segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Resenha do livro Da cultura do corpo

Referências bibliográficas e especificações:

Da cultura do corpo I Jocimar Oaolio. -- Campinas, SP
Papirus, 1995. -· (Coleção corpo e motricidade)
Sites  : olharfitness.blogspot 
 http://www.unicamp.br/unicamp/imprensa/premios-e-distincoes/premio-zeferino-vaz/2004/jocimar-daolio
Autor : Jocimar Daolio  Nasceu em Bragança Paulista, em 1958. Graduou-se em Educação Física (USP, 1978) e Psicologia (USP, 1983). É mestre em Educação Física (USP, 1992) e doutor em Educação Física (Unicamp, 1997). É professor livre-docente ligado ao Departamento de Educação Motora da Faculdade de Educação Física da Unicamp, onde trabalha desde 1987. É docente das disciplinas Aspectos Socio-Antropológicos da Motricidade Humana e Pedagogia do Movimento III, no curso de Graduação, e Educação Física e Cultura , no curso de Pós-Graduação. Foi Coordenador de Graduação da FEF no período de 1998 a 2000 e atualmente é Coordenador da Comissão de Biblioteca. É autor de vários livros na área e publicou vários artigos e capítulos em periódicos especializados e em coletâneas. Atua na área de Educação Física Escolar.
Descrição da Obra: Da cultura e do corpo é uma obra voltada para o público estudantil, mais precisamente da área de Educação Física,com intuito de instruir e acrescentar o conhecimento acadêmico, com padrões cultos e linguagem clara e objetiva, adaptada através de uma monografia feita pelo próprio Jocimar .













Resenha do livro Da cultura do corpo
“Da cultura do corpo”( Jocimar Daolio. Campinas: Papirus, 1995). Esta obra era a princípio uma dissertação de mestrado do próprio Jocimar Daolio, defendida em dezembro de 1992 na Escola de Educação Física da USP. Por apresentar um tema interessante e altamente discursivo, nos faz questionar e refletir a respeito da atuação de professores de Educação Física nas escolas de rede pública, enfoque principal citado pelo autor da obra. Aborda o estudo da análise do corpo sendo determinado através da cultura, um corpo construído culturalmente através de suas relações sociais considerando a sociedade em que se encontra, tempo, espaço, a situação política, econômica, suas crenças e diversidade cultural. 
O livro é dividido em quatro capítulos sendo o primeiro, “ 1- Antropologia: UM DESLOCAMENTO DO OLHAR.”, que busca resgatar no contexto histórico as bases, o começo de todo estudo  voltado para a metodologia, que deu suporte para construção da área da Educação Física. “A Antropologia nos ensina a evitar qualquer tipo de preconceito, uma vez que todo comportamento humano, por possuir uma dimensão pública, não pode ser julgado por meio de conceitos implacáveis como bom/mau ou certo/errado... Essa contribuição da Antropologia, por si só, é útil para qualquer área do conhecimento e também para a Educação Física, que não tem o hábito de considerar as diferenças existentes entre alunos e grupos de alunos de forma não-preconceituosa”- (Da cultura do Corpo – pág.30).

Apesar de parecer desinteressante e monótono, o primeiro capítulo é de grande relevância para compreensão dos capítulos subsequentes, pois, trata-se da explicação da originalidade deste conteúdo abordado. O segundo capítulo, “ 2- A CONSTRUÇÃO CULTURAL DO CORPO HUMANO”, mostra que o corpo humano é construído culturalmente, sua natureza não se restringe somente ao nível biológico, mas também cultural, considerando assim, que a natureza humana é fruto da relação entre natureza/cultura. As ideias e pensamentos apresentados são usados como forma de fazer o leitor e autor terem esse momento de discussão e reflexão a fim de entenderem o real significado e reforçar a noção dos conhecimentos da área.

O terceiro capítulo, “ 3 - O TRABALHO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA. “, fala do começo dos estudos, onde o assunto é colocado em discussão junto a opinião de profissionais da área . É feito um levantamento de dados através de entrevistas  com 10 homens e 10 mulheres, todos eram  professores de Educação Física em atividade para assim, poder entender o comportamento, a relação com os alunos, a forma como as aulas eram ministradas, o ambiente e recursos que eram oferecidos aos alunos. Foi desenvolvido também junto a 14° Delegacia de Ensino, um trabalho onde 12 escolas foram escolhidas para ajudar na pesquisa quanto ao senso relacionado ao local de trabalho. Logo, percebeu-se que havia diferença entra escolas sendo consideradas “ de classe média ” ou “ de classe baixa “ pelo tipo de construção e organização espacial. Das 12 escolas relacionadas, apenas uma, que atendia a  “classe baixa”, tinha uma organização que poderia ser comparada com uma de “classe média”. Os professores foram ouvidos e convidados a compartilhar suas histórias de vida, a relação com a Educação Física desde criança e quanto a resposta e opinião deles a respeito da definição de Educação Física. A maioria encontrou dificuldades para definir.


