Docente:
Prof. Marcio Norberto Farias
Discentes: Jaqueline Alves de Assis
Discentes: Jaqueline Alves de Assis
Disciplina:
Estudos
Socioculturais da Educação Física, Esporte e Lazer
Práticas Corporais - Volume 4
LAVRAS- MG/2018
Organizadoras:
Ana Márcia Silva
Iara Regina Damiani
O
corpo respir-ação na busca do equilíbrio da vida
Trata-se de entender e associar corpo e movimento
considerando parâmetros como ciência, estudos e tradições. Buscando aproximação
entre esses parâmetros e não apenas entende-los de forma individualista.
Que o movimento é
algo essencial à vida, uma relação entre mente-corpo-emoção, com o espaço
exterior e principalmente interior. Do movimento mais grosseiro ao mais sútil,
do mais perceptível como, questões físicas e estéticas, ao menos perceptível
como, o funcionamento do seu organismo e suas emoções, sua respiração.
Caracterizar que o que se mostra visível no físico são
consequências dos processos mentais, psicológicos, emocionais e espirituais
vividos pelo indivíduo. E as transformações em suas percepções sobre ele mesmo,
suas aceitações e a desconstrução de movimentos automatizados são de grande
importância para a sua vida.
Com movimentos automatizados nota-se uma crítica a
modelos de atividades que envolvam reprodução acelerada, movimentos repetitivos
e com o intuito somente de melhorar o aspecto físico, como se encontra nas
academias. Fazendo referência também a como a sociedade tem vivido uma fase de
compulsão pela velocidade, colocando o corpo em função de tempos curtos e
movimentos acelerados, influenciando no equilíbrio corporal, a “doença do
tempo”. Citando até mesmo influências causadoras de diminuição de saúde como,
má respiração, estresse, alimentação, qualidade do sono e do ambiente onde se
vive.
É colocada então a importância de respirar em meio a todo
esse caos, e as práticas orientais ganharam esse destaque devido suas “maiores
bases para o estudo da respiração que constitui sinônimo de vida”. Destaca-se
nessa parte a importância da respiração como fonte de relaxamento muscular e
psicológico, e fundamental para o funcionamento dos órgãos e renovação celular.
A respiração leva a atenção que é o ponto inicial para o autoconhecimento das
próprias perspectivas, um elo com o interior e o exterior, equilíbrio, uma transformação de emoções e corporeidade,
uma relação entre mente-corpo-emoção.
Artes
marciais, o processo de ocidentalização do esporte e o desvio da dimensão do
prazer
Refere-se a como as artes marciais foram “modificando” a
partir do momento em que foram inseridas no esporte de alto rendimento, de modo
a perder seu caráter e ensinamentos principais para fazer-se comerciável e
competitiva.
Levando como ponto de partida os reais princípios das
artes marciais e de quem a pratica como, honra, caráter, humanidade, valores,
ensinamentos, respeito, superação, sabedoria, nobreza, equilíbrio mental e
corporal. A ocidentalização dessas práticas fez com que houvesse a perda desses
valores ou a falsificação desses valores, levando em consideração no esporte
não a prática dos princípios citados e sim a de uma competição onde o que tiver
mais técnica, porte físico, e vitorias sobre o outro é vangloriado.
Mas nem toda arte marcial se deixou seduzir e perder seus
reais valores, como é o caso do Aikido, prática de origem japonesa que
possibilita elevar as estruturas mais sensíveis e sensatas da natureza humana.
Uma arte marcial complexa que melhor entendida na prática.
As artes marciais permitem ao individuo conhecer a si
mesmo, de suas forças até suas fraquezas e limitações, transcender suas emoções.
Hip
hop na perspectiva dos movimentos sociais
O hip hop se origina a partir da necessidade de protestar
contra a desigualdade, preconceito e exclusão, com danças representativas e
letras musicais que deixavam clara a insatisfação e a realidade daqueles menos
favorecidos pelo sistema, procurando por meio disso uma revolução para a
sociedade. Mas nem todos tem esse mesmo intuito e se aproveitam da fama do hip
hop apenas para se promoverem midiaticamente sem se preocupar com a verdadeira
origem e principio do hip hop.
