terça-feira, 1 de março de 2016

Educação Física – Licenciatura – 28 A








RESENHA – A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM – LÉO HUBERMAN
ESTUDOS SOCIOCULTURAIS EM EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER.
GFD 105
PROF MÁRCIO NOBERTO FARIAS







DOUGLAS BALÁS DO AMARAL FONSECA
201520187

Em “A História da Riqueza do Homem” é abordada a teoria econômica do ser humano através do tempo. Talvez o que mais falte aos alunos seja a consciência da historia ao decorrer dos anos, não que falte saber da história, porém talvez o problema seja na forma de contextualizar e refletir o que foi feito no passado nas atitudes que são feitas hoje. Muitas pessoas já se desgastaram para que a sociedade chegasse ao ponto que a vemos hoje.
Desde o primeiro capítulo, intitulado “Do Feudalismo ao Capitalismo”, onde a sociedade feudal era formada por: sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, longe de ser uma sociedade justa, a última camada, dos trabalhadores eram que mantinham os suprimentos e sustentava as outras camadas. Em contradição ao trabalho que é exercido em sua maioria nos tempos atuais, o trabalho na época era voltado exclusivamente para a terra, cultivando grãos e guardando rebanhos. Os guerreiros lutavam em guerras, onde era um hábito comum com intuito exclusivo de busca de riquezas, mas precisavam ser supridos de suas necessidades básicas de alimentação e fabricação de armaduras. De forma geral, os senhores feudais possuíam centenas de feudos, e geralmente 1/3 era domínio do senhor: o resto, dos arrendatários (camponeses, aldeões, vilões, servos), o que fazia com que os mantivessem sob seu domínio, sendo que se não trabalhassem para manter as camadas mais altas eram retiradas suas terras e não possuiriam mais nada. Sendo assim os arrendatários trabalhavam nas suas próprias terras, assim como a do senhor, que por sinal era prioridade absoluta. O servo também era inerente á terra, não era um regime de total escravidão, afinal não poderiam ser vendidos. Um dos costumes do feudo era ter suas próprias leis, porém o senhor tinha seus compromissos com os servos, por exemplo, protege-los com ajuda militar.
No segundo capítulo, intitulado “Entra em cena o comerciante”, é quando o comércio começa a vir a tona. Todo o capital da época era estático, imóvel, improdutivo, por isso não havia saída para o capital, o que significa que nada era comprado: cada aldeia feudal era autossuficiente, e o servo cultivava o alimento e fabricava a mobília necessária, não tinham outra maneira de mercado para conseguir as coisas necessárias. Havia alguma transação, isto é, intercâmbio entre mercadorias. O mercado semanal, nas proximidades, era a troca do excedente dos servos, porém altamente controlado por senhores e bispos. Não era intenso em movimento e trocas, e as estradas para o local eram péssimas, cheias de saqueadores ou taxas dos senhores feudais. A variação entre moedas e pesos atrapalhava e, somando os problemas, pouca gente participava do mercado, mesmo assim, foi se intensificando a passos largos a partir do séc. XI. Mercadores acompanhavam os guerreiros para prover-lhes com o que fosse necessário, bem como eles retornavam com o gosto pelas comidas e roupas requintadas que experimentaram, criando mercado para tais produtos. A população também aumentou, e o excedente via nas cruzadas a chance de melhorar de vida. Veneza, Gênova e Pisa eram cidades comerciais, notadamente Veneza, onde suas ruas eram canais e a população se locomovia em barcos, assim as especiarias eram transportadas de lá para a Europa. As cruzadas espalharam todas as classes pelo continente, junto aos comerciantes, os quais despertaram a ânsia por especiarias, tirando a Europa do sono feudal, tomando a rota do mediterrâneo das mãos dos muçulmanos. O comércio também se intensificou ao norte, estabelecendo contato com o mundo russo-escandinavo bem como Veneza constituía o elo da Europa com o Oriente. Um ponto de encontro chocou o norte com o sul para troca das mercadorias dos dois mundos: planície de Champagne, nos Alpes, com isso começaram a surgir pedidos de permissão ao Rei para estabelecimento de Feiras, as quais eram imensamente maiores e diversificadas comparadas aos “mercadinhos” anteriores. A feira era o centro distribuidor dos grandes mercadores, que se diferenciavam do artesão ou do revendedor local, tratando de produtos do norte e do sul, do ocidente e do oriente. Começavam a surgir privilégios para os estrangeiros comerciarem em determinados locais, nas feiras. Qual a vantagem para os senhores estimularem isso? Taxas, que até eram razoáveis para os mercadores. Os dias finais das feiras eram consagrados a negócios em dinheiro, movimentando um incipiente sistema financeiro, a profissão dos banqueiros surgiu a partir desses negócios em dinheiro, e tomou amplo espectro.
Um dos efeitos mais importantes do florescer do comércio foi o crescimento das cidades que antes, eram centros militares e judiciários. A visão do senhor feudal acerca das imposições era arcaica, e deveria ser diferente nas cidades, onde a atmosfera era de liberdade, entretanto, conflitos eram iminentes. Comerciantes então aprenderam a se unir contra injustiças (saqueadores, piratas, etc.): Construíram associações, corporações ou ligas para ultrapassar as restrições feudais.  Detestavam a questão dos arrendamentos que não permitia que usassem a terra a fim de hipotecar suas propriedades ou tomar outras ações autônomas, então começaram a achar o sistema judicial dos feudos por demais inadequados e almejavam criar suas próprias legislações. Às vezes, senhores feudais calhavam de vender, pouco a pouco, direitos aos cidadãos, e assim algumas cidades tornavam-se independentes. Entretanto, muitas cidades só conquistaram liberdade com violência, chegou a uma situação de diversos níveis de liberdade entre cidades, seja como for, os habitantes lutavam pelo mínimo documento a fim de comprovar certo distanciamento dos senhores feudais. Em demasiada luta por atenuação de impostos e taxas, mercadores saíram na frente e difundiam todo tipo de privilégios às suas associações e sociedades. Monopólios foram instaurados, inclusive contra mercadores estrangeiros, constituindo o grupo mais importante das cidades, os mercadores opinavam até nos “funcionários públicos”, viabilizando sua influência junto às autoridades.
No quarto capítulo, intitulado “Surgem novas ideias” tratava-se de uma fase em que os juros foram considerados CRIME. Por que juros era pecado? Naquele período, emprestava-se ao vizinho, e a igreja, ditando todas as ações do homem, pautando o certo e o errado, clamava pecado de usura a cobrança de juros, entretanto, hoje em dia, pede-se dinheiro a um estranho, da mesma forma que surgiam bancos e outras instituições naquele passado em questão, portanto, a proibição da cobrança dos juros passou a ser vista como imprópria, afinal, atualmente diferenciamos os negócios da vida entre amigos e próximos, o que não fazia sentido no feudalismo. Além do quê, os juros propiciam “viver de juros”, o pecado mortal da preguiça conforme a igreja da época. Todavia, a igreja, não dava importância àquilo que pregava: cobrava juros sem dó nem piedade! Em vista disso, mostrou-se maleável para ceder. A nascente classe-média, para expansão e investimentos em negócios, recorria a judeus ou comerciantes que passaram a fazer do dinheiro seu negócio. Aos poucos a igreja foi cedendo à questão dos juros, explicitando uma exceção aqui, outra acolá, etc.
No quinto capítulo intitulado “O Camponês Rompe Amarras” o ponto mais importante era a possibilidade de mudança na escala social, para o camponês, que estava preso numa camisa de força econômica. O crescimento do comércio, a introdução da economia monetária e expansão das cidades foram o ponto de partida para que ele, camponês, rompesse os laços. Inicia-se a separação da cidade e do campo: de um lado aqueles totalmente dedicados ao comércio, do outro, os que irão supri-los com alimentos. Como aumentar a produção para suprir a nova demanda por alimentos? Inovando os métodos agrícolas e, principalmente, estendendo a cultura, abrindo novas terras que ainda não haviam sido cultivadas. O camponês, então, mirava seus olhos nas terras ainda virgens, e por incrível que pareça, menos da metade das terras era cultivada na época feudal, portanto havia sobras, ainda que necessitassem de trabalho duro para sua adequação, o anseio pela liberdade fora seu combustível. Camponeses também requisitaram terras não aproveitadas pela igreja ou por senhores feudais, sempre tomados pelo anseio de se livrarem das taxas e adquirirem liberdade, ainda que pagassem dízimos para a igreja por uma terra pantanosa. Os senhores cresceram o olho nesse “lance lucrativo de deixar os caras tomarem terras não cultivadas”. Os proprietários então começaram a ir atrás dos que queriam terras, anunciando suas oportunidades, esse movimento tornou produtivos milhares e milhares de hectares antes inúteis. Agora, possuindo terras virgens, ainda que pagando por elas, o camponês poderia fabricar sua própria sorte, livre de uma vida já escrita em pedra. Antes o camponês não tinha interesse em descobrir maneiras de produzir mais, e qualquer excedente era tomado pelo senhor. Daqui em diante ele terá todos os incentivos financeiros para produzir