O quarto e último capítulo, “ DO CORPO MATÉRIA-PRIMA AO CORPO CIDADÃO”, retrata as mudanças ocorridas ao longo do tempo para o desenvolvimento do corpo humano tanto físico quanto intelectual , essa passagem retrata bem e resume o ponto principal deste capítulo:  “O controle sobre o corpo faz-se necessário para a existência da cultura, apesar de ser absolutamente variável entre as sociedades e ao longo do tempo. Esse controle não se dá apenas por meio da imposição de regras sobre os instintos naturais, mas também por meio da construção da própria noção de corpo e de natureza, variável tanto de uma sociedade para outra como de uma época para outra. Assim, o mesmo corpo que torna os homens iguais e membros da mesma espécie também os torna diferentes, e não há nisso qualquer paradoxo, porque a igualdade e a diferenciação são dois aspectos de uma mesma questão. Na medida cm que a igualdade é tomada como critério, é possível perceber a diferenciação e vice-versa “-(Da cultura do Corpo – pág.79;80).


Deixo como conclusão as seguintes perguntas que foram feitas em sala: 
1-Qual será nossa contribuição para área, quando estivermos atuando como futuros profissionais e enquanto somos estudantes do curso de Ed. Física? 
2- Vocês acreditam que da mesma forma que existem professores(as) que nos motivam , nos inspiram, também existem aqueles no qual não queremos nos espelhar?
3- A leitura desse livro apesar dele ser complexo, despertou ainda mais meu interesse pela área. De que forma a leitura do livro escolhido por você influenciou em sua vida ?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Jogos Cooperativos Fábio Otuzi Brotto

Resenha da Obra: Jogos Cooperativos

Autor: Fábio Otuzi Brotto

Aluna: Lucimara Aparecida de Souza Andrade


Fabio Otuzi Brotto  nasceu em Rio Claro (SP) , professor de Educação Física , e depois cursou psicologia.
 Em um mundo onde encontramos mais esportes competitivos Brotto  busca ensinarmos  o quão é fascinante o modo de divertir uns com os outros , e não uns contra os outros.
O principal objetivo é o convívio, e a realização  de planos em comum,onde é essencial saber respeitar os demais participantes,promovendo a ética e  fazendo com que  as pessoas  que  se acham inferiores , se  tornem felizes com a integração  no meio destes jogos cooperativos.


Capitulo 1 : O JOGO NUMA SOCIEDADE EM TRANSFORMAÇÃO

ideia de aproximação entre o jogo e a vida, o jogo pode ser visto com outros olhos, não somente como um meio de competir mas como algo que pode unir pessoas. A importância do jogo como elemento educacional,obtém desenvolvimentos de linguagem,cognitivo,afetivo,físico-motor e moral .
O educador tem um papel fundamental,onde ensinar novas brincadeiras com regras que nunca foram vistas, desperta nas crianças o entender que todos somos importantes em todos as brincadeiras. O poder de transformação do jogo e sua influência na sociedade,aprender que solidariedade , é essencial numa sociedade competitiva.

                                                                                   


Capitulo 2 :  A CONSCIÊNCIA DA COOPERAÇÃO

A importância da cooperação para desenvolvimento do ser humano,visando uma melhor qualidade de vida,em diferentes dimensões como filosófica ,antropológica ,sociológica,psicológica,educacional,religiosa e biológica.
Cooperação e Competição se compõe,no entanto dependem de muitos fatores,algumas perguntas sempre surgem ao falar de COOPERAÇÃO, como : Jogar para que,se não vai existir vencedores?
É importante entender que competição e cooperação são valores humanos presentes nos jogos, no esporte e na Vida.  A importância da cooperação no cotidiano pessoal, dotando como um estilo de vida.



Capitulo 3: JOGOS COOPERATIVOS

O pensamento de George Bernard Shaw :
“ Vemos as coisas como elas são e perguntamos: Por que?
Sonho com coisas que nunca existiram e pergunto : Por que não?”

Os jogos cooperativos como uma abordagem filosófico-pedagógica,que vem colaborando na Educação Física Escolar e nas Ciências do Esporte e na Pedagogia do Esporte.

ORIGEM E EVOLUÇÃO
Surgiu com a preocupação do individualismo e a competição. Os jogos estimulam o confronto ao invés do encontro, foram criados com o intuito de promover através de brincadeiras,jogos , habilidades interpessoais positivas .
Os principais movimentos surgiram na década de 50 no mundo ocidental.
Membros de comunidades tribais se uniam para celebrar a vida, alguns povos ancestrais  como no Alaska,Austrália,África ainda praticam os jogos cooperativos para celebrar a vida. Como alguns índios com a tradicional corrida de Toras  dos Índios Kanela no Brasil.


CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS
São jogos de compartilhar unir pessoas e despertar a coragem para assumir risco como ,pouca preocupação com o fracasso e sucesso em si mesmo.
Dessa forma os Jogos Cooperativos resultam no envolvimento total, em sentimentos de aceitação e vontade de continuar jogando; As crianças são mais livres para se divertirem,dependendo da orientação,da intenção e  das relações  estabelecidas  nos jogos, define-se o jogo é cooperativo ou competitivo.

A VISÃO DOS JOGOS COOPERATIVOS
Melhorando habilidades de Relacionamento, criamos condições de enfrentar os desafios de modo diferente com mais economia e mais qualidade, sendo benéficos para todos, inclusive para as futuras gerações.

PRINCÍPIOS SÓCIO-EDUCATIVOS DA COOPERAÇÃO
Através de princípios de Ação, Reflexão e Transformação, praticarem os jogos cooperativos como proposta Pedagógica é exercitar a cooperação na própria vida.


