Este blog é um canal de comunicação de seus participantes e funciona como um laboratório de experimentação de atividades desenvolvidas na disciplina.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Seminário do Livro: Abordagens Socioculturais em Educação Física de Larissa Michelle Lara
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
NA TRILHA DE MACUNAÍMA: Ensaio para uma política pública de lazer
Apresentação áudio visual, com base no livro:
NA TRILHA DE MACUNAÍMA:
Ensaio para uma política pública de lazer
Discentes:
Débora C. Fontes
Flávia Brito
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Lazer, Trabalho e educação: Relações históricas, questões contemporâneas de Christianne Luce Gomes
Resenha apresentada à disciplina GFD105:"Estudos Socioculturais da Educação física esporte e lazer"sobre o livro"Lazer, Trabalho e educação: Relações históricas, questões contemporâneas"de Christianne Luce Gomes
ALUNO:Gabriel Wisky Silva/201420754
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Saber, formar e intervir para uma Educação Física em mudança
BORGES, Cecília; DESBIENS,
Jean-François. Saber, formar e intervir para uma Educação Física em mudança. 1ª
Ed. Autores Associados. 2005. 230p.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Resenha proposta na disciplina: GFD 208- Estudos Socioculturais da Educação Física.
Autora:
Carmen Lúcia Soares.
Obra:
Pesquisas sobre o corpo: Ciências Humanas e educação.
Editora:
Autores Associados.
Publicação:
Campinas, São Paulo: FAPESP, 2007.
O livro nasceu
de um Colóquio Internacional de Pesquisa que foi realizado pela Faculdade de
Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no ano de 2006.
O livro conta com um riquíssimo referencial teórico de textos, desde o prefácio
até o seu término.
A obra apresenta
uma gama de assuntos como: História, Antropologia, Filosofia, Epistemologia e
faz um estudo sobre os estudos do currículo. A área das ciências humanas e a
educação tem uma importância considerável, pois o colóquio destacou as
contribuições desses campos para as pesquisas sobre o corpo e as práticas
corporais.
Com a leitura
dos capítulos, leva o leitor a perceber que a todo o momento perguntas são
lançadas para a reflexão, ou seja, com um tom interrogativo faz o aguçamento do
da apreciação da obra.
No primeiro capítulo, "A carne e o
verbo (página 1- 21)", Jacques Gleyse, traz discussão no aspecto do dualismo e
das relações entre corpo e espirito, ou, ainda, das relações entre natureza e
cultura. O texto questiona sobre um debate em que a espirito x corpo que é
colocado em xeque. Houve uma citação do texto bíblico de João 1.1:
“No começo era a palavra (logos), e a palavra (logos) estava com
Deus (théos) e a palavra era Deus.
Todas as coisas foram feitas através dela, e nada do que foi
feito, foi sem ela.
[...]
E a palavra se fez carne, e ela habitou entre nós, plena de graça
e de verdade; e nós contemplamos sua glória, uma glória como a glória do Filho do
único que veio do Pai ”.
Nesta passagem
bíblica, João parece esclarecer-nos sobre as relações da carne e do verbo. Mais
claramente mostra que a luz nos permite compreender as relações de nossa carne
e nosso verbo.
No segundo
capítulo, La matriz disciplinar de La educación física (23- 47), Angela
Aisenstein, a autora deste capítulo toma por base a estratégia metodológica e
os resultados obtidos em um processo de descrição do código disciplinar
envolvendo a educação física escolar da Argentina e colocando em prática testes
de sua eficácia como formação discursiva, ou seja, sua validade curricular ao
longo do tempo. Aisenstein descreve o processo de configuração da educação
física, da cultura física nas práticas discursivas e não discursivas que
parecem obstáculos nas inovações ao longo do tempo.
No terceiro
capítulo, Cultura do narcisismo, política e cuidado de si (49- 65), Margareth
Rago, trata da cultura narcisista que se difundiu no Brasil a partir dos anos
70, com um grande crescimento e diversificação das indústrias da moda, do
vestuário e dos cosméticos. Um dos traços dominantes dessa cultura
contemporânea é o aprisionamento do indivíduo dentro de si mesmo.