mais e mais a fim de vender, graças ao mercado crescendo a passos largos. Os camponeses dos feudos, se não conseguissem aliviar a carga de serviço pagando o senhor com lucro das vendas, ainda poderiam ir para a cidade ou uma região não cultivada. Enfim, pela primeira vez tinham opções. O senhor também criou gosto pela grana e pela luxúria, portanto via com bons olhos o dinheiro em suas mãos, a fim de comprar roupas e outros produtos da “moda do oriente” na época. Houve senhores retrógrados que bateram o pé antes de dar liberdade aos servos. Entretanto, foi a igreja a maior opositora contra a emancipação. A pressão pela liberdade econômica os fez ceder, ainda que houvesse alguma luta. Neste intermediário surgiu a Peste Negra onde morreu gente a rodo e isso contribuiu para o fator liberdade. Com a morte de tanta gente, maior valor seria atribuído aos serviços dos que continuavam vivos, trabalhadores poderiam pedir mais por seu trabalho. Oferta de trabalho em baixa: camponês, agora, valia mais do que nunca, dessa forma, qualquer aluguel de trabalhadores estava cada vez mais caro para os senhores. Tentaram forçar leis para conter a “inflação” do trabalhador: a marcha das forças econômicas falava mais alto. O camponês percebeu sua força e começou a pentelhar forte para concessões que nunca antes obtivera. No momento em que até mesmo os camponeses que pagavam dinheiro para ter liberdade em suas terras às arrendavam para outros, determinou-se o fim do período feudal em função da troca e venda livre da terra.
Os artesãos, que antes se dedicavam apenas a solucionar questões domésticas, agora empregavam suas habilidades ao proveito do comércio: padeiro, fabricante de velas, açougueiro, etc., rumaram à cidade a fim de abrir uma loja, sem que fosse necessário muito capital. Começavam a contratar auxiliares para aumentar a produção, que seriam de dois tipos: ajudantes ou jornaleiros. Os aprendizes eram cedidos por familiares e moravam com o mestre para compreenderem os segredos da arte. Concluído o aprendizado, poderia abrir sua própria oficina ou continuar trabalhando com o mestre ou outro mestre na função de jornaleiro, recebendo salário. Artesãos dominavam a técnica, bem como as ferramentas e a matéria-prima e, dessa forma, na mesma linha dos comerciantes, formaram associações daqueles de mesmo ofício numa mesma cidade. Ao contrário dos dias atuais, não havia distância entre empregador e empregado, viviam juntos, tinham as mesmas ideias e o empregado viraria empregador no futuro, o que facilitou com que ambos fossem membros da mesmíssima corporação. Predominava a igualdade e os degraus da escala de ascensão estavam ao alcance de todos, era uma espécie de irmandade onde eles se cuidavam, mesmo em épocas de doença ou outras fragilidades, foi exatamente aqui onde surgiu a aposentadoria. Apesar disso tudo, o grande desejo por trás da suposta caridade era o monopólio dos serviços na cidade, somente membros da corporação poderiam exercer a atividade, com autorização expressa. A própria igreja feudal, toda poderosa, teve que se curvar aos regulamentos das corporações, tal o poder que exerciam. Não permitiam nenhum estrangeiro na “parada”, e rolaria pancada se fosse o caso. Para regular “patentes”, criavam diretrizes ameaçando de morte quem levasse inovações para fora da cidade. Até mesmo o marketing era proibido para que alguém atraísse mais clientes do que o vizinho. Para sustentarem o monopólio, preocupavam-se em demasia com a qualidade dos produtos e do trabalho de seus associados. Na mentalidade feudal, ninguém pensava em obter mais vantagem que o outro numa troca comercial, portanto, no início das corporações, a política do JUSTO PREÇO foi implantada para proteger o público, derivada do antigo conceito de que usura é pecado. A própria população levava ao pelourinho aqueles que não praticavam o Justo Preço, bem como as autoridades tinham autonomia para tanto, ou seja, as corporações não eram as únicas a garantir essa política. Todavia, a produção em larga escala, bem como fenômenos sazonais, alteravam o valor do Justo Preço e acabava por desvincular tal paradigma da realidade para o nascimento do Preço de Mercado. O Justo Preço apenas funcionava em mercados pequenos, locais e estáveis, nas feiras ocorriam a intervenção de vendedores de uma área maior, abalando a estabilidade local condições com muitas variáveis não viabilizam noção exata de preço. Os dias áureos das Corporações sobreviveram apenas até o séc. XIV. O início do declínio: mestres mais habilidosos começaram a enxergar com desdenho seus irmãos menos afortunados e iniciaram suas próprias corporações, visando maior parcela de poder. Houve hierarquia entre corporações, onde as superiores, inclusive, assalariavam mestres das inferiores. Corporações mais poderosas e ricas exerciam maior influência e deixaram de permitir acesso de “subalternos” a cargos superiores. “Coronelismo” dos chefes das grandes corporações tornou-se comum. Um dos motivos para a modificação da Corporação, tal como era em seu surgimento, foi o fato de que o grande número de pessoas chegando às cidades fez os mestres temerem a perda do monopólio e, portanto, começaram a impedir que “qualquer um” passasse de jornaleiro a mestre. Os jornaleiros excluídos formaram suas próprias associações para o monopólio do trabalho, iniciando assim um conceito vago de sindicato. Lutavam também por melhores salários, iniciando conflitos com os patrões e leis/regulamentos para impedir esse movimento. Como já citado, a Peste Negra “bombou” o valor do trabalho, estimulou os “sindicatos” e, portanto, os conflitos acerca dos salários. As Leis anti-aumento do salário não tiveram êxito: aprisionar trabalhadores que recebiam mais apenas valorizava ainda mais os restantes. A posição dos jornaleiros era até confortável em comparação àqueles que não tinham nenhum tipo de associação, pois estes últimos eram explorados de todas as formas pelos industriais ricos. Havia extremos nas cidades, como em Florença, que mesmo nos seus grandes dias contava 20.000 mendigos. As lutas de classe emergiram, pois os frutos da vitória contra os senhores feudais não foram divididos com a parcela pobre da população. Houve revoltas, desordem, tensão, as corporações começaram a decair, o poder das cidades enfraqueceu.
Na era feudal, havia uniformidade cultural, com o advento das corporações, era perceptível que num único país cidades diferentes se enxergassem como estrangeiras. Todavia, isso se modificou no surgimento das nações, inclusive, daí nasceram as primeiras literaturas de caráter nacional nos países europeus. Enfim, regulamentações formaram-se abrangendo todas as indústrias de uma nação inteira. Até mesmo igrejas passaram a ter caráter nacional. A classe média, maior preocupada com a segurança e maior afetada pelo caos da ausência de padrões econômicos, queria desesperadamente ordem, afinal, segurança no passado era com o senhor feudal, e agora? Aí vem o rei! Tão excluído que estava o pobrezinho, daqui em diante, tornou-se instrumento fundamental para imposição de ordem generalizada. Observação: a autoridade central (o rei) não retomou seu poder máximo numa escala gradual, não! A transição foi lenta e irregular, com idas e vindas, levando séculos para concretizar-se plenamente. As antas bestiais dos senhores feudais remanescentes estavam numa fria, restritos a duas situações: ou estavam enfraquecidos por terem perdido terras e servos ou se exterminavam mutuamente em guerras sem fim. Não esquecer que o rei foi fundamental na luta das cidades contra os senhores feudais, pois tudo que enfraquecia os senhores fortalecia o poder real, como recompensa, a burguesia o ajudava em dinheiro. Daí vossa majestade poderia dispensar a ajuda militar dos vassalos e dar um “chega aí” no velho exército real, treinado exclusivamente para lutar. Obviamente a burguesia chorava a grana emprestada ao Rei, porém só abriam a mão porque sabiam que isso traria vantagens bem definidas e pré-elaboradas, como por exemplo, a instituição de pesos e medidas nacionais ou a segurança do exército nas ruas e estradas. Visto que a terra deixou de ser a base monetária, agora o rei poderia contratar e pagar em dinheiro recolhedores de impostos, estes também pagos em dinheiro pela população, a época da farra de terras virou passado. O rei agora manejava seus funcionários, o que antes competia aos senhores feudais. Foi percebido, também, que o rei só conseguia encher o bolso com grana na medida em que indústria e comércio prosperassem. Foi daí que o sábio monarca teve um estalo e sacou que as corporações eram um entrave asqueroso a essa expansão tão importante dos setores industriais e comerciais. “Vamos romper barreiras/monopólios até o perímetro nacional.” Contrabalanço, as comunidades mais ricas e poderosas da Idade-Média foram as últimas a atingirem a unificação necessária à nova economia justamente porque tinham corporações difíceis de serem vencidas. A dependência do rei na burguesia aumentava, e da mesma forma a influencia burguesa no comando real. Nacionalismo começou a se tornar importante para a burguesia. Na Inglaterra do Séc. XVI, os Mercadores Aventureiros fizeram o diabo pra chutar o traseiro gordo da Liga Hanseática (holandesa) dos privilégios comerciais conquistados anteriormente, em que controlavam na sua estação de Londres