CAPITULO 4:  A PEDAGOGIA DO ESPORTE


1- ESPORTE: UM FENÔMENO HUMANO
O esporte esta presente em todos os tempos e lugares pelos quais temos existido pela publicação da UNESCO (1979) o esporte é direito de todos; A UNESCO promoveu valores éticos como o fair-play entre outros.
 O esporte pode assumir características distintas:
-esporte-rendimento
-esporte como conteúdo da Educação Física
Sendo que a palavra esporte pode expressar quatro significados: --um fenômeno social
-uma profissão
-um curso de preparação profissional
-uma área de conhecimento

2 – A PEDAGOGIA DO ESPORTE
É uma linha de pesquisa e aplicação  das ciências do esporte e visa estudar  e difundir princípios sócio-educativos,para favorecer o processo de ensino e aprendizagem do Esporte.
Brotto  fala da importância  do esporte para a  humanidade como disciplina de Educação Física . Usando o esporte como meio  de educação, ensina os professores os  diferentes modos de  cooperativos , as regras  e o principal objetivo  a cooperação .




CAPITULO 5 : O JOGO  E O ESPORTE COMO UM EXERCÍCIO DE CONVIVÊNCIA

Brotto  destaca as possibilidades do Jogo e do Esporte,perspectivados pelos jogos cooperativos, como um exercício de convivência. Os jogos cooperativos pode ajudar a nos orientar durante a movimentada e  acelerada  transição que já vivemos .

1-CONVIVÊNCIA : UM JOGO DE INTERDEPENDÊNCIA 
Toda existência é uma coexistência , a qualidade de realizações , está ligada a qualidade das  inter-relações .

2 – O (IM)POSSÍVEL  MUNDO ONDE TODOS PODEM  VEN   SER
Deixou de ser uma alternativa , uma novidade uma tendência uma utopia, e constitui-se em uma necessidade  de novos  tempos de maior complexidade.

Ao término Brotto  evidencia que para que sejamos melhores, dependemos somente de nós mesmo,tão mais prazeroso a  integração do que a competição .



CONSIDERAÇÕES FINAIS
Brotto ressalta as contribuições que a proposta dos Jogos Cooperativos vem oferecendo  para o campo das Ciências do Esporte,focalizando Princípios  Sócio-Educativos de Cooperação

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Resenha Crítica Lazer e Humanização

