sábado, 20 de abril de 2013

Gênero e sexualidade





Referências :

Textos falas e imagens produzidos com base nesses sites.
http://acritica.uol.com.br/buzz/Manaus-Amazonas-Amazonia-Daniela-Mercury-namorada-casamento-igualitario_0_904109604.html


Grupo : Dáffiner Lais
            Talles Luis
            Roger Sabatto
            Patrícia Oliveira
            Giovanna Vargas
            Willian César 




 

Alienação e Ética no Esporte.


Video Documentario: TV Esporte Critico.








Alunos:
Álex Sousa
Alysson Dos Anjos
Ana Flávia
Angelica Souza
Bruno Gomes
Estevão Tristão
Paula Ronan
Jacyara Felizardo
Larissa Helen
Ramine Rabelo
Waldiney Antonio

Entrevistados:
Prof. Dr. Claudio Marcio Oliveira
Prof. Dr. Fernando Roberto de Oliveira
Prof. Dr. Raoni Perrucci Toledo Machado
 

Referencias:
http://www.radioprogresso640.com.br/2011/04/esporte-contra-a-depressao/
http://www.jornalnh.com.br/ginastica/185435/jade-lanca-campanha-na-internet-para-custear-tratamento-no-punho.html
http://esportes.br.msn.com/olimpiadas-2012/galerias/casos-famosos-de-doping-que-abalaram-o-esporte
http://esportes.r7.com/futebol/noticias/um-ano-antes-de-morrer-garrincha-desabafou-em-entrevista-exclusiva-a-record-20110625.html
http://extra.globo.com/esporte/triste-realidade-no-brasil-82-dos-jogadores-de-futebol-recebem-ate-dois-salarios-minimos-6168754.html
http://www.youtube.com/watch?v=XTdp99S0958
http://www.youtube.com/watch?v=CYZKHbxvMlU
http://www.youtube.com/watch?v=tVMQpdns49o
http://www.youtube.com/watch?v=CXEoqD4yqlg
http://www.youtube.com/watch?v=2h55SXcmP4s
http://www.youtube.com/watch?v=OssIsdlwCng
http://www.youtube.com/watch?v=UhPSFDz32Yw

Distúrbios Corporais



Referências:
http://linksdawebblog.blogspot.com.br/2012/11/anorexia-ou-anorexia-nervosa-todo.html
http://ironicosocial.blogspot.com.br/2011/09/fotos-bizarras-de-mulheres-com-anorexia.html
Vídeo youtube: https://www.youtube.com/watch?v=dG-dnvA5_UI
(Padrões de Beleza e influência da mídia)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Lazer e Trabalho




Trabalho realizado para a disciplina de Corpo e História do Professor Márcio Farias.

Referências:

Propaganda da Red Bull 2013
Blog: Ler é Refletir
Portal Educacional - Revolução Industrial
Guatimozin - Artigo História do Trabalho

Agradecemos a todos os entrevistados.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Corpo distorcido!


Olá pessoal, aproveito para noticiar uma reportagem que trata de uma das questões que estamos estudando na disciplina:

 Fonte da notícia: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/04/1262857-adolescentes-que-malham-demais-podem-ser-vitimas-de-transtorno-psiquiatrico.shtml




16/04/2013 - 03h00

Adolescentes que malham demais podem ser vítimas de transtorno psiquiátrico

AMANDA LOURENÇO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A rotina do estudante carioca M.V., 15, inclui musculação seis vezes por semana e pesquisa diária na internet sobre exercícios e suplementação alimentar. Tudo para ficar maior e mais forte.
O adolescente pesa 78 quilos e tem 1,81 m. "Não acho que 15 anos seja muito cedo para malhar. Quanto mais eu treinar, mais facilmente chegarei à meta." A meta, no caso, é aumentar o diâmetro do seu braço de 39 cm para 55 cm.
A página de M.V. no Facebook é igual a de muitos meninos dessa idade: cheia de fotos de corpos musculosos, frases motivacionais e chacotas com "frangos" ou "filés de borboleta" (jovens sem os músculos estufados, típicos de quem vive em academia).
Estudo feito com 1.307 adolescentes e publicado no jornal americano "Pediatrics", em novembro de 2012, constatou que 90% deles se exercitam para ganhar músculos. A enquete foi feita em Minesota (EUA), mas os dados podem ser extrapolados todo o país, diz a pesquisa.
Até aí, tudo bem. A questão, mostram estudos internacionais e locais, é que a insatisfação dos meninos com seus corpos está em alta e, é claro, ligada à malhação exagerada. Exemplo: em pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina com 641 jovens de 11 a 17 anos, 54,3% dos garotos se declararam insatisfeitos com sua imagem.
O educador físico Marcus Zimpeck observa a tendência em academias paulistanas: "Vários adolescentes que querem ganhar corpo exageram, mas nem se dão conta".

