UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
NOME: MARIA CLARA MARQUES
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA- BACHARELADO
PROFESSOR: MÁRCIO NORBERTO FARIAS
DISCIPLINA: GDF105 - ESTUDOS SOCIOCULTURAIS DA
EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER
TURMA: 29ª
RESENHA DO
LIVRO: ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
DE LAZER EM REGIÃO METROPOLITANA
AUTORES: NELSON CARVALHO MARCELLINO, FELIPE
SOLIGO BARBOSA, STÉPHANIE HELENA MARIANO, ALICE DA SILVA e ÉRICA APARECIDA DE OLIVEIRA
FENANDES
Nelson Carvalho
Marcellino possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica
de Campinas (1972), mestrado em Filosofia pela mesma universidade em 1984,
doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1988), e Livre
docência, em Estudos do Lazer- Educação Física, pela Universidade Estadual de Campinas
(1996). É professor aposentado da UNICAMP e da UNIMEP. Tem experiência na área de
Estudos do Lazer (Educação Física, Educação, Turismo e outros), atuando principalmente
nos seguintes temas: lazer, educação, turismo, educação física, políticas públicas,
esporte e recreação, tendo prestado consultoria em Políticas Públicas de Lazer,
Formação e atuação profissional em Lazer e Educação. Foi líder do Grupo de Pesquisas
em Lazer- GPL e pesquisador do CNPQ. É autor de vários livros e artigos em
revistas acadêmicas.
Felipe Soligo Barbosa
é doutor em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu) da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS-2013). Mestre em Educação
Física pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP-2008), graduado em
Turismo pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP-2005) e em Educação Física
pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas-2004). Docente
da Universidade Paulista (UNIP) no curso de Educação Física (Bacharelado e
Licenciatura). Pesquisador do grupo de pesquisa Ludodiversidade-interculturalidade
e tradição (LUDO-UFGD/CNPq). Tem experiência na área de Educação Física e
Turismo, com ênfase em Políticas de Lazer, Esporte de aventura na natureza e
Educação infantil, também atua com os seguintes temas: Educação Física,
História da Educação Física, Esportes individuais (Atletismo e Natação)
projetos de lazer, hospitalidade, voleibol e métodos e técnicas de pesquisa e
qualidade de vida.
Stéphanie Helena
Mariano possui graduação em Turismo pela Universidade Metodista de Piracicaba
(2005) e é mestre em Educação Física-Corporeidade e Lazer pela mesma
instituição (2008). Atualmente cursa Especialização em Administração de
Empresas (CEAG - FGV) e trabalha na Divisão de Esporte e Lazer do Serviço
Social da Indústria (SESI-SP). Tem experiência na área de gestão de esporte e
lazer.
Informações sobre
Alice da Silva e Érica Aparecida de Oliveira Fernandes não foram encontradas
online. Entretanto, na quarta página do livro foram encontradas referências sobre
as autoras sendo: Alice da Silva graduanda em Educação Física pela
Facis-Unimep, bolsista PIBIC-CNPq, membro do GPL e do Núcleo da Rede Cedes-do
Ministério do Esporte, na UNIMEP. E Érica Aparecida de Oliveira Fernandes graduanda
em Educação Física pela Facis-Unimep, bolsista PIBIC-CNPq, membro do GPL e do
Núcleo da Rede Cedes-do Ministério do Esporte, na UNIMEP.
“Esta é uma
edição limitada de 1000 exemplares e foi produzida com verba do Governo
Federal, por intermédio do Ministério dos Esportes”
O livro é
originado de um projeto de pesquisa: Equipamentos de Lazer e Esporte: relações
entre cidade sede e as de pequeno e médio porte- subsídio para políticas
públicas em regiões metropolitanas.
Sendo subdividido
em: Introdução, que trás uma prévia sobre o assunto apresentado, sintetizando a
importância do espaço urbano e equipamentos de lazer para constituir um eixo na
política de lazer. Portanto, a necessidade de políticas públicas, redução da
jornada de trabalho e reordenação de tempo são alguns dos fatores apresentados
para a eficácia da política de lazer na sociedade. Ademais, coloca-se em pauta
as pesquisas realizadas nos municípios, pelo IBGE, sobre os espaços culturais e
de lazer que se diferenciam de regiões metropolitanas para as outras cidades.