           NELSON CARVALHO MARCELLINO

        RESENHA CRÍTICA DA OBRA LAZER E HUMANIZAÇÃO








ANA CLÁUDIA VASCONCELOS DA COSTA
FABIANA DE PAULA PEREIRA




LAVRAS
 2016






              Esta resenha trata-se do livro “Lazer e Humanização”, de autoria de Nelson Carvalho Marcellino, com edição feita em Campinas, São Paulo, no ano de 1995 pela editora Papirus. O livro contém 83 páginas.
Nelson é brasileiro, natural de Campinas, São Paulo. Sua formação acadêmica é sociólogo, licenciado em ciências sociais, mestre em Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e doutor em Educação pela Unicamp. Atualmente é professor do departamento de estudos do lazer há 20 anos, participando da implantação de projetos nessa área em várias cidades do estado de São Paulo. Nelson Carvalho também escreveu outras obras, como: Pedagogia da animação(1990), Introdução às ciências sociais(1994) e Lazer e educação(1995).
              O livro em questão, Lazer e Humanização, possui uma grande utilidade, pois demonstra ao público destinado a importância do lazer no meio social. Serve para conscientizar pessoas que horas de descanso/ócio é necessário em um país onde o trabalho se torna cada vez mais explorador. É útil também para nos causar uma reflexão sobre as relações que o lazer obtém , quando exposto a diversos fatores da nossa sociedade, como, por exemplo, os espaços que devem ser estruturados para prática do lazer. Também fundamenta que haja uma preparação de atividades destinadas a cada faixa etária e que as responsabilidades estejam sempre presentes, para que o ócio não torne uma atividade de má índole e sim uma forma de crescimento para a criança, o jovem e o adulto. O autor se situa frente suas reflexões e de outros autores que as necessidades e valores do lazer são alterados conforme os contextos históricos e sociais.
Nelson Carvalho Marcelino, o estudioso do tema, relata que existem atualmente, duas correntes de pensamento adversas sobre a vivência do lazer. A primeira é vista como mercadoria, ou seja, o lazer é algo consumido e tem finalidade de contribuir positivamente de modo que as pessoas suportem o tipo de vida que levam na sociedade. A segunda corrente de pensamento projeta o lazer como prática social que pode esta por sua vez questionar os valores dominantes no modelo em que vive a sociedade.
Em alguns capítulos o autor coloca suas conclusões tiradas a respeito do lazer, colocando opiniões próprias e fazendo diversas reflexões bem distribuídas ao decorrer do livro. “Considero a Revolução Cultural do Lazer uma utopia. E por isso coloco seus valores em termos de esperança” (Nelson Carvalho Marcellino, p. 16), denota o autor em uma de suas conclusões. Posteriormente, ele chega a dizer que “Não se pode concluir que a prática ou a necessidade do lazer são fenômenos recentes, tendo em vista as características da sociedade brasileira, e pode verificar-se a ruptura entre a vida como um todo e o lazer, fazendo com que este adquira significação própria” (Nelson Carvalho Marcellino, p. 20). E por fim, o autor sintetiza que “Entre os estudiosos do lazer não há ainda um acordo na forma de entendê-lo, sendo que podemos distinguir pelo menos duas grandes linhas: a que se fundamenta na variável atitude e considera o lazer como um estilo de vida, portanto independente de um tempo determinado; e a que supõe esse tempo, situando-o como um tempo liberado do trabalho ou como um tempo livre, também de outras obrigações, familiares, sociais, políticas e religiosas, enfatizando a qualidade das ocupações desenvolvidas”.
É uma escrita simples, objetiva e de fácil entendimento, possui bastante clareza e reflexões concretas. O livro se destina a qualquer tipo de público que se interesse pelo assunto tratado, seja crianças, jovens ou adultos e estudantes em geral, pois possui fácil entendimento para leitura.
No primeiro capítulo “Por uma sobrevivência mais humana” Dumazedier atribui valores ao prazer embasado a um novo estilo de vida, sendo atribuída a uma revolução cultural do lazer, iniciada por um movimento social integrado com elementos dos grupos de trabalho que visam à necessidade de mudança. O lazer é visto como elemento de reforço e não de reação ao homem contemporâneo. O lazer não seria nem mesmo uma concessão, mais sim uma necessidade do sistema econômico, onde o mesmo precisa para seu funcionamento, componentes em tempo para consumir o que é produzido. Godbey afirma que o aumento do antilazer – atividade compulsiva e feita por necessidade- vem sendo maior que o ato de lazer. Devido ao progresso tecnológico que nos permitiu maior produtividade em menos tempo de trabalho, o lazer torna se resultado desta situação, ainda que o único interesse seria o descanso (recuperação da força de trabalho). Nesse novo tempo emergem situações de lazer geradoras da chamada Revolução Cultural do Lazer, que são atividades que visam mais prazer. Segundo o autor a revolução cultural do lazer não constitui um movimento organizado com objetivos definidos e comando próprio, é um processo gerado historicamente do qual saem novos valores. O lazer merece atenção e tratamento, pois legitima – se há possibilidades e riscos sendo este uma questão de sobrevivência humana.