toda a importação e exportação local, impedindo que a Liga Hanseática exportasse lã, roupas e derivados, com a ajuda de Thomas Gresham, ministro da Coroa em 1597 e conseguiram fechar as portas londrinas da Hansa. O próximo choque real seria com a igreja. Rei e Igreja brigaram diversas vezes, por exemplo, queriam disputar nomeação de bispos e abades pra ver quem botaria a mão na grana do povo (dízimo). O papa era poderoso, mais do que qualquer senhor feudal e a Igreja era o cúmulo da riqueza. Quase metades das terras eram desta instituição. Os reis começaram a encarar o excesso de fortuna da igreja como algo que devesse ser taxado. Outro ponto de conflito foi que havia tribunais religiosos suplantando os tribunais reais, e muitas vezes o rei era contrário à decisão dos religiosos. Pra ter uma ideia, o Papa queria se meter até em assuntos internos de um país. A coisa esquentou! Até os mais fanáticos conseguiam enxergar a corrupção generalizada da igreja. A reforma protestante de Martin Lüther só vingou porque ele não defendeu os oprimidos e ficou do lado da nobreza. A igreja, no passado, teve sua serventia para colocar trégua em guerras de senhores, para “educar” o rebanho, mas agora o rei sustaria facilmente essas tolas guerras feudais, bem como os próprios mercadores já instituíam suas próprias escolas, portanto ela perdeu muito de sua importância. Antes, o Direito da igreja era supremo, agora, o Direito romano fora ressuscitado. Esse novo grupo, a nascente classe média, sentia que havia um obstáculo no caminho de seu desenvolvimento: o ultrapassado sistema feudal. A classe média compreendia que seu progresso estava bloqueado pela Igreja Católica, que era a fortaleza de tal sistema. A Igreja defendia a ordem feudal, e foi em si mesma uma parte poderosa da estrutura do feudalismo. Era dona, como senhor feudal, de cerca de um terço da terra, e sugava ao país grande parte de suas riquezas. Antes que a classe média pudesse apagar o feudalismo em cada país, tinha de atacar a organização central, a Igreja. E foi o que fez. A luta tomou um disfarce religioso. Foi denominada Reforma Protestante. Em essência, constituiu a primeira batalha decisiva da nova classe média contra o feudalismo.                                
Reis da Idade Média recorriam frequentemente à desvalorização da moeda para conseguir riqueza. O rei, safado, dava uns “tapas” na moeda original deixando o que era antes 100% prata virar 50% prata e 50% latão. Nominalmente era a mesma moeda, entretanto, na prática, ele dividiu uma moeda em duas, o que aumentava os preços. Em termos práticos, isso era um estupro financeiro nos pobres. Eles, assalariados, de renda fixa, foram os principais prejudicados nesta manobra monetária, em consequência dessas alterações, as pessoas ficaram frequentemente sem saber quanto vale uma moeda de ouro ou prata, de forma que têm de discutir tanto sobre o seu dinheiro como sobre seus salários, o que é contrário à natureza. Em consequência das alterações e reduções deixam de vir mercadorias dos países estrangeiros com suas boas mercadorias, para os países onde sabem que o dinheiro é mau. Além disso, no próprio país onde essas modificações ocorrem, o intercâmbio de mercadorias é de tal forma perturbado que mercadores e artesãos não sabem como negociar entre si. Ouro e prata eram fundamentais para o desenvolvimento do comércio e, dessa forma, leis foram impostas para que tal material fosse retido em cada país. Outro fator escandalizador do preço residia nos perigos incutidos na obtenção das especiarias do Oriente: milhares de quilômetros através de montanhas e desertos, em camelos, cavalos, mulas ou carregando nas costas, sob ataque de tribos cruéis, diante de tempestades marítimas e piratas assassinos, além dos infinitos impostos de portagem, somados ao lucro dos monopolistas. O preço final era ótimo! Isso ocorreu às mercadorias mais procuradas do oriente no Séc. XV, até que todos esses produtos chegassem a Veneza, o preço era apenas altíssimo. Já quando os venezianos revendiam as paradas aos mercadores do sul da Alemanha os preços subiam a cifras espetaculares. Nisso, mercadores de outros países cresceram o olho e queriam mamar, também, nesse lucro sinistro. Mas o que fazer para evitar Veneza? Afinal, os venezianos controlavam as rotas. Poderiam tentar outro caminho para atingir as índias? Sim! Agora que os marinheiros dispunham de adequada instrumentação para navegações profundas, resolveram partir adoidados pra descobrir as tais rotas. Vasco da Gama navegou o continente africano até aportar em Calecute, Índia, descobrindo o caminho marítimo. Vasco lucrou 6.000% em sua primeira viagem à Índia! Por consequência, o comércio intensificou-se ainda mais: se antes Veneza comprava por ano 420mil libras de pimenta do sultão do Egito, agora um único navio regressando a Portugal trazia 210mil libras. O caminho para o Oriente via Cabo da Boa Esperança, tornou os mercadores independentes da benevolência com que os turcos os tratavam e rompeu o monopólio veneziano. O Atlântico tornou-se a nova rota mais importante, e Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França ascenderam à eminência comercial. A organização tradicional das associações que se haviam criado para negociar com as velhas rotas de comércio não se adaptava às novas condições. O comércio a uma distância considerável, em terras desconhecidas, com povos estranhos, e sob condições pouco familiares, necessitava um novo tipo de associação e, como sempre acontece, surgiu esse novo tipo, para atender às necessidades. A sociedade por ações! Essa foi à época áurea do comércio, quando se fizeram fortunas , o capital acumulado, que formariam o alicerce para a grande expansão industrial dos séculos XVII e XVIII. Os Fuggers Iniciaram seus negócios no século XV com um estabelecimento comercial de lã e especiarias. Mas foi como banqueiros que fizeram fortuna. Emprestava capital a outros mercadores, a reis e príncipes e, em troca, recebiam proventos de minas, de especulações comerciais, de terras da coroa, de praticamente todo tipo de empreendimento que desse lucro. Quando os empréstimos não eram repostos tornavam-se donos de propriedades, minas, terras, o que tivesse sido dado como garantia. Até o papa devia dinheiro aos Fuggers. Estes tinham ramificações e agentes em toda parte.  Antuérpia era o centro de toda essa atividade financeira e comercial. Quando a corrente do comércio se deslocou do Mediterrâneo para o Atlântico, as outrora grandes cidades italianas entraram em declínio e Antuérpia tomou seu lugar. Não era o tamanho que a tornava grande, tinha apenas uma população de cerca de 100 mil habitantes. Era, sobretudo, o fato de estar livre das restrições de toda natureza. Antuérpia era o paraíso sem as irritantes leis, taxas e regulações restringindo todo tipo de comércio ou a estrangeiros. Enquanto as demais cidades na Idade Média dificultavam aos mercadores estrangeiros a prática de negócios dentro de seus muros, Antuérpia os recebia de braços abertos. Tratemos também da venda feita através de amostras de mercadorias padronizadas e reconhecidas, isto é, em vez de ter à mão toda a mercadoria, para passá-la ao comprador, o tipo moderno de corretor e agente entrou em cena. Vendia suas mercadorias através de uma amostra-padrão. As feiras, que deviam sua importância principalmente à suspensão temporária das costumeiras restrições ao comércio, receberam o golpe de morte de um mercado que era sempre livre. O antigo mercado fora superado pelo intercâmbio em bases modernas. Foi por essa época, em Antuérpia, que o moderno instrumental de finanças entrou em uso diário. Os banqueiros inventavam formas e meios de efetuar pagamentos para que o intercâmbio de mercadorias se fizesse fácil e rápido.  O Sistema Financeiro moderno. Isto é: de um lado você me deve, de outro lado eu devo a você, cancelamos as dívidas e nos proporcionamos compensações mútuas e raramente utilizamos dinheiro para efetuar os ditos pagamentos.