No quarto
capítulo, Uma história do corpo (67- 80), Denise Bernuzzi de Sant’Anna, a
autora traz a relação da contemporaneidade como forma de justificativa do
crescente interesse voltado aos estudos sobre as representações históricas
corporais. Faz uso de algumas palavras para definir características da
historicidade do corpo: insosso (Sem sal ou sem tempero, mas para o contexto do
texto, trata-se de uma pessoa sem graça, desinteressante, tediosa), insípido
(Sem sabor, sem gosto: a água é insipida; para nosso contexto seria uma pessoa
ausente de atrativos, sem espirito, sem interesse, sem graça: sujeito
insípido), neutro (Aquele que não toma partido; ou melhor, no contexto de
personalidade é aquele que faz de tudo para não ser percebido, são os famosos
“tanto faz”), chocho (Sem graça, desanimado, triste), essas palavras traduzem quase um sentido parecido para definir
uma pessoa.
No quinto
capítulo, Epistemologias do corpo: A filosofia e a arte como atos de
significação (81-99), Terezinha Petrucia Da Nóbrega, a autora apresenta “uma
reflexão sobre a questão da racionalidade a partir de uma posição que considera
a sensibilidade como potência de conhecimento, evidenciando que a existência é
primeiramente corporal e que o corpo é a medida da nossa experiência no mundo
e, portanto, referencia primeira do conhecimento” (p.86). Ela usa com
frequência o autor Maurice Merleau Ponty, pois este autor trata de reflexões
sobre a fenomenologia, movimento filosófico, no qual se revela a frente da
consciência humana.
No sexto
capitulo, Lições da anatomia: Geografias do olhar (101- 116), Carmen Soares e
Vinicius Terra, os autores deste texto faz um destaque à anatomia humana, as
suas práticas para educar o olhar sobre o corpo e sua delimitação como objeto
de conhecimento, para marcar, definitivamente, os modos de como tratar o corpo,
conhece-lo, estuda-lo, torná-lo modelo para trabalho com os vivos. Os autores
fazem uma observação interessante sobre as práticas anatômicas:
“O cadáver é o primeiro corpo humano com o qual o estudante de
educação física vai interagir em sua formação inicial” (p. 104).
O ramo da
anatomia na área da saúde (medicina, enfermagem, educação física) é central
pelo fato dos sedimentos que ela depositou na cultura pelos fenômenos ligados
ao corpo e às práticas corporais.
No sétimo
capítulo, Renovação historiográfica na educação física brasileira (117- 138),
Marcus Aurélio Taborda De Oliveira, o autor destaca o aumento da produção em
história da educação física hoje no Brasil. Destacou cinco preocupações (temas,
objetos e problemas; recortes temporais; suportes teóricos; fontes e a
circulação dessa produção). Os destaques feitos por subtítulos pelo o autor
ajudam a definir uma história como boa história, não apenas por que gostamos
dela, mas porque resiste a todos os testes e provas às quais as submetem.
No oitavo
capítulo, O diálogo das ciências humanas e das ciências da vida na educação
física na França: Análise e perspectivas (139- 157), Jacques Gleyse, situa as
contribuição das ciências na área da educação física e do esporte. A parte das
ciências naturais trouxe um grande desenvolvimento na educação física, como por
exemplo: anatomia, fisiologia e mecânica. Estas permitiram uma descrição e
classificação dos órgãos em relação à função e também o movimento corporal. Sua
contribuição pode destacar a historia das práticas corporais. A antropologia tange
a focalização minuciosa (microscopia) das práticas e dos praticantes de
atividades físicas.
Análise geral do livro:
O livro é uma
aglomeração de ideias que percorre desde a história do corpo até a
epistemologia da educação física no tempo presente. As pesquisas sobre a
corporeidade é tratada por um olhar para os humanos a partir das chamadas
ciências humanas, com um olhar bem fundo e apurado nos diferentes campos de
conhecimentos disponíveis. A abertura do prefácio deixa bem claro, que se
quisermos saber sobre o nosso gênero humano, tão maravilhoso quanto terrível; e
que analisemos sobre um futuro que queremos construir.
Os textos que
formam o livro estão interconectados uns aos outros, ideias se complementam. Os
autores tratam o corpo no centro da atenção, pois este tende a estar em
constantes modificações do tempo, e olhar sobre ele é bem focado, por que tanto
a ciência quanto a história gostam de analisá-lo de forma bem ampla, fazendo
comparações com os antepassados e os presentes corpos.
O comportamento
da educação física no cenário atual, como no último capítulo nos situa é de que
ela é uma prática que representa um marco em estudos no ramo da saúde e também
na área das humanas, pois não somente lidamos com o corpo, mas também como na
parte do intelecto.
Aluno: Eryclis Eduardo
Miguel Nunes.
Graduando do
curso de Educação Física Licenciatura.
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