No segundo capítulo, “Uma palavra e muitos significados” não existe um consenso sobre o que seja o lazer entre os estudiosos do assunto, ou entre outros que atuam na área, e muito menos no meio da população em geral. De fato trata-se de um termo que carrega consigo preferências e juízos de valor. Contudo a utilização crescente da palavra “lazer” por amplos setores da população não se restringe a construções ou espaços. Seu uso em nome fica assim restrito a atividades especificas ou a juízos de valor a ela associados como os mais frequentes “divertimento” e “descanso”, quanto também associado ao ócio. As críticas ao lazer são dirigidas também pelos marxistas, muito embora os pensadores dessa linha estejam divididos em duas correntes, uma que privilegia o trabalho e outra o tempo fora do trabalho. Entre os estudiosos do lazer ainda não há ainda um acordo na forma de entendê-lo. Existem duas linhas de pensamentos, a que considera o lazer como um estilo de vida, independendo de um tempo determinado e a que supõe esse tempo como “tempo liberado” ou o “tempo livre” não só do trabalho como de outras obrigações. Para o sociólogo Dumazedier, o lazer é um conjunto de ocupações as quais o indivíduo pode entregar se de livre vontade, seja para repousar, divertir, recrear e entreter ou até mesmo após as obrigações profissionais ou sociais. Em suma, com o entendimento de diversos autores o lazer pode ser visto como o descanso tanto físico como mental, o divertimento e a sociabilidade. E que também distinguem lazer de ócio entendendo-o como ocupação. Tendo em vista a difusão dos valores do lazer é fundamental que a visão constatada ao nível do senso comum seja corrigida e ampliada.
No terceiro capítulo, “Uma questão de desenvolvimento” as resistências aos valores de lazer observados na moral tradicional, quando analisamos nossa condição de subdesenvolvimento com políticas efetivas, têm seus obstáculos impostos pelo lazer em questão de desenvolvimento. Assim conseguimos destacar duas vertentes de pensamento no Brasil, uma que concebe o lazer como algo a ser considerado apenas para as camadas sociais e a outra vertente que defende o estabelecimento de prioridades para o desenvolvimento, com recursos em áreas básicas que possibilite o crescimento econômico. Ou seja, não seria justo o estabelecimento de programas em uma área que prevalece apenas uma minoria, diferenciando crescimento econômico de desenvolvimento, coloca aquela como base para a eleição das prioridades de ação, respectivamente. Toda nossa história vem mostrar que o tempo de lazer veio com conquistas crescentes através da classe operária. E atualmente somos considerados o país de maior tempo livre e comparados ao livro de Macunaíma. Devemos levar em consideração que as oportunidades para o lazer mantêm um caráter de divisão de classe marcante. E que para se estabelecer políticas de lazer efetivas deve se aceitar os valores do lazer e seu significado para a realização do projeto humano. Se a ocupação e distribuição do tempo de lazer estão em contradição com a lógica da sociedade capitalista, implica em não considerá-lo como um produto ou serviço a ser consumido, levando se em consideração a dependência de sermos um país subdesenvolvido em relação aos desenvolvidos.
No quarto capítulo, “Em Busca do Equilíbrio” é possível manter relações nas diversas práticas e interesses do lazer. Tendo em vista o conteúdo das atividades, o ideal seria a ação de cada pessoa, em seu tempo e dentro dos cinco grupos de interesses (corpo, imaginação, raciocínio, habilidade manual e relacionamento social). Pois o que se percebe geralmente é que as pessoas se restringem em suas atividades de lazer por falta de contato com outros conteúdos. O valor cultural de uma atividade está relacionado ao nível alcançado pelo praticante ou pelo espectador. Equilíbrio tende a ser uma palavra chave quando falamos em lazer em termos de qualidade, levando em conta vários interesses, de modo que vise melhorias na democratização cultural.
No quinto capítulo, “O Todo Inibidor” apesar de todos os problemas socioeconômicos que a sociedade vem enfrentando as atividades de lazer apresenta se presente cada vez mais na vida das pessoas pelo próprio meio de comunicação em massa. A questão econômica é determinante até mesmo na disponibilidade de tempo livre entre as classes sociais. Tanto em relação à educação como meio de superação dos níveis de desenvolvimento das atividades de lazer é preciso levar em conta o fato que as mulheres hoje em dia têm, como acesso escolar, implicando no atraso cultural e aumentando as diferenças de apropriação do lazer quanto ao sexo. Sem contar que as crianças se indispõem de maior tempo de lazer que deveriam ter. Vencer as barreiras culturais e sociais que impedem a prática crítica e criativa do lazer em uma elite capitalista, juntando esforços, é possível abrir caminhos conscientes desses valores em razão de uma justiça social, democratizando-os.
No sexto capítulo, “A Democratização do Espaço” democratizar o lazer implica em democratizar o espaço, ou seja, levando em consideração a vida da maioria das pessoas, devemos entender que o espaço para o lazer é o espaço urbano, onde este torna se um local de crescimento econômico. Em consequência da urbanização é preciso tomar nota que diversas pessoas tomam grande parte do tempo para se locomover para o trabalho, sem contar que o aumento desta gera falta de espaço para o lazer, principalmente nas grandes cidades. Desconsideramos o lar como local especifico de lazer, pois não são construídos para esta função. A ação democratizadora precisa abranger além da construção de novos equipamentos em locais adequados, a mentalidade da população na defesa do patrimônio cultural que servirá para a prática democrática do lazer.
E por fim, no sétimo capítulo “Ação cultural e Democratização” tempo e espaço disponível é o necessário e às vezes não o suficiente para o aproveitamento do lazer. O lazer tem em seu entendimento uma ambiguidade, tanto porque pode contribuir para o desenvolvimento de atitudes críticas e criativas nas esferas pessoais e sociais como também pode acentuar o conformismo, levando a processos de acomodação. O lazer em si também carrega possibilidades de valores destrutivos, uma vez que, para os críticos do lazer o “lazer patológico” (atividades desenvolvidas no tempo livre) pode atribuir preconceitos em cima dos valores humanos. De qualquer forma, essas atitudes sejam destrutivas ou não precisam abarcar indicadores de mudança, que além das funções de descanso atenda as necessidades de desenvolvimento cultural. Contribuir com atividades e medidas que visem à valorização do lazer facilitando a participação popular são talvez condições para o elemento de humanização de modo à efetiva- la, sendo esta um modo de acomodação ou mudança ou um fator de humanização ou de simples bem de consumo.