Já no nono capítulo, intitulado “Homem Pobre, Mendigo Ladrão” Os dados de mendigos nos séculos XVI e XVII na Europa são surpreendentes. A causa desse grande número de mendigos, miséria e sofrimento foram as guerras, que devastaram populações em todos os cantos da Europa. “Enquanto os mercadores da Inglaterra, Holanda e França amontoavam fortunas enormes no comércio, os espanhóis haviam descoberto uma forma mais simples de aumentar as somas de dinheiro de seu tesouro, embora seus exploradores não tivessem conseguido descobrir uma rota para as Índias que lhes proporcionasse lucros comerciais, esbarraram com os continentes da América do Norte e do Sul.” Nesse período os espanhóis compravam mais do que vendiam. Essa grande quantidade de ouro e prata que veio do Novo Mundo e se espalhou por toda a Europa causando aumento dos preços (Inflação). Devido a grande quantidade possuída de riqueza a moeda desvalorizava-se. Resultantes do aumento de preço os beneficiados foram os Mercadores que mesmo com suas despesas se elevando, os lucros de seus negócios aumentavam, ou seja, pagavam mais para comprar, mas na hora de vender cobravam mais ainda. Também se beneficiaram as pessoas de renda fixa, os que tinham arrendamento em longo prazo podiam vender produtos que produziam em sua terra muito mais caro e lucrar com isso. Os prejudicados foram os governos, por exemplo, tinham dificuldades cada vez maiores em equilibrar a receita e a despesa. A renda era fixa, ao passo que as despesas aumentavam sempre. Foi um período de modificação, quando o Estado nacional despontava e a organização financeira dos governos estava desatualizada. Foi nesse período que as dívidas dos reis com a burguesia se acentuaram e a nobreza passou a depender fortemente de empréstimos dos burgueses. Os salários dos trabalhadores também foram fortemente afetados, pois os preços sobem e o salário continua sempre o mesmo. Muitos trabalhadores tornaram-se mendigos por não conseguir custear suas necessidades básicas.  A população de renda fixa também sofreu muito, classe que vivia de anuidades, pensões ou renda de bens, os proprietários de terras foram os mais prejudicados.  Para os arrendatários conseguirem estabilizar suas rendas diante do aumento do preço eles acabaram por fechar muitas de suas terras e também aumentavam bastante os preços dos arrendamentos. Foi nesse período que teve inicio o cercamento das terras tornando as propriedades conjuntos interinos de hectares. Essas cercas traziam benefícios e melhoras na produção, mas existia também outro tipo de cerca que era extremamente prejudicial à cerca que era colocada para criação de ovelhas. Os arrendatários passaram a expulsar os arrendados das terras em que viviam e produziam para criar ovelhas, pois viam muito mais oportunidade de lucro com a criação desses animais do que com o arrendamento. Nem todas as cercas eram colocadas para criação de ovelhas os senhores colocavam as cercas, pois era muito mais fácil administrar uma grande fazenda do que grupos de fazendas pequenas. Os senhores fechavam cada vez mais suas terras e quando não as fechava aumentava extremamente o preço do arrendamento o que causou evacuação de aldeias e milhares de pessoas passando fome, e cada vez mais pessoas se tornavam mendigas. Esses grupos de mendigos constituíam, ainda, um verdadeiro perigo, ocorreram incêndios, derrubadas de cercas, motins. Foram aprovadas, por isso, leis contra o fechamento de terras. A primeira foi baixada em 1489 e as demais durante todo o século XVI. Mas a frequência com que tais leis apareciam mostra que não eram cumpridas. O fato é que os senhores locais eram também os juízes locais, de forma que a lei não era imposta com rigor. A velha ideia de que a terra era importante em relação ao total de trabalho sobre ela executado desapareceu. O desenvolvimento do comércio e indústria, e a revolução dos preços, tornaram o dinheiro mais importante do que os homens, e a terra passou a ser considerada como fonte de renda. Quando a indústria capitalista teve necessidade de trabalhadores, encontrou parte da mão-de-obra entre esses infelizes desprovidos de terra, que haviam passado a ter apenas a sua capacidade de trabalho para ganhar a vida. Ou seja, os futuros trabalhadores dos chão das fábricas foram esses homens que devido a falta de uma terra para trabalhar não tinham do que viver e precisavam de alguém que os empregasse.
A expansão do mercado foi a principal força que produziu a indústria capitalista atual. Produzir mercadorias para um mercado pequeno e estável, onde o produtor fabrica o artigo para o freguês que vem ao seu local de trabalho e lhe faz uma encomenda, é uma coisa. Mas produzir para um mercado que ultrapassou os limites de uma cidade, adquirindo um alcance nacional, ou mais, é outra coisa inteiramente diferente.  As corporações atendiam a um mercado local então devia a essa expansão de mercado é que ela perdeu sua utilidade. A ampliação do mercado criou o intermediário, que chamou a si a tarefa de fazer com que as mercadorias produzidas pelos trabalhadores chegassem ao consumidor, que podia estar a milhares de quilômetros de distância. O próprio mestre artesão exercia 5 tarefas: era negociante, empregador, capataz e  comerciante lojista, ou seja não bastava apenas ele produzir ele também tinha q eu executar todas essas tarefas. Foi então que surgiram os intermediários que fizeram com que a tarefa dos mestres se reduzisse a apenas três: trabalhador, empregador, capataz. Os ofícios de mercador e comerciante deixaram de ser atribuição sua, O intermediário lhe entrega a matéria-prima e recebe o produto acabado. O intermediário coloca-se entre ele e o comprador. A tarefa do mestre artesão passou a ser simplesmente produzir mercadorias acabadas tão logo recebe a matéria-prima. William Petty, famoso economista do século XVII, pôs em palavras aquilo que o intermediário estava fazendo na prática. “A fabricação da roupa deve ficar mais barata quando um carda, outro fia, outro tece, outro puxa, outro alinha, outro passa e empacota, do que quando todas as operações mencionadas são canhestramente executadas por uma só mão.” Quando se emprega um grande número de pessoas para fazer certo produto, podemos dividir o trabalho entre elas. Cada trabalhador tem uma tarefa particular a fazer. Executa-a repetidamente e em consequência se torna perito nela. Isso poupa tempo e acelera a produção. Os intermediários eram contra os métodos antigos de monopólio realizado pelas corporações, pois o trabalho desse intermediário é dinâmico e esses preceitos corporativos atrapalhavam e muito o desenvolvimento do trabalho. Foi a partir daí  as corporações começaram a perder sua força, e foram lentamente se extinguindo e evoluindo para as industrias, em um lento processo. As corporações só foram abolidas legalmente na França depois da Revolução. Na Inglaterra, somente em princípios do século XIX perderam seus privilégios. As corporações tentaram lutar contra seu fim, mas foi em vão, pois os sistemas corporativos não conseguiam atender a grande demanda de mercadorias que crescia cada vez mais. Para os camponeses que haviam sido prejudicados com o fechamento de terras, essa difusão da indústria pelo campo foi uma oportunidade de aumentar de alguns xelins a sua reduzida renda. No sistema de corporações, que surgira com a economia urbana, o capitalista tinha apenas um pequeno papel. Com o sistema de produção doméstica, surgido com a economia nacional, o capital passou a ter papel importante. Era necessário muito dinheiro para comprar a matéria-prima para muitos trabalhadores. Era necessário muito dinheiro para organizar a distribuição dessa matéria-prima e sua venda como produto acabado, mais tarde. Era o homem do dinheiro, o capitalista, que se tornava o orientador, o diretor do sistema de produção doméstica. Ou seja, os artesões produziam em suas casas com suas ferramentas mais quem os controlava eram os intermediários do século XVI ao XVIII os artesãos independentes da Idade Média tendem a desaparecer, e em seu lugar surgem os assalariados, que cada vez dependem mais do capitalista-mercador-intermediário-empreendedor.
No capítulo 11, intitulado “Ouro, Grandeza e Glória” O mercantilismo era um conjunto de teorias econômicas aplicadas pelo Estado, num esforço para conseguir riqueza e poder, lembrando que neste momento o conceito de riqueza está relacionado ao acúmulo de ouro e prata. Em harmonia com essa teoria, os governos baixaram leis proibindo a exportação desses metais, incluindo até bandejas, vasilhas, jóias, sem a autorização do rei. Para os países que não dispunham de minas, seja em suas fronteiras ou através de colônias, os mercantilistas ofereceram a opção da balança comercial favorável, a qual consistia na dedicação ao comércio exterior, observando a seguinte regra: vender mais e comprar menos, exigindo-se que o valor das exportações fosse pago uma parte em mercadoria e a outra paga, necessariamente, em outro e prata. Adotar o sistema da balança comercial favorável significava, portanto, estimular a indústria por todos os meios possíveis, pois os produtos manufaturados valiam mais que os agrícolas. Também se fazia necessário que a indústria produzisse aquilo de que o povo necessitava, a fim de diminuir as importações e aumentar a autossuficiência do país. Foram adotados vários meios para fomentar a indústria, entre eles: prêmios dados pelos governos aos fabricantes de produtos para exportação, tarifa protetora contra competição estrangeira, usar a isenção de impostos, moradia de graça, monopólio por determinado tempo no ramo e empréstimos para atrair trabalhadores habilidosos ou capazes de introduzir novos ofícios e métodos. Todavia, havia um paradoxo, pois, ao mesmo tempo em que se faziam esforços para atrair estrangeiros e impedir a saída dos trabalhadores locais, ocorria a expulsão de pessoas industriosas por motivos exclusivamente religiosos, como aconteceu no caso dos huguenotes (protestantes franceses) no séc. XVII. Com a fomentação da indústria e incentivos aos inventores de novos processos, ocorreu um importante fato: o aumento do emprego, por isso, a indústria que promovesse emprego devia ser estimulada. Os mercantilistas também consideravam essenciais as seguintes medidas: Construção de uma marinha mercante, para transporte de mercadorias e defesa da pátria e dar atenção à produção de cereais, para assegurar alimento ao povo, a fim de que estivesse forte caso tivesse uma guerra. Com o declínio da Espanha em fins do séc. XVI, a Holanda assume o transporte mundial das mercadorias, fato que desagrada os demais países, em especial Inglaterra e França, as quais vão passar a construir suas próprias frotas. No caso da Inglaterra, foram baixadas Leis de Navegação com o objetivo de tomar dos holandeses o controle dos serviços marítimos. Nessa política, a metrópole se une a colônia na luta contra o estrangeiro (Holanda), o que possibilitou, no caso dos americanos, a construção de sua própria marinha mercante, parte do monopólio do transporte marítimo britânico e, consequente acúmulo de riqueza. No entanto, fazia parte do pensamento mercantilista à crença de que a colônia era apenas outra fonte de renda da metrópole, a ponto destas criarem leis proibindo os colonos de iniciarem qualquer tipo de indústria que pudesse competir com a metrópole. A Colônia devia limitar-se a ser o fornecedor de matéria-prima e o consumidor dos produtos industrializados pela metrópole. Tal situação levou ao surgimento de lutas pela independência, como, por exemplo, os Irlandeses querendo libertar-se dos britânicos, etc. Os mercantilistas acreditavam que, no comércio, o lucro de um país dependia do prejuízo do outro, não o consideravam como algo que pudesse proporcionar benefícios mútuos. Portanto, o fruto dessa política só poderia consistir em guerras, uma vez que passa a ser necessária a luta pelos mercados, pelas colônias, etc.
