sexta-feira, 21 de junho de 2019

RESENHA DO LIVRO: ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS DE LAZER EM REGIÃO METROPOLITANA


UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

NOME: MARIA CLARA MARQUES
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA- BACHARELADO
PROFESSOR: MÁRCIO NORBERTO FARIAS
DISCIPLINA: GDF105 - ESTUDOS SOCIOCULTURAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER
TURMA: 29ª



RESENHA DO LIVRO: ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS DE LAZER EM REGIÃO METROPOLITANA
AUTORES: NELSON CARVALHO MARCELLINO, FELIPE SOLIGO BARBOSA, STÉPHANIE HELENA MARIANO, ALICE DA SILVA e ÉRICA APARECIDA DE OLIVEIRA FENANDES

Nelson Carvalho Marcellino possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1972), mestrado em Filosofia pela mesma universidade em 1984, doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1988), e Livre docência, em Estudos do Lazer- Educação Física, pela Universidade Estadual de Campinas (1996). É professor aposentado da UNICAMP e da UNIMEP. Tem experiência na área de Estudos do Lazer (Educação Física, Educação, Turismo e outros), atuando principalmente nos seguintes temas: lazer, educação, turismo, educação física, políticas públicas, esporte e recreação, tendo prestado consultoria em Políticas Públicas de Lazer, Formação e atuação profissional em Lazer e Educação. Foi líder do Grupo de Pesquisas em Lazer- GPL e pesquisador do CNPQ. É autor de vários livros e artigos em revistas acadêmicas.
Felipe Soligo Barbosa é doutor em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS-2013). Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP-2008), graduado em Turismo pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP-2005) e em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas-2004). Docente da Universidade Paulista (UNIP) no curso de Educação Física (Bacharelado e Licenciatura). Pesquisador do grupo de pesquisa Ludodiversidade-interculturalidade e tradição (LUDO-UFGD/CNPq). Tem experiência na área de Educação Física e Turismo, com ênfase em Políticas de Lazer, Esporte de aventura na natureza e Educação infantil, também atua com os seguintes temas: Educação Física, História da Educação Física, Esportes individuais (Atletismo e Natação) projetos de lazer, hospitalidade, voleibol e métodos e técnicas de pesquisa e qualidade de vida.
Stéphanie Helena Mariano possui graduação em Turismo pela Universidade Metodista de Piracicaba (2005) e é mestre em Educação Física-Corporeidade e Lazer pela mesma instituição (2008). Atualmente cursa Especialização em Administração de Empresas (CEAG - FGV) e trabalha na Divisão de Esporte e Lazer do Serviço Social da Indústria (SESI-SP). Tem experiência na área de gestão de esporte e lazer.
Informações sobre Alice da Silva e Érica Aparecida de Oliveira Fernandes não foram encontradas online. Entretanto, na quarta página do livro foram encontradas referências sobre as autoras sendo: Alice da Silva graduanda em Educação Física pela Facis-Unimep, bolsista PIBIC-CNPq, membro do GPL e do Núcleo da Rede Cedes-do Ministério do Esporte, na UNIMEP. E Érica Aparecida de Oliveira Fernandes graduanda em Educação Física pela Facis-Unimep, bolsista PIBIC-CNPq, membro do GPL e do Núcleo da Rede Cedes-do Ministério do Esporte, na UNIMEP.
“Esta é uma edição limitada de 1000 exemplares e foi produzida com verba do Governo Federal, por intermédio do Ministério dos Esportes”
O livro é originado de um projeto de pesquisa: Equipamentos de Lazer e Esporte: relações entre cidade sede e as de pequeno e médio porte- subsídio para políticas públicas em regiões metropolitanas.
Sendo subdividido em: Introdução, que trás uma prévia sobre o assunto apresentado, sintetizando a importância do espaço urbano e equipamentos de lazer para constituir um eixo na política de lazer. Portanto, a necessidade de políticas públicas, redução da jornada de trabalho e reordenação de tempo são alguns dos fatores apresentados para a eficácia da política de lazer na sociedade. Ademais, coloca-se em pauta as pesquisas realizadas nos municípios, pelo IBGE, sobre os espaços culturais e de lazer que se diferenciam de regiões metropolitanas para as outras cidades.
Foi, portanto, selecionada a região metropolitana de Campinas, na qual as cidades selecionadas para análise são: Campinas, Hortolândia, Monte Mor e Nova Odessa. Sendo o trabalho realizado através de pesquisa de campo, bibliográfica e documental o modo de observação utilizado foi o “estudo de comparativo” entre cidades e equipamentos.
