críticos do lazer o “lazer patológico” (atividades desenvolvidas no tempo livre) pode atribuir preconceitos em cima dos valores humanos. De qualquer forma, essas atitudes sejam destrutivas ou não precisam abarcar indicadores de mudança, que além das funções de descanso atenda as necessidades de desenvolvimento cultural. Contribuir com atividades e medidas que visem à valorização do lazer facilitando a participação popular são talvez condições para o elemento de humanização de modo à efetiva- la, sendo esta um modo de acomodação ou mudança ou um fator de humanização ou de simples bem de consumo.






               


                    Referências Bibliográficas

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e Humanização.


26 comentários:

  1. Muito boa apresentação. Apresentando sobre a história do lazer, como ela surgiu, a luta dos trabalhadores para conquistar um tempo de lazer no seu dia de trabalho, e uma curiosidade: Brasil como o país com maior tempo livre no dia de trabalho, porem não aproveitado de maneira construtiva. Mostra também como o homem hoje usa esse seu tempo livre para se "auto alienar", ficam apenas em frente a televisão, internet, celular, e acabam esquecendo a quantidade de conhecimento, curiosidades e diversão que podem encontrar perto dele em espaço aberto, um parque, um museu, uma biblioteca.
    As crianças hoje em dia não brincam mais na rua como antigamente, ficam apenas dentro de casa, sentados, com os olhos vidrados na tela, o que prejudica a sua saúde, tornando-os sedentários e preguiçosos.
    Houve uma ótima postura na apresentação, condizente com uma atuação digna de um bom profissional, tanto da Ana Cláudia quanto da Fabiana. Boa discussão da turma sobre o assunto, e tempo adequado de apresentação, nota 10.

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    1. Daniel, muito obrigada por todas as considerações feitas. É condizente da minha parte ver que todo o conteúdo foi muito bem transmitido, como pude ver pelo seu comentário. Desde já obrigada!

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    2. Muito obrigada pelas considerações Daniel, é muito gratificante ver que o assunto lhe interessou e que foi bem passado à todos vocês! Obrigada!

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  2. As alunas Ana Claudia e Fabiana apresentaram muito bem o seminário, houve participação dos alunos e as perguntas foram respondidas adequadamente,e houve muito domínio das alunas sobre o assunto apresentado, a linguagem foi bem fácil de ser entendida elas destacaram bastante sobre o lazer, foi uma ótima apresentação. Nota 10

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  3. Foi uma excelente apresentação demonstrando o total domínio sobre a obra e conseguiram transmitir de forma lógica para os demais. Nota 10

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  4. Resenha um tanto quanto esclarecedora de um assunto que muitos achavam conhecer, o lazer. Varias colocações e posicionamento que nos fizeram ter um conhecimento maior desse assunto.
    NOTA: 10

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  5. Parabéns as duas alunas, um ótimo tema e foram muito felizes na apresentação que ao meu ver uma das melhores, falar sobre lazer e suas relações com o capitalismo e sempre fascinante e muito atual, as formas de poder que nos dominam a ponto de podermos ser comparados com escravos é indignante, enfim as alunas abordaram muito bem o tema e com clareza.
    parabéns moças
    nota 10

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  6. Com um ótimo tema abordado, com um domínio excelente para se expressar, trazendo o lazer e sua a necessidade, e como foi a busca dela, trazendo um conhecimento a fundo do tema na qual nunca parei para pensar ou pesquisar sobre. trazendo mais reflexões sobre a importância da recreação & lazer para a educação física. NOTA 10

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    1. Muito obrigada Eric, fico feliz que tenhamos passado muito bem o conteúdo para vocês e ter trago mais conhecimento que vocês já possuíam!

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  7. Muito boa apresentação, boa maneira de expressar sobre o assunto do livro, bom vocabulário e boa postura, souberam explicar o tema de forma direta e objetiva o que tornou fácil compreensão e debate da turma. Nota 10

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  8. Parabéns as alunas, tanto pela resenha apresentada quanto pela apresentação em sala. Demonstraram domínio sobre o livro e conseguiram passar com clareza a ideia principal proposta pelo autor. Respeitaram o limite de tempo e realizaram um debate bastante produtivo , nota 10.

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  9. Excelente apresentação! Tanto Ana Cláudia quanto Fabiana, demonstraram total domínio sobre o tema abordado, conseguiram transmitir o conteúdo do livro com muita objetividade, o que tornou-me de fácil compreensão. Além de conseguir a atenção total da sala com perguntas e respostas claras sobre o tema do livro. Com certeza merecem nota 10.