Com o passar do tempo um número cada vez maior de pessoas que não concordava com a teoria nem com a prática mercantilistas. A burguesia se via limitada, pois não tinham participação nos enormes lucros das companhias monopolizadoras privilegiadas pelo Estado, nem podiam exercer livremente o poder que o dinheiro lhes dava. Do outro lado existia a classe trabalhadora, explorada e cansada de pagar altos impostos enquanto a nobreza era totalmente isenta. Queriam o comércio livre. Os governos, no intuito de uma classe, no caso as indústrias, acabavam por prejudicar outra. Os mercadores, também insatisfeitos com as restrições mercantilistas, passaram a lutar por seus interesses, no entanto, dizendo se tratar de uma política que melhor traria riqueza e prosperidade ao país, alegavam que o comércio livre permitiria a importação das mercadorias cuja produção o solo, clima, capital e indústria de outros países são aptos, pagando tais produtos com a exportação dos artigos que melhor produz. Além disso, diziam que a regra de comprar barato e vender mais caro, até então aplicada individualmente, poderia ser aplicada nacionalmente. Portanto, uma política assim faria do comércio mundial um intercâmbio de vantagens mútuas, podendo melhorar a vida entre os habitantes de todos os países.  Nesse contexto surge Adam Smith que, diferente dos mercantilistas, se ocupava do estudo das causas que influenciavam a produção e distribuição da riqueza. Os mercantilistas usavam o discurso de que o país estaria sendo beneficiado usando esta ou aquela política para, na verdade, defender seus próprios interesses, já Adam Smith procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse, promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
No décimo terceiro capítulo, intitulado “A velha ordem mudou” o governo francês do século XVIII taxava só os pobres. Devido à crise, o governo passou a pensar em taxar também os privilegiados. Turgor, ministro das finanças, em 1776, tentou por em prática algumas reformas. A sociedade estava dividida em Estados: Clero, Nobres, Pobres. As extravagâncias da corte forçaram a cobrança de mais impostos. Dos 22 milhões de camponeses existentes na França em 1700, havia apenas 1 milhão de servos, no sentido antigo, mas isso não significava que as velhas taxas e serviços feudais tivessem desaparecido. Algumas sim, mas outras continuavam. Surpreendentemente o camponês pagava 80% de impostos de todo seu rendimento e dos 20% que restavam ele tinha que alimentar, abrigar e vestir sua família.  A revolução francesa eclodiu no século XVIII, no entanto, a situação deles do século XVII era bem pior. Foi essa classe média, a burguesia, que provocou a Revolução Francesa, e que mais lucrou com ela. Quem era a burguesia? Eram os escritores, os doutores, os professores, os advogados, os juízes, os funcionários, as classes educadas. Eram os mercadores, os fabricantes, os banqueiros que já tinham direitos e queriam mais, precisavam lançar fora o jugo da lei feudal numa sociedade que realmente já não era feudal. A burguesia quase não possuía terras, mas possuíam o capital. A mesma desejava que seu poder político correspondesse ao poder econômico que já tinha. O que é o terceiro estado? Tudo. O que ele tem? Nada. Somente a burguesia conseguiu o que queria. Foi ela quem mais lucrou. A revolução foi realizada pelas classes pobres e miseráveis.  
No décimo quarto capítulo, intitulado “De Onde Vem o Dinheiro?” o dinheiro só se torna capital quando é usado para adquirir mercadorias ou trabalho com a finalidade de vendê-los novamente, com lucro. Quando o dinheiro é empregado num empreendimento ou transação que dá lucro ou promete dar, esse dinheiro se transforma em capital. É a diferença entre comprar para uso e comprar para vender com o objetivo de ganhar. É a força de trabalho do operário que o capitalista compra para vender com lucro, mas é evidente que o capitalista não vende a força de trabalho de seu operário. O que ele realmente vende com lucro são as mercadorias. O lucro vem do fato de receber o trabalho um salário menor do que o valor da coisa produzida. A Holanda foi a principal nação capitalista do século XVII. Depois dela, vinha a Inglaterra. Como os Ingleses conseguiram o capital necessário para a revolução industrial? Pelo trabalho árduo? Vida Comedida? Longa poupança? O comércio com as colônias trouxe riqueza à metrópole. Fez as primeiras fortunas dos comerciantes europeus. A maior fonte de acumulação, no entanto, foi o comércio de seres humanos, os negros nativos da África. Quando os trabalhadores têm acesso aos próprios meios de produção, não trabalham para outro. Destituídos dos meios de produção, não têm escolha. Vendem a única coisa que lhes restam. A história da criação de uma oferta necessária à produção capitalista deve, portanto, ser a história de como os trabalhadores foram privados dos meios de produção. O trabalhador sem terra fica pronto para ir à indústria em busca de emprego. Não pense que os donos de terra estavam expulsando os camponeses para proporcionar uma força de trabalho à indústria. Isso jamais lhes ocorreu. Estavam interessados apenas em arrancar maiores lucros da terra. Foi o próprio sistema fabril, que finalmente divorciou o trabalhador dos meios de produção na indústria, tal como já o divorciara da terra. O trabalho manual não tinha como competir com o mecanizado.  A formação da classe trabalhadora sem propriedades foi fundamental para o capitalismo industrial. Os ensinamentos de Calvino estavam particularmente dentro do espírito da empresa capitalista. Era melhor cristão o homem cujas atividades fossem mais adequadas à aquisição de fortuna, ao espírito do capitalismo. Da próxima vez que alguém lhe disser que é da natureza humana o desejo de lucro, o leitor poderá mostrar como tal desejo se transformou em natureza humana. Mostrar que a poupança e o investimento praticamente desconhecidos na sociedade feudal, se tornaram um dever na sociedade capitalista para a glória de Deus.
No décimo quinto capítulo, intitulado “Revolução: na indústria, na agricultura e transporte” a máquina já vinha ajudando o homem no trabalho diário já um bom tempo. Mas com a associação da máquina à força do vapor ocorreu uma modificação importante no método de produção. O aparecimento da máquina movida a vapor foi o nascimento do sistema fabril em grande escala. O crescimento da população tornou lucrativa a agricultura. A revolução na indústria e agricultura foi acompanhada pela revolução nos transportes.
Qual foi a causa das greves? Todos os números do século XVIII na Inglaterra provam o progresso. Pelos números de crescimento, a Inglaterra se mostrava como o paraíso mundial. Para o trabalhador, as estatísticas não significavam nada. Em termos de felicidade e bem-estar dos trabalhadores, aquelas estatísticas róseas diziam mentiras horríveis. O sistema fabril acentuou ainda mais a divisão social. Os destruidores de máquinas, chamados luditas, ao lutarem contra a maquinaria sentiam que lutavam por um padrão de vida. Em 1812 o parlamento aprovou uma lei tornando possível de pena de morte à destruição das máquinas. O voto universal foi fruto de muita luta, não foi algo concedido espontaneamente. Na Inglaterra, a classe trabalhadora alinhou-se atrás do movimento cartista, que reivindicava o sufrágio universal para os homens, pagamento aos membros eleitos, parlamentos atuais e o sufrágio secreto. O governo é instituído em defesa da propriedade privada, consequentemente, da defesa do rico contra o pobre. A revolução industrial favoreceu a organização de sindicatos nacionais. Isso por que houve maior concentração de trabalhadores nas cidades.