               


                    Referências Bibliográficas

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e Humanização.


Resenha crítica do livro: Sociologia Crítica do Esporte
Autor: Valter Bracht

Aluna: Kesliane Pereira Silva


Valter Bracht, paranaense e educador físico doutor pela Universidade de Oldenbur, Alemanha, escritor do livro Sociologia Critica do Esporte – Uma Introdução publicou esta obra com o objetivo de oferecer uma alternativa para os futuros educares físicos aprimorar e desenvolver uma visão critica do mundo esportivo. Bracht busca fazer uma critica da critica, ou seja, ele analisa as principais teorias que norteiam a Educação Física ao longo dos séculos em que a sociedade esta inserida, por isso a obra também é uma critica a sociedade e suas configurações ao esporte.  Para isso o autor busca diversas teorias que procuram responder os embaraços em torno do fenômeno esportivo, citando, mesmo que resumidamente, trechos de importantes teorias filosóficas em torno do assunto abordado.
A obra foi dividida em 10 capítulos, os quais buscam se relacionar entre si. Começando pelo contexto histórico social do esporte, em que o esporte moderno expressa uma pratica corporal com o intuito competitivo na Europa do século XVIII, que se difundiu pelo mundo. Sendo ele um resultado de modificações da cultura corporal das classes populacionais, os quais estavam na maioria das vezes ligados as festas populares a colheita e a religião. Estes jogos populares entram em declínio, com o processo de industrialização e urbanização, que agora laçam novos padrões e novas condições de vida. Assim o esporte vai assumindo aos poucos suas características iguais as de hoje, que objetivam: a competição, o rendimento físico- técnico, o record, a racionalização e a cientificização do treinamento, tornando-se sua expressão hegemônica. Assim Bracht critica alguns autores que afirmam o esporte moderno como fruto de um sistema linear do desenvolvimento das praticas antigas, não vendo ruptura com seus significados essenciais.
Nos próximos capítulos Bracht primeiramente trás à analise da critica antes da sistematização da critica ao esporte, ou seja, ele nos mostra como as criticas tiveram uma estrutura assistemática, para depois se sistematizar. Revela que não só os sistematizadores dos métodos ginásticos faziam criticas ao esporte e como ele era praticado, também as organizações de ginastica e esportivas de trabalhadores europeus faziam suas criticas ao esporte “burguês” e criavam princípios próprios para suas atividades esportivas. Bracht faz uso das criticas de Bernett pra estas analises.
Nos próximos capítulos o autor afirma que ate a década de 60 o esporte só aparecia em textos na literatura como um mundo a parte, reduto do mundo privado, espaço apolítico da vida, em que a sociologia e a filosofia pouco se preocupavam com o espaço esportivo. Contudo a partir dessa década, esta realidade se modifica. E isto se deve em partes a Escola de Frankfurt (Teoria Critica), que critica duas vertentes: a tese da coisificação ou alienação e a tese da repressão e manipulação, em que resumindo seus significados, prega que as sociedades não desenvolvem todo o seu potencial, pois as relações sociais são conduzidas pelo mundo do trabalho que dita regras e maneiras de se pensar, representando um sistema de manipulação mesmo sendo uma sociedade tecnológica, industrializada e desenvolvida. Assim Bracht procura sintetizar as ideias frankfurtianas, a qual o esporte foi analisado em sua função de estabilização capitalista tardia, ou seja, o esporte passou a ser instrumento das classes dominantes sobre a classe operaria, para que as transformações sociais não viessem a acontecer “Todo gol comemorado no esporte é, na verdade, um gol contra a classe trabalhadora” (BRACHT, Valter 2005, p 30).
O esporte seria um percursor de desvio para as questões sociais, como exemplo o interesse por jogos não permitiria a formação da consciência politica, além de que faria com que a população se adaptasse a regras e comportamentos competitivos, o básico do sistema capitalista. Fazendo uma comparação com o esporte e o trabalho ele se utiliza das palavras de Rigauer: “Se o esporte de alto rendimento é trabalho, e trabalho na sociedade capitalista é trabalho alienado, então alienação também é o que acontece no esporte de alto rendimento”, para mostrar que uma esta interligada ao outra e que depende da posição leitor ao avaliar as criticas ao esporte.
A teoria de Michel Foucault, em que o esporte é visto como uma instituição disciplinadora e controladora do corpo, que pode ser de forma negativa ( quando reprime o individuo) ou positiva ( quando manipula e estimula o ser).  Bracht afirma que a educação física na escola, pode ser entendida como disciplinadora de corpos, exigido na época e que o esporte moderno também pode ser visto como disciplinador.
Já a teoria de Pierre Bourdieu retrata que a pratica esportiva na expressão corporal é um campo de lutas simbólicas pela legitimidade e monopólios, seja entre o amador ou profissional, o esporte de elite e o popular, o participativo e o de espetáculo, sendo a pratica esportiva parte do processo de reprodução das diferenças de classe. Assim Bracht analisa criticamente suas ideias e como são vistas à realidade dos países capitalistas desenvolvidos.
Temos ainda analise do esporte enquanto meio de reprodução de força de trabalho desenvolvido por autores adeptos ao marxismo ortodoxo ou economista, os quais trabalham com a questão da hegemonia, onde o esporte é considerado um elemento de dominação, mas pode ser também um meio de resistência cultural ou politica.
 E nos últimos dois capítulos, se tem a relação entre esporte e estado. A qual o autor, mostra a influencia que um tem sobre o outro, e como ambos se utilizam para ganhar vantagens. Quando utilizado pelo Estado como esporte de alto rendimento, seria como uma reprodução da força de trabalho, estabilizando problemas sociais para controle da população. O esporte de competição cresce cada vez mais, quando o Estado se junta a organizações esportivas, que são em grande parte dependentes de investimentos, ao ganhar o dinheiro estas organizações se compromete a criar atletas de alto rendimento trazendo assim prestigio nacional, desviando dos problemas sociais. Com isso o esporte competitivo se torna hegemônico, ficando o esporte lazer em segundo plano, que tende a uma imitação do esporte de rendimento, exposto pela mídia.
Valter Bracht pretende com essa obra, que os futuros educadores e aqueles que se interessam pelo assunto, criem uma postura critica diante da situação tratada no livro. Sua intenção não é trazer algo pranto e acabado, em que quando o leitor ler aceite a informação passada, mas sim fazer com que o leitor desenvolva um debate a cerca dos temas propostos e das criticas levantadas, para que ele próprio possa desenvolver uma postura critica em torno do tema e um dos mecanismos utilizados pelo autor é as varias perguntas colocadas durante o texto, algumas respondidas com outras indagações e outras simplesmente ficam a solta para que o leitor as responda através do seu entendimento.


 Bibliografia: BRACHT, Valter. A Sociologia Critica do Esporte: Uma Introdução. 3. Ed. Ijuí 2005. Unijuí. Disponível em < https://fefd.ufg.br/up/73/o/Texto_01_-_Sociologia_Crtica_do_Esporte_-_Valter_Bracht.pdf > Acesso em 15 janeiro 2015

Resenha Critica, Livro Didática da Educação Física 1 Samilly - Luiz Felipe

Resenha do Livro Didática da Educação Física 1 Professor Márcio

Referência Bibliográfica
Autor: Elenor Kunz (org.), Carlos Luiz Cardoso, Jose Luis C. Falcão, Luciana Fiamoncini, Maria do Carmo Saraiva, Maristela de Souza
Título: Didática da Educação Física 1
Local da Edição: 4 edição, editora Unijuí da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, 2006 – 160 Páginas.
Nacionalidade: Brasileira
Formação: Possui doutorado em Instituto de Ciências do Esporte pela Gottfried Wilhelm Leibniz Universität Hannover(1987) e pós-doutorado pela Gottfried Wilhelm Leibniz Universität Hannover(1996). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina
Título: Transformação didático – Pedagógica do Esporte, Educação física ensino e mudanças, Brincar e se-Movimentar: Tempo e Espaço de Vida da Criança, Intercâmbios Científicos Internacionais em Educação Física e Esporte, Revista Brasileira de Ciências do Esporte – Volume 21-Número 1, Didática da Educação Física Vol 2 - 4° Edição, Didática da Educação Física Vol 1 – 5º Edição, Educação Física Critico-Emancipatória, Educação Física Ensino e Mudança.
Cargo: Universidade Federal de Santa Catarina, Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Professor, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.