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  10. Achei uma excelente apresentação do livro,linguagem clara,nao encontrei nenhum ponto negativo na apresentação delas,um vocabulário muito bom, dentro do tempo estabelecido e com bastante participação dos colegas, nota 10!

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  11. Muito bem apresentado expondo as ideias principais do livro de forma clara e direta, ótimo vocabulário, e ótima postura de ambas as alunas. Nota 10.

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  12. A dupla demonstrou domínio sobre o assunto do livro e falaram sobre cada capítulo separadamente. Gerou uma boa discussão sobre o lazer entre a turma, vocabulário utilizado foi adequado. Ótima apresentação, 10.

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  13. 1 - Não houveram pontos negativos na apresentação, pelo contrário, a apresentação foi impecável.
    2 - A apresentação mostrou a relação entre o tempo livre e a alienação através da tecnologia difundida atualmente.
    3 - Sim . O livro foi apresentado seguindo a lógica do autor em seus ideais, com a complementação da interpretação com coerência das alunas.
    4 - Sim. Foi demostrado um excelente domínio na leitura da obra literária.
    5 - O vocabulário foi correto e apropriado ao tipo de apresentação, de maneira formal.
    6 - A postura foi profissional e bem esclarecedora, demonstrando um bom nível de conhecimento.
    7 - Sim. O conteúdo foi bem transmitido à todos envolvidos, de fácil entendimento, com clareza e propriedade.
    8 - Houve a participação de todos, que colaboraram com comentários e perguntas que fomentaram o debate posterior à apresentação.
    9 - O tempo limite foi adequado e suficiente a apresentação, sendo respeitado o limite estabelecido.
    10 - Nota 10. A apresentação foi perfeita sem mais considerações a serem feitas, parabéns a todas.

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  14. Quero parabenizar as alunas pois demonstraram grande domínio sobre a obra, não tiveram timidez ao apresentar a frente na turma, utilizaram o slide como uma ferramenta para melhor apresentação, este é um dos pontos positivos que considero.Houve muita atenção e participação da turma, pois abriram espaços pra debates sobre o livro. O vocabulário e o livro foi apresentados de forma coerente.O tempo limite foi respeitado. Minha nota é 10.

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  15. Quero parabenizar as alunas pois demonstraram grande domínio sobre a obra, não tiveram timidez ao apresentar a frente na turma, utilizaram o slide como uma ferramenta para melhor apresentação, este é um dos pontos positivos que considero.Houve muita atenção e participação da turma, pois abriram espaços pra debates sobre o livro. O vocabulário e o livro foi apresentados de forma coerente.O tempo limite foi respeitado. Minha nota é 10.

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  16. Ana Cláudia e Fabiana fizeram uma ótima apresentação e demonstraram total domínio sobre o assunto. Inicialmente, mostram um trecho de uma música de Rita Lee que fala sobre a relação do ser humano com o lazer.
    Podemos observar que o lazer começa a surgir durante a Revolução Industrial. Antes se trabalhava muito e não sobrava tempo, com a introdução das máquinas o homem perde seu espaço nas indústrias, mas lhe sobra tempo.
    Ana Cláudia e Fabiana deixam clara a opinião do autor, que acredita que o desenvolvimento do lazer é uma Utopia, esperança de melhoria sem provas concretas. Dessa forma surge o "Anti-lazer", atividades realizadas compulsivamente e sem necessidade, que dão a falsa impressão de satisfação.
    Durante o seminário, também vemos a história de Macunaíma, com a frase clichê “que preguiça”. A partir dela, é possível fazer uma relação com o desenvolvimento do nosso país, onde o tempo livre não é usado de forma cultural e produtiva.
    De maneira geral, foi possível compreender que o lazer tem muitos significados mas nenhum sendo específico. O lazer vai muito além do descanso, são atividades exercidas de livre vontade.
    Ana Cláudia e Fabiana utilizaram uma linguagem simples e lógica; o uso de slides ajudou na compreensão do tema. Ambas mantiveram a postura condizente com a de futuras profissionais da área. Merecem nota 10.

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  17. A dupla, Ana Cláudia e Fabiana, apresentaram o tema do livro de forma clara e objetiva, mostrando entendimento do conteúdo sobre o lazer. Levantaram vários questionamentos durante a apresentação, para que a turma refletissem sobre e se posicionassem, gerando assim debate ao final. Merecem 10.

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  18. Ana Cláudia e Fabiana apresentaram muito bem seu seminário, com amplo domínio do assunto e clareza na apresentação, contando também com apresentação de slides muito bem montada, gerando posteriormente um debate entre a turma respondido pelas alunas. Nota 10.

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  19. Muito obrigada a todos pelas considerações do seminário realizado!

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