O universo físico é regido por leis naturais. O conhecimento das leis permite ao homem planejar melhor as ações. De mesmo modo os economistas da época da revolução industrial desenvolveram uma série de leis que, diziam, eram tão válidas para o mundo social e econômico como as leis dos cientistas para o mundo físico. A verdade científica sempre foi questionada. A revolução industrial na Inglaterra trouxe consigo teorias econômicas baseadas nas condições da época. A Revolução Industrial ocorreu ali primeiro, os industriais ingleses começaram antes dos industriais do resto do mundo, estando à frente deles em métodos, em máquinas, em facilidades de transporte. Os ingleses podiam e estavam prontos a cobrir a terra com os produtos de suas fábricas. Portanto, o comércio internacional livre lhes servia. Para os países atrasados o comércio internacional seria arrasador. Seria necessário que todos os países tivessem um nível econômico parecido. Preço barato de mercadorias importadas significava ruína da indústria nacional. O país rico não era aquele que tinha estoque de valores, mas aquele que detinha capacidade produtiva de valores. O certo é que para as economias incipientes, as barreiras tarifárias deveria ser regra, a fim de proteger o mercado doméstico.  Somente depois que reunisse forças suficientes, ela poderia aventurar-se no comércio mundial livre, para lutar. A escola clássica não ficou ausente de opositores.
No décimo oitavo capítulo, intitulado “Trabalhadores de todos os países: uni-vos!” a visão utópica elimina a pobreza, o desperdício, a má distribuição, a injustiça, a miséria. Estabelece a justiça, a saúde e felicidade para todos. Os utópicos sonhavam com um mundo anticapitalista. Para eles, os males capitalistas vinham do fato dos ricos terem os meios de produção.  Surge Carl Marx desejando tal sociedade, mas contra as utopias.  Estava tremendamente interessado na sociedade do passado, em como evoluiu, desenvolveu-se e decaiu até se tornar a sociedade do presente. Estava tremendamente interessado na sociedade do presente porque desejava descobrir as forças que nela provocariam a modificação para a sociedade do futuro.  Desejava saber que movimentava as rodas da sociedade capitalista onde vivia. Ao estudar o capitalismo, afirmou que o socialismo o sucederia. Julgou que o socialismo viria como resultado de forças definidas que operavam na sociedade, sendo necessária uma classe trabalhadora revolucionária organizada para provocá-lo. A Economia de Marx pode ser chamada de Economia do Trabalhador, porque nela o trabalhador verifica seu importante lugar no esquema das coisas, e encontrava também esperanças no futuro. Para Marx o problema do Capitalismo está no fato dele se basear na exploração do trabalho. Para Marx dizia que a exploração capitalista se dava se forma mais oculta e mascarada. A teoria da mais-valia arrancou-lhe a máscara. A teoria do valor-trabalho foi defendida também por Smith, Ricardo e Stuart Mill. Segundo essa doutrina, o valor das mercadorias depende do total de trabalho necessário para produzi-las. Marx diferencia o bem da mercadoria. O capitalismo produz mercadorias. Um bem se transforma em mercadoria ao ser produzido não para o consumo direto, mas para a troca. A troca é possível por terem algo em comum: o trabalho. O valor é a quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir a mercadoria. O trabalho é uma grandeza única, portanto, possível de ser comparável. O assalariado é livre. A única coisa que tem para vender é sua capacidade de trabalho. Os donos dos meios de produção ganham empregando aqueles que não são. O valor da força de trabalho? Igual a todas as coisas necessárias à sua vida, e, como o suprimento do trabalho de ser permanente, ao custo da manutenção da família. A mercadoria “força de trabalho” é especial. Ela produz algo mais algo a mais quando é gasta. Quando o trabalhador se aluga, vende sua força de trabalho não apenas pelo tempo que leva para produzir o valor de seus salários, mas pela extensão de todo um dia de trabalho.
O trabalho era uma grandeza objetiva, passível de ser medida. A utilidade é inteiramente subjetiva. Pessoas obtêm satisfações diferentes de uma mesma mercadoria. Mas um mesmo carro não poderá ser vendido por diferentes preços num mesmo mercado. A utilidade como medida do valor, embora sendo subjetiva, pode ser medida.  A explicação mais simples é a seguinte: o total de satisfação que conseguimos de um artigo depende da quantidade que já possuímos. Quanto maior esta, tanto menor a satisfação, quanto mais temos de uma coisa, tanto menos desejamos da mesma coisa. Após a independência, os EUA não praticaram o livre comércio, pelo contrário, pôs em prática o protecionismo. As mercadorias inglesas tiveram muita dificuldade em pular essas barreiras. Os melhores fregueses então foram aqueles que adotaram o livre comércio, justamente aqueles que não conseguiram desenvolver sua indústria a ponto de fabricar aquilo necessário para atender a demanda interna. Formaram-se os monopólios: fusão, concentração. O monopólio não foi uma imposição, mas uma evolução da própria concorrência. O monopólio surgiu de dentro da concorrência. A produção em escala diminui o custo unitário, consequentemente, poderá ser vendida a um preço menor.  A concorrência sempre termina com a ruína dos capitalistas pequenos.
No vigésimo capítulo, intitulado “O Elo Mais Fraco” aborda o fato de que a crise não é novidade em nenhum período histórico. Mas há uma nítida diferença entre as surgidas antes do crescimento capitalista e as que apareceram depois. Antes do século XVII o tipo mais comum de crise era provocado pelo fracasso das colheitas, pela guerra, ou por algum acontecimento anormal, eram caracterizadas pela escassez de alimento e outros artigos necessários, cujos preços se elevavam. A crise capitalista não é de escassez, mas pela superabundância. O paradoxo é a existência da pobreza em meio a abundância. O fato é que no sistema capitalista, as mercadorias não são produzidas para uso, mas para troca com lucro. Em nossa sociedade os minérios são extraídos da terra, as plantações são colhidas, os homens encontram trabalho, as rodas da indústria se movimentam, e as mercadorias são compradas e vendidas, somente quando os donos dos meios de produção, a classe capitalista, veem uma oportunidade de lucro. Os capitalistas não investem para ganhar medalhas, mas lucro. Não se trabalha por patriotismo, não fazem serviço público. Somente o dinheiro tem importância. Não produzem para atender a demanda.
No vigésimo primeiro capítulo, intitulado “Rússia tem um plano” aborda o fato de que o que com Marx era teoria foi posto em prática por seus discípulos, Lênin e outros bolcheviques russos ao tomarem o poder em 1917. Antes disso, os ensinamentos de Marx eram conhecidos de um pequeno grupo de dedicados adeptos. Depois, esses ensinamentos atraíram toda a atenção do mundo. Antes daquela época os comunistas apenas podiam prometer que sua teoria, se posta em prática, criaria um mundo novo e melhor, depois, poderiam apontar para um sexto da superfície da terra e dizer: ―Eis aí. Vejam. Funciona.
Dez dias que abalaram o mundo – a economia socialista é planificada. O objetivo é o bem-estar da maioria. Os países capitalistas ficaram receosos de que a classe trabalhadora de seus respectivos países seguisse o exemplo soviético. Na União Soviética é o próprio Estado que recebe os lucros da atividade econômica e dirige esses fundos aos canais onde, segundo o plano, serão mais úteis. O estado monopoliza o comércio com o exterior. - Na economia planificada, a falha num setor econômica afeta todos. Diziam que a economia soviética iria estagnar devido a falta da ganância em querer ir além, o incentivo que só o desejo pelo lucro dá. No socialismo existe a cordial concorrência entre os grupos de trabalho. A crise de 29 não afetou o mundo socialista. Quando o ano de 1789 chegou, cerca de um terço das terras da França estava em suas mãos.
No vigésimo segundo capítulo e último, intitulado “Desistirão Eles do Açúcar?” aborda o fato de que quando se estoura uma revolução do nível da que surgiu na Rússia com Lênin, é sinal de que realmente as coisas não vão bem. Naquela ocasião, a grande maioria das pessoas, trabalhadores pobres viviam em situação de clara miséria. Para agravar a situação, a crise obrigava os produtores a jogar fora seu produto por não ter como vender, ou para combater os preços baixíssimos. Além dessas circunstâncias, a massa pobre observava um grupo muito pequeno ainda imerso em luxo às expensas daqueles sofridos homens. Alguns países até tentaram realizar ações postas em prática na Rússia de Lênin. O problema era que ao contrário da Rússia, esses países eram puramente capitalistas, assim, as medidas adotadas por Lênin e que mostraram bons resultados, eram um fracasso em outros países. Diante dessa série de tentativas sem nada resolver surge os regimes fascista em alguns países. Estes pretendem solucionar o problema, mas nada resolvem. Assim, desde essa primeira grande crise, o capitalismo vem se mostrando cada vez mais vulnerável, cada vez mais contraditório, cada vez mais desumano. Não é difícil hoje apontar inúmeros pontos pelos quais seria justo reivindicar um novo modelo de sociedade, e se pararmos para analisar, a única tentativa que poderia ter dado certo foi a realizada por Lênin, ou a proposta de Marx. Mas como sempre, ainda há hoje os que defendem esse modelo econômico e criticam o projeto marxista apontando para os defeitos da Rússia socialista ou de Cuba. Afirmamos que, se estes julgam ser o socialismo negativo, é porque se beneficiam do capitalismo, e como tal, não enxergam nada além do próprio lucro. Estes certamente não são artistas, pois como escreve Huberman, a revolução é uma arte.