Resenha Professor Márcio
Unidade Didática 1 Atletismo:
É um pequeno minicurso de iniciação que envolve um trabalho em conjunto Professor/Aluno, Aluno/Professor, onde eles tendem a mostram uma modalidade esportiva diferente onde vários alunos aprendem uma pedagogia do atletismo.
Buscando uma forma de transformação de outros fundamentos tanto físico, quanto pessoal de cada aluno e professor envolvido.
Com isso a necessidade de certos cuidados, pois é um centro de desenvolvimento de aprendizagem e não voltado para a competição.
Tende a ter algumas dificuldades pois não se trata de brincadeiras e sim de uma mudança de concepção e possibilidades que serão trazidas e mudadas da matriz cultural que a sociedade impõe desde a infância.
Vem mostrando que o educador físico de escolas públicas tendem a sua parcela de culpa ficando parados nas aulas de educação física mesmo não tendo recurso do estado para ministrar suas aulas, pois existem várias formas de educar uma criança sem ter recursos como bastões, bola de peso, fita métrica, dardos etc, para o ensino do atletismo ou de alguma outra modalidade esportiva, obviamente o estado tem sua culpa por não disponibilizar recursos a escola e ao professor
No minicurso os professores tendem a passar um plano de aula, com uma quantidade de alunos numa turma de 6º serie (Masculino e Feminino), que farão em um determinado período de 2 meses, com o seu modelo didático e avaliação do projeto.
Unidade Didática 2 Capoeira:
A Capoeira foi adentrada no contexto escolar a pouco tempo e ainda não é bem vista pela sociedade por ser considerado algo como coisa de delinquentes, marginal. A capoeira vem da cultura afro brasileira de se mostra as manifestações e vários autores veem de uma forma diferente de mostra-la, uns mostram que foi para mostrar resistência a classes que os comandavam e outros veem como uma forma de confronto negro.
Nesse contexto o texto vem mostrar a capoeira hoje mais socializada entre as nações e classes sociais, com a ajuda de divulgações onde ocorrem a capoeira, em academias, clubes em vídeo games, mostra uma forma de colocar nas escolas não apenas para ser uma pratica para treinar as crianças, também mostrar que essa modalidade pode ser estudada bem a fundo para amadurecer ainda mais os valores fundamentais que essa pratica nos traz para se manter mais justo, fraterno e igualitário, e ter o respeito para com todos. A capoeira necessita de seus matérias para dar sentido ao gindado, rodas, lutas e demonstrações nas encenações.
A uma certa problematização em que a um preconceito de famílias, amigos de quem pratica esse tipo de arte em contra partida quem pratica a capoeira usa os golpes para se atacar aqueles que não tem nenhum tipo de defesa para se acharem superiores.

Unidade Didática 3:Dança na Escola: a criação e a co-educação em pauta.
A dança vem com um propósito de resgatar a sua pratica na escola para demonstrar que ela pode ser diferente no ensino, pois as pessoas tendem a mostrar outras formas de se expressar dançando e libertando ainda mais o seu ser.
Incluindo os seus fundamentos de que é uma pratica onde inclui os sexos masculino e feminino juntos, um conhecendo o outro com as movimentações e as maneiras de se expressar diferentemente do outro e proporcionando um grande contato de vivencia na dança sem nenhum tipo de contato ou malicia sabendo se limitar ao seu espaço.
A dança mostra ao homem o modo se se socializar com as mulheres por meio de expressões, gestos, pois a dança transformam eles em seres que não mais dependem de pensamentos de outras pessoas, os transforma em seres autônomos e capaz de tomar suas próprias decisões.
Na educação física é muito difícil ter a atenção dos alunos (Homens) na pratica corporal da dança, pois os homens veem como algo preconceituoso por acharem que é coisa de mulheres. E por esse motivo fica muito complicado poder colocar em âmbito escolar pelo preconceito.
A dança vem com objetivo de aprendizagem de temas diferentes propondo a elaboração, criação e invenção de misturar um ritmo com outro para se tornar uma cultura diferenciada.
Unidade Didática 4: Concepção de Aulas Abertas.
A metodologia da educação física na área escolar vem ensinar os princípios básicos de cada esporte e aproveita as característica especificas de seus alunos, assim tendo uma grande interação na comunidade com a universidade pois buscam trazer projetos para aproveitar a iniciação do esporte para crianças carentes de diversas faixas etárias para que elas podem ter um futuro na vida com o esporte, esse papel que a universidade tem sobre a comunidade é importante por ter como objetivo ajudar a todos com o conhecimento que de lá é estudado e tirado para proveito de todos e esse projeto não muda apenas o aluno e sim compromete a vida dele em si que tem que ter responsabilidade com os treinos, resultados e se dedicar ao máximo naquilo que ele busca na vida pessoal.
É necessário que o professor de educação física ao invés de usar aulas programadas com mesmos temas sempre, para que ele possa dar aulas mais dinâmicas para uma maior interação dos seus alunos para que eles não fiquem naquela mesma forma de pensamento ou mesma forma de sempre fazer a mesma coisa pois acaba sendo aulas chatas e sem sentido para os alunos, o esporte se encontra de várias maneiras em competições, espetáculos, escolas, ruas de lazer etc o problema que a didática e pedagogia do esporte vem de forma tecnológica e que o profissional de educação física vem com o intuito de trazer um esporte ou as regras que a sociedade impõe, e é possível observar que as normas do esporte não são necessariamente obrigatórias a fazer o que já tem e tem de se a criar novas regras para determinados jogos ou esportes de acordo com aquilo que o professor propõe a sua turma, Para planejar uma aula temos sempre que ter um ponto de partida que virão a ter situações e mudanças ao decorrer das aulas, esse processo traz uma proposta de discursão que os professores podem trocar ideias e pensamentos diferentes com outros profissionais da área para eles irem pensando em como montar suas aulas abertas.
Nesse tipo de aula é importante trazer assuntos do cotidiano pra poder ter se um plano de início.
A obra é indicada a profissionais da educação física para que eles possam conseguir ter ideia variadas de como dar aulas dinâmicas aos seus alunos, contendo em si experiências que podem ser usadas para o bem de todos.
O livro se destina além de profissionais da educação física como graduandos, universitários, para poder se aprofundar e ter ideia que possam ser usadas na escola para a aula não se tornar sem sentido.
A importância do texto para nós é que ele vem como uma forma de pensamento mais aberto e com debates de modelos de aulas bem diversificadas influenciando diretamente na nossa área como profissional de educação física e que nos mostra que existem diversas formas de poder dar aulas que não sejam sem entendimento para os alunos.
Língua objetiva, precisa, linguagem adequada
O autor fala de alguns professores de universidades que tiveram experiência na aula escolar, com isso eles discutem formas de dar aula na educação física que evidencia que são capazes de demonstrar em minicursos modalidades esportivas que não necessariamente precisam dos materiais que facilitam o ensino, mais sim formas diferenciadas de adequar ao aluno de outras formas para que possa alcançar os mesmos objetivos.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Resenha da Obra: Fome de Bola: Cinema e Futebol no Brasil