A primeira divisão do livro é: A cidade como espaço de lazer que trás a atualidade do lazer, que se resume a saídas, celulares e priorizando o “ESTAR”, pois quando se trata de lazer o tempo e atitude são fundamentais e supõe a existência de um espaço real ou virtual. Santini, autor citado, faz uma colocação a respeito da possibilidade de se exercer o lazer sem equipamento, mas não sem espaço. E, para isso é também fundamental o fator tempo, portanto, “o espaço para o lazer é o espaço urbano”.
A relação lazer/espaço urbano é repleto de dificuldades, devido à aceleração do aumento da população urbana, onde a infraestrutura não se adequou. O autor do livro gera um questionamento acerca da maneira como se processa a renovação urbana. Além de trazer a discussão acerca da necessidade de quebrar a rotina e trazer um maior contato com a natureza, já que o lazer se restringe a iniciativa privada e o trabalhador não encontra o fundamental para se ter momentos de lazer: tempo
Sendo assim, é fundamental ressaltar a exclusão das camadas mais pobres e, portanto, sendo excluídos dos serviços e equipamentos específicos. Além do reflexo na infância, onde na atualidade as crianças estão perdendo o contato entre si e entre brincadeiras, atrapalhando no desenvolvimento comunitário.
A escola tem papel primordial na disseminação de tais atividades, afim de promover maior interação social e consequentemente incentivar a atividades recreativas coletivas durante o período de ócio. Porém, a violência e a tecnologia são fatores negativos que depredam e prejudicam a disseminação dessas atividades.
Nesse tópico, o autor conclui que há falta de investimento do setor público e a troca por iniciativas particulares. Sendo então, necessário maiores incentivos, criação de novos espaços e equipamentos com acessibilidade a todas as classes populacionais.
O segundo tópico a ser tratado no livro é: Do aglomerado ao metropolitano- a centralização dos equipamentos, no qual o autor inicia sua colocação sobre a urbanização aglomerada e uma urbanização concentrada, resultado da multiplicação de cidades de médio porte, seguido da metropolização. Tendo como resultados desses processos a “periferização”, juntamente com a conurbação e desconcentração demográfica.
Concluiu-se que em quase metade da região analisada não há infraestrutura de lazer construídos, apesar da alta demanda. As cidades periféricas possuem dos recursos naturais como método de incentivo ao lazer, mas que ainda não atingem todas as classes populacionais.
O terceiro tópico destacado: Espaços de esporte e lazer- o que dizem os documentos, retrata a legislação como subtópico, onde o Departamento de Esporte e Lazer da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer é responsável pela promoção do lazer público. Ainda é citado uma vasta legislação e documentos legais que trás o direito ao Esporte e Lazer em consonância com a Constituição Federal.
O segundo subtópico: Espaços, equipamentos e programações é, em síntese, uma série de dados sobre as cidades analisadas, onde é retratado as localizações e quantidades de equipamentos e locais de lazer por região, por meio de dados oficiais.
O tópico quatro: Em campo, relata as pesquisas de campo nas cidades e trás dados gráficos além de relatos sobre como é o funcionamento dos equipamentos e espaços. Foram utilizados: formulários, observação estruturada e entrevistas centradas afim de obter o material da pesquisa.
No quinto, Considerações Finais, é constatado que a concentração de espaços e equipamentos de lazer ocorre nos pequenos municípios de regiões metropolitanas.
Sendo perceptível a distribuição desigual dos equipamentos, privilegiando as áreas mais desenvolvidas. Apesar dos empecilhos, percebem-se ainda a preocupação com a natureza e o grande número de bosques urbanos.
Além de ter sido analisado a falta de interesse ou preservação das áreas que possuem tais recursos e o fato de a grande maioria dos seus utilizadores serem da terceira idade. Foi possível evidenciar a ausência de uma política de incentivo e animação consciente dos espaços.
E, apesar de todos os fatores negativos encontrados nas pesquisas, detectou-se a ação de vários órgãos que promoviam e criavam propagandas de incentivo ao lazer.






Referências Bibliográficas
Espaços e Equipamentos de Lazer em Região Metropolitana


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