Imagens
e percepção da dança: da estética formal à expressão estética
O Balé é até hoje considerado o modelo para a arte da
dança, por mais que na atualidade se venha abrindo caminhos para que a
expressão corporal não se restrinja a apenas movimentos calculados do balé, ele
ainda é a técnica e modelo padrão da dança.
A partir do momento que se considera os altos níveis do
balé como o padrão da arte da dança coloca-se uma restrição de expressividade
em outras práticas corporais de dança, podendo taxa-las até mesmo como feias.
Mas é preciso lembrar que todas as formas de dança são intrinsecamente uma
concepção de ser humano e mundo.
O puro valor estético impossibilita a criação, o
nascimento de novas manifestações artísticas, mas a valorização somente do
social atual também pode levar a perda de tradição. O mais viável nessa
situação seria uma junção de ambos, pois a importância se da pela maneira que é
empregada.
Mas algo que ainda ocorre na realidade é o fato de a arte
não ser disseminada de forma igualitária para todos os níveis da sociedade,
isso leva a um distanciamento de culturas onde a que vai prevalecer é aquela de
maior aquisição.
Gingando
com o conceito de práxis no projeto capoeira e os passos da vida
Colocaram a capoeira em uma perspectiva de práxis,
correspondendo a uma atividade prática em oposição à teoria, questionando a
facilidade de moldação dessa prática tão cultural, tornando-a mais um produto
exótico de consumo.
Através de conceitos estudados
chega-se à teoria que passa a se articular visceralmente com a prática. Estando
efetivamente “aterrada” e vinculada às necessidades práticas dos seres
humanos, àquelas que correspondem a interesses
sociais coletivos.
Reafirmam que a copeira deve ser mais
jogo do que luta. E ao problematizar a competição, o recorde, a racionalização,
a hierarquização e a cientifização do treinamento, incorpore o acontecimento, a
surpresa, o lúdico, a intensidade, o
acaso, a instabilidade, enfim, as
infinitas possibilidades do jogo.
Tempo
livre no modo de produção
capitalista:
possibilidade ou retórica
'Tempo livre' no modo de produção
capitalista, nas condições de trabalho assalariado, torna-se uma categoria de
análise teoricamente afastada do real, vale dizer, desprovida do contexto
sócio-histórico de libertação dos homens.
O tempo livre isoladamente de acordo com estudos não existe, não possui
sentido autônomo, pois só é explicado em relação ao trabalho.
Os trabalhadores apontam dificuldade
no exercício do lazer como, falta de tempo associada ao dinheiro, inadequação
de espaço, desanimo, falta de incentivo. Sem contar que o tempo repartido em
horas implica, necessariamente, uma divisão administrativa na vida dos
trabalhadores.
O conteúdo parece complexo e você conseguiu fazer uma boa resenha de forma fácil de entender, dentre muitos trabalhos esse me interessou, vou buscar ler e ver se consigo absorver tais informações.
ResponderExcluirO título do texto é muito interessante e reflexivo. Na sua opinião você acha que a dança, musica,artes maciais, ou qualquer outra coisa que leve ao movimento, trás um equilíbrio para a vida, praticar algo faz bem para a mente, saúde e agrega algo para conviver na sociedade?
ResponderExcluirsim, estar em movimento, seja dançando, lutando, fazendo yoga ou qualquer outra prática trás um bem estar para o corpo e para a mente, além de agregar na saúde e na vida social da pessoa
ExcluirEssencial quando foi falado no livro que a dança é mais que importante para o corpo , ela é importante pra mente e saúde em geral . Bela resenha.
ResponderExcluirO livro conta c diferentes olhares sobre o tempo livre. Muito bem resumido
ResponderExcluirExcelente resenha, exibindo domínio sobre o tema proposto!
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