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18 comentários:

  1. Muito boa apresentação, lendo os slides e explicando-os, demonstrando um domínio sobre o livro e adequado vocabulário utilizado. Devido à boa postura, pode-se dizer que foi condizente com uma apresentação digna de um profissional. Apresentação dentro do tempo, com participação da turma. Nota 10.

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  2. Essa obra literária tem grande importância para a Economia, pois mostra a relação do homem com ela ao longo da história.
    Douglas em sua apresentação apresenta uma linha do tempo que se inicia no Período Feudal onde praticavam o escambo e tinham forte influência da igreja que cobrava o dízimo. Há então o afastamento dos comerciantes em relação à igreja e assim o comércio e a economia começam a se desenvolver. Passamos também pelo período Industrial onde máquinas começaram a ser cada vez mais usadas substituindo o trabalho do homem.
    De maneira geral, é mostrado que antes não havia a separação entre patrão e empregado como há hoje. Ambos compartilhavam experiências e salários mais igualitários.
    Douglas mantém uma postura condizente com a de um futuro profissional e usa uma linguagem simples e lógica. O uso de slides ajudou na compreensão do tema porém conteve muito texto e leitura, o que tira a atenção dos ouvintes. O tempo foi respeitado e muitas questões importantes à nossa reflexão e formação foram colocadas. Merece nota 9.