Foi, portanto,
selecionada a região metropolitana de Campinas, na qual as cidades selecionadas
para análise são: Campinas, Hortolândia, Monte Mor e Nova Odessa. Sendo o trabalho
realizado através de pesquisa de campo, bibliográfica e documental o modo de
observação utilizado foi o “estudo de comparativo” entre cidades e equipamentos.
A primeira
divisão do livro é: A cidade como espaço de lazer que trás a atualidade do
lazer, que se resume a saídas, celulares e priorizando o “ESTAR”, pois quando
se trata de lazer o tempo e atitude são fundamentais e supõe a existência de um
espaço real ou virtual. Santini, autor citado, faz uma colocação a respeito da possibilidade
de se exercer o lazer sem equipamento, mas não sem espaço. E, para isso é também
fundamental o fator tempo, portanto, “o espaço para o lazer é o espaço urbano”.
A relação lazer/espaço
urbano é repleto de dificuldades, devido à aceleração do aumento da população
urbana, onde a infraestrutura não se adequou. O autor do livro gera um questionamento
acerca da maneira como se processa a renovação urbana. Além de trazer a discussão
acerca da necessidade de quebrar a rotina e trazer um maior contato com a
natureza, já que o lazer se restringe a iniciativa privada e o trabalhador não encontra
o fundamental para se ter momentos de lazer: tempo
Sendo assim, é
fundamental ressaltar a exclusão das camadas mais pobres e, portanto, sendo excluídos
dos serviços e equipamentos específicos. Além do reflexo na infância, onde na
atualidade as crianças estão perdendo o contato entre si e entre brincadeiras,
atrapalhando no desenvolvimento comunitário.
A escola tem
papel primordial na disseminação de tais atividades, afim de promover maior
interação social e consequentemente incentivar a atividades recreativas
coletivas durante o período de ócio. Porém, a violência e a tecnologia são fatores
negativos que depredam e prejudicam a disseminação dessas atividades.
Nesse tópico, o
autor conclui que há falta de investimento do setor público e a troca por iniciativas
particulares. Sendo então, necessário maiores incentivos, criação de novos espaços
e equipamentos com acessibilidade a todas as classes populacionais.
O segundo tópico
a ser tratado no livro é: Do aglomerado ao metropolitano- a centralização dos
equipamentos, no qual o autor inicia sua colocação sobre a urbanização aglomerada
e uma urbanização concentrada, resultado da multiplicação de cidades de médio porte,
seguido da metropolização. Tendo como resultados desses processos a “periferização”,
juntamente com a conurbação e desconcentração demográfica.
Concluiu-se que
em quase metade da região analisada não há infraestrutura de lazer construídos,
apesar da alta demanda. As cidades periféricas possuem dos recursos naturais como
método de incentivo ao lazer, mas que ainda não atingem todas as classes populacionais.
O terceiro tópico
destacado: Espaços de esporte e lazer- o que dizem os documentos, retrata a
legislação como subtópico, onde o Departamento de Esporte e Lazer da Secretaria
de Cultura, Esportes e Lazer é responsável pela promoção do lazer público. Ainda
é citado uma vasta legislação e documentos legais que trás o direito ao Esporte
e Lazer em consonância com a Constituição Federal.
O segundo subtópico:
Espaços, equipamentos e programações é, em síntese, uma série de dados sobre as
cidades analisadas, onde é retratado as localizações e quantidades de
equipamentos e locais de lazer por região, por meio de dados oficiais.
O tópico quatro:
Em campo, relata as pesquisas de campo nas cidades e trás dados gráficos além de
relatos sobre como é o funcionamento dos equipamentos e espaços. Foram utilizados:
formulários, observação estruturada e entrevistas centradas afim de obter o material
da pesquisa.
No quinto,
Considerações Finais, é constatado que a concentração de espaços e equipamentos
de lazer ocorre nos pequenos municípios de regiões metropolitanas.
Sendo perceptível
a distribuição desigual dos equipamentos, privilegiando as áreas mais desenvolvidas.
Apesar dos empecilhos, percebem-se ainda a preocupação com a natureza e o grande
número de bosques urbanos.
Além de ter sido
analisado a falta de interesse ou preservação das áreas que possuem tais
recursos e o fato de a grande maioria dos seus utilizadores serem da terceira
idade. Foi possível evidenciar a ausência de uma política de incentivo e
animação consciente dos espaços.
E, apesar de
todos os fatores negativos encontrados nas pesquisas, detectou-se a ação de vários
órgãos que promoviam e criavam propagandas de incentivo ao lazer.
Referências Bibliográficas
Espaços e
Equipamentos de Lazer em Região Metropolitana
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