RENASCIMENTO
Componentes do grupo: Ailiime Katiany, Alessandra Barbosa, Cássia Scalioni, Douglas
Magalhães, Henrique Gervason, Luiz Henrique, Raquel Athanasio.
Renascimento, Renascença
ou Renascentismo são os termos
usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século
XIII e meados do século
XVII.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e
revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em
direção a um ideal humanista e naturalista.
TRECENTO:
A economia era dinamizada pela fundação de grandes casas bancárias,
pelo surgimento da noção de livre concorrência e pela forte ênfase no comércio, e cada vez mais se estruturava em moldes capitalistas e bastante materialistas, onde a tradição era
sacrificada diante do racionalismo.O início do século viveu intensas lutas de
classes, com prejuízo para os trabalhadores não vinculados às guildas, e como
conseqüência instalou-se grave crise econômica,o financeira e do utilitarismo.
Na religião a mudança foi assinalada pela busca, amparada pela ciência, de
explicações racionais para os fenômenos da natureza; por uma nova forma de ver
as relações entre Deus e
o homem, e pela idéia de que o mundo não deveria ser renegado, mas vivenciado
plenamente, e que a salvação poderia ser conquistada também através do serviço
público e do embelezamento das cidades e igrejas com obras de arte, além da
prática de outras ações virtuosas.
QUATTROCENTO:
Quattrocento (século
XV) viu o Renascimento atingir
sua era dourada. O Humanismo amadurecia e se espalhava pela Europa através de
Ficino, Rodolphus Agricola, Erasmo,
Mirandola e Thomas More. Leonardo
Bruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca
Pacioli, János Vitéz, Nicolas Chuquet, Regiomontanus, Nicolau
de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros.
ALTA RENASCENÇA:
Engloba os anos finais do Quattrocento
e as primeiras décadas do Cinquecento,
sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo
da Vinci (a partir de c.
1480) e o Saque de Roma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que
se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é importante porque ali se
cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o
Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua
condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela
fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da
Vinci, Rafael e Michelangelo.
CINQUECENTO:
Cinquecento (século
XVI) é a derradeira
fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande para outras
partes da Europa e Roma sobrepuja definitivamente Florença como centro
cultural, especialmente a partir do pontificado de Júlio
II. Roma até então não havia
produzido grandes artistas renascentistas, e o classicismo havia sido plantado
através da presença temporária de artistas de outras partes. Mas com a fixação
na cidade de mestres do porte de Rafael, Michelangelo e Bramante formou-se uma escola local, tornando a cidade o mais
rico repositório da arte da Alta Renascença e da sua continuação cinquecentesca, onde a política
cultural do papado deu uma feição característica a toda esta fase. Boa parte
dessa nova influência romana derivou do desejo de reconstituir a grandeza e a
virtude cívica da Roma Antiga, o que se refletiu na intensificação do mecenato e na
recriação de práticas sociais e simbólicas que imitavam as da Antiguidade, como
os grandes cortejos de triunfo, as festas públicas suntuosas, as representações
plásticas e teatrais grandiloquentes, cheias de figuras históricas, mitológicas
e alegóricas.
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