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  3. O aluno Douglas obteve domínio do começo ao fim da obra apresentada, o livro apresentado é de fácil entendimento, o vocabulário foi bem adequado e correto,houve bastante atenção e participação da turma, o conteúdo foi adequado ao tempo. Nota 9,5

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  4. Douglas apresentou com bom domínio sobre a obra lida, sendo esta bem complexa. Ele conseguiu transmitir todo o conteúdo lido de forma coerente e lógica e com bom vocabulário. Teve postura perante a turma e esteve dentro do tempo presente. Todos tiveram atenção, parabéns pelo esforço, nota 8,5.

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  5. Com um dos temas mais difíceis da turma, sobre história econômica que foge um pouco do tema retratado na sala de aula, ele conseguiu se sair muito bem ao apresentar o seminário, apresentando ainda uma ligação da EDUCAÇÃO FÍSICA com seu livro.
    NOTA: 9.6

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  6. Boa apresentação, pois era de um livro teoricamente mais complexo que os demais. Demonstrou que realmente leu e entendeu a obra e soube transmitir tal conhecimento adquirido para os alunos. Nota 10

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  7. ótima apresentação, demonstrou que realmente entendeu o assunto e soube passar essa interpretação para a turma. Um timo tema para se debater e aprender sobre tal, o tema economia é mesmo complexo por isso nota 10 ao aluno

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  8. Um seminário devidamente apresentado, com coerência e dominação, embora o tema fosse um pouco difícil de ser tratado Trouxe para nós uma visão ampla e histórica da sociedade e também da economia. Douglas teve um domínio sobre o assunto de seu livo e atribuiu uma linguagem coerente e objetiva. Os argumentos usados foram bem convincentes e o aluno teve uma postura de um bom profissional. Parabéns, nota 10!

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  9. Mesmo com um livro complexo, retratando a economia, teve domínio ao tema,com postura. NOTA 9,5

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  10. Um livro complexo e extenso mas o aluno conseguiu passar a proposta do livro com clareza e de forma resumida, total dominio sobre o livro e respeitou o prazo estipulado, nota 9 .

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  11. Achei uma excelente apresentação do livro,linguagem clara, achei o assunto bastante extenso mais mesmo assim dentro do tempo estabelecido e com bastante participação dos colegas, nota 9,2!

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  12. Apesar de ser um livro com uma tema pouco mais complexo e precisar ter uma certa base de conhecimento, foi um livro muito bem apresentado, foi repassado aos alunos de forma clara e precisa, houve debate, ótimo vocabulario e postura. nota 9,5.

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  13. 1 - Excelente apresentação sem pontos negativos.
    2 - Uma apresentação boa, que abordou tema do capitalismo na história do homem, através dos tempos.
    3 - Sim. Foi apresentado de acordo com o assunto abordado, dando ênfase no ideal fixado pela leitura do livro.
    4 - Sim. A leitura foi bem compreendida e interpretada pelo aluno, que soube explorar os pontos certos da leitura para estruturar sua apresentação.
    5 - O vocabulário foi correto e condizente com o tipo de conteúdo abordado na leitura do livro.
    6 - Sim. A postura foi adequada à postura que deve ser adotada por um profissional da área, mantendo com propriedade o controle da apresentação.
    7 - Sim. Transmitiu bem o conteúdo e expôs seu entendimento sobre a obra, que foi captado por todos que participaram.
    8 - Houve a compreensão e a participação de todos, que contribuíram com perguntas relativas ao tema, que aumentaram o nível da apresentação, instigando o debate.
    9 - O tempo limite foi observado e respeitado durante a apresentação, obtendo neste período o entendimento necessário.
    10 - Nota 9,5. Apesar de ter sido um ótima apresentação, houveram algumas considerações do professor sobre a obra, que não foram observadas pelo aluno, entretanto, aumentaram o nível de entendimento e enriqueceram a apresentação.

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  14. 1.Não há pontos negativos, o aluno fala muito bem.
    2.Com auxilio de slides explica sobre o assunto do livro e a época da qual ele trata.
    3.Apresentação coerente e lógica.
    4.O aluno demonstrou domínio sobre a leitura.
    5.Vocabulário empregado foi adequado e correto.
    6.Postura condizente com o que se espera de uma apresentação.
    7.O aluno apresentou bem o conteúdo do livro.
    8.A turma foi atenciosa.
    9.O conteúdo ficou dentro do tempo pré-estabelecido.
    10.Bom seminário, 10.

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  15. Considerando que foi um livro mais complexo. O aluno trouxe para seu próprio auxilio um slide contendo o assunto que foi lido, mas não considero isto como um ponto negativo, pois como dito anteriormente o livro é mais complexo. O aluno demonstrou domínio sobre o tema, caracterizando que se esforçou neste trabalho, houve participação e atenção da turma, apresentando assim o livro de forma coerente e lógica. A postura do aluno foi quase adequada pois reparei que na apresentação do seminário o aluno estava com a mão no bolso.Minha nota que atribuo para o seminário é 9.5

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. O aluno Douglas, mostra que o livro aborda a teoria da economia ao longo da historia. Fala sobre o Feudalismo (escambo). Fala sobre as cruzadas, e o surgimento das Feiras. Fala sobre o surgimento de profissões. Mostra que o capitalismo foi financiado pela América latina, pelo roubo dos países europeus, é o que ocorreu com a Samarco. A pesar de ter lido todo o slide, ele foi ao longo da apresentação explicando-os, contudo de maneira muito rápida, o que dificultou a compreensão, no final fez uma síntese das ideias apresentadas, livro com bastante dados históricos, teve tempo para debate, onde foi questionado a ligação do conteúdo com a educação física. Nota 9,7

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  18. Apesar de ser um livro complexo, o aluno demonstrou amplo domínio do assunto e conseguiu responder todas as perguntas dos demais colegas de forma clara e eficiente. Nota 9,5.

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