Alunos: Vinícius G. Santos
               Lucas Benevides do Carmo





Autor: Luiz Zanin Oricchio
Obra: Fome de bola: cinema e futebol no Brasil.
Editora: Imprensa Oficial.


 “Fome de bola: Cinema e futebol no Brasil” é um livro de Luis Zanin Oricchio produzido em 2006 que pertence a coleção “aplauso” da editora “Imprensa Oficial”. Como diz o título, o livro procura interligar a história de cinema e futebol no Brasil, por intermédio de fotos e imagens ao longo da história.
O livro de Luis Zanin Oricchio não só tem um grande acervo que envolva filmes e documentários sobre futebol, como também conta curiosidades desconhecidas da maior parte dos aficionados pelos temas. Uma dessas curiosidades é a de Arthur Friendereich ídolo maior do esporte bretão no país quando o mesmo engatinhava em nossas Terras. Friendereich filho de pai alemão e mãe negra, ajudou em parte (Parte porque mesmo após Friendereich ser ovacionado pelos brasileiros, a seleção não convocava jogadores negros para jogar contra seleções europeias por achar que “faria feio” se escalasse tais jogadores) da quebra da distinção de raças no futebol, pois após marcar o gol da vitória sobre o Uruguai na final do sul-americano de seleções em 1919, Friendereich se tornaria ídolo no Brasil, um ídolo mulato. Leonidas da Silva outro ícone do futebol no país também faz parte de uma dessas curiosidades. Jogador que popularizou a famosa bicicleta, causou espanto na Copa de 1938 na França por suas jogadas acrobáticas, o que lhe rendeu o apelido de “Diamante Negro”, que mais tarde daria nome ao chocolate da Lacta, comercializado até os dias atuais.
Não apenas se tratando de futebol e cinema, “Fome de Bola” conta com diversos fatos históricos em suas páginas. Por se remeter a contar a história dos dois temas supracitados desde os seus primórdios, acaba sendo retratado ambos em diversas fases históricas, como a ditatura no Brasil e a segunda guerra mundial dentre tantas outras.
Em suas páginas finais, Luiz Zanin Oricchio reserva espaço para entrevistas com personagens relacionados a ambos temas centrais do livro. João Moreira Sales, Maurice Capovilla, Oswaldo Caldeira concedem entrevistas a Zanin, que conta também com a participação do rei Pelé que revela curiosidades e reconta sua vitoriosa e longínqua carreira. Por último, Fome de bola conta com um vasto e completo catalogo de filmes e documentários que se relacionam com futebol, datando o primeiro documentário em 1907 e o último em 2006 (ano de lançamento do livro), percorrendo durante essa linha do tempo 98 páginas com fichas técnicas detalhadas sobre os mesmos.
Apesar de fome de bola indiciar ser um livro sobre cinema e futebol, um fato que pode desagradar é que o futebol é amplamente supracitado em relação ao cinema ao contrário do que sugere o título. O livro reserva páginas a contar a história de ambos, porém se tratando de Brasil a história futebolística é claramente mais marcante e detalhada em relação a do cinema.
Contudo fome de bola teve  útil ao agradável com a tabelina cinema e futebol, e conseguiu. O livro conta com inúmeras curiosidades sobre os já citados, que passam despercebidas até mesmo aos olhos dos mais aficionados, se revelando um grande guia de curiosos pelos temas. O livro segue uma linha do tempo em suas páginas que facilita sua leitura e motiva o leitor a continua-lo. Fechando com chave de ouro, o livro tem seu fim em meio a entrevistas e a um catalogo completo que unem os temas,fazendo do livro um prato cheio para os amantes de cinema e futebol.