 O estudante G.P., 17, na academia onde treina, na Grande São Paulo




NO ESPELHO
O hebiatra (médico especializado em adolescência)Alberto Mainieri, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concorda: "Há um crescente exagero não só na frequência do esforço muscular como na intensidade. Não são mais casos isolados". Segundo ele, o excesso de treinamento nessa fase da vida é perigoso e pode caracterizar vigorexia.
"É um vício que vai aos poucos interferindo na vida social", afirma Zimpeck. O instrutor acha que o transtorno está subdiagnosticado.
Quem tem o distúrbio nunca se satisfaz com o corpo que tem e treina obsessivamente. "Muitos pesquisadores consideram a vigorexia um subtipo de dismorfofobia", diz o psiquiatra Celso Alves dos Santos Filho, do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares da Unifesp.
A dismorfofobia é uma alteração na autoimagem. No espelho, a pessoa se enxerga de forma negativa, o que não condiz com a realidade.
É o que relata o estudante G.P., 17: "Todo mundo diz que estou bem assim: ganhei 12 quilos de músculos em oito meses, mas, quando me olho, não gosto do que vejo. Em algumas fotos até me acho mais forte, mas depois olho melhor e vejo que ainda falta muito". Ele pesa 70 quilos e quer chegar aos cem. "Mas, se ainda estiver ruim, subirei a meta para 109 quilos", diz.
G.P. admite que pensa nos treinos em tempo integral e que os amigos reclamam do seu novo hábito. Ele se sente culpado se não puder malhar. "Se falto, penso que vou perder muito peso e não vou atingir nunca minha meta."
A vida social de G.P. também foi alterada pelos treinos: "Só volto para as baladas quando ficar mais forte".
O surgimento do transtorno nessa faixa etária é favorecido pelas alterações físicas e psicológicas que ocorrem. "Adolescentes sentem necessidade constante de aceitação, até da aparência. Não é à toa que dismorfofobia e vigorexia têm início nessa fase", diz o psiquiatra.
A psicanalista Dirce de Sá Freire, membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, vê nessa dedicação ao físico uma demonstração de autodomínio: "O adolescente abraça a teoria de que o corpo pode ser moldado numa tentativa de controlar a própria vida, já que não pode controlar seu entorno".
O diagnóstico de vigorexia é difícil. A fisiatra Isabel Chateubriand, coordenadora da Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, diz atender pacientes com lesões causadas por excesso de musculação em um quadro claramente vigoréxico: "Explico ao jovem que está treinando errado e tem transtorno de imagem, mas ele não aceita. O máximo que faz é mudar temporariamente o treino até resolver o problema específico da lesão que o fez buscar ajuda".
As consequências desses excessos são difíceis de prever. "A curto prazo não identificamos os malefícios no corpo, pois aos olhos da sociedade o paciente é saudável, faz esporte. Se não fizermos os exames certos, nem saberemos que há alterações, já que adolescentes têm uma reserva de energia muito grande", diz Chateubriand.
D. D., 15, montou uma academia em casa e prepara suas séries sozinho: "Não preciso de instrutor. Qualquer dúvida, consulto a internet", argumenta ele, que treina há um ano, quatro vezes por semana, mas só exercita a parte superior, por causa de uma cirurgia para retirar um tumor na tíbia, feita aos 11 anos.
A mãe de D. D. diz se preocupar com o filho: "Os jovens de hoje querem ficar muito musculosos. Acho perigoso ele tomar suplementos, mas D. não me ouve". A dieta proteica que ele segue foi escolhida com base em informações recolhidas da internet.
METROS DE TÓRAX
Alguns dos adolescentes entrevistados para a reportagem pretendem participar de campeonatos de fisiculturismo, como I.C., 17, que acabou o segundo grau e quer estudar educação física.
Ele treina os sete dias da semana e conta que seus pais não aprovam isso: "Eles dizem que se eu ficar maior vou ficar feio, mas discordo. Ficarei como me sentir bem; meu objetivo é chegar aos dois metros de tórax", provoca.
O desejo de ganhar músculos em pouco tempo, passando por cima da genética, leva jovens a recorrerem a anabolizantes, é lógico --apesar de o tema ser tabu, mesmo para entrevistados protegidos pelo anonimato: "Desculpe, não falo sobre isso", diz I.C.
Zimpeck alega que a maior parte dos adolescentes que diz querer ser atleta de "bodybuilding" não sabe onde está se metendo: "Desconhecem como é difícil ser fisiculturista, ainda mais no Brasil, onde não se ganha para isso".
G. P. nunca pensou em ser fisiculturista. Seu interesse é ficar mais atraente mesmo: "Acho legal chegar na escola bem grande e os colegas comentarem. Eu me sinto mais seguro. É um sacrifício, mas acho que vale a pena".
Para Chateubriand, adolescentes obcecados por músculos cumprem o papel social imposto a eles: "São fruto das nossas crenças, estão sendo coerentes. É preciso mudar o conceito de exercício, de estética para saúde".


 Comentem!?





quarta-feira, 3 de abril de 2013

A Alta Idade Média



No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito.  Ou melhor, tal preconceito, pois o termo expressava um desprezo indisfarçado em relação aos séculos localizados entre a Antigüidade Clássica e o próprio século XVI. Este se via como o renascimento da civilização greco-latina, e portanto tudo que estivera entre aqueles picos de criatividade artístico-literária (de seu próprio ponto de vista, é claro) não passara de um hiato, de um intervalo. Logo, de um tempo intermediário, de uma idade média.


Portanto, o sentido básico mantinha-se renascentista: a “Idade Média” teria sido uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI. Ou seja, também para o século XVII os tempos “medievais” teriam sido de barbárie, ignorância e superstição. Os protestantes criticavam-nos como época de supremacia da Igreja Católica. Os homens ligados às
poderosas monarquias absolutistas lamentavam aquele período de reis fracos, de fragmentação política. Os burgueses capitalistas desprezavam tais séculos de limitada atividade comercial. Os intelectuais racionalistas deploravam aquela cultura muito ligada a valores espirituais.


Completada essa síntese, a Europa católica entrou em outra fase, a Alta Idade Média (meados do século VIII-fins do X). Foi então que se atingiu, ilusoriamente, uma nova unidade política com Carlos Magno, mas sem interromper as fortes e profundas tendências centrífugas que levariam posteriormente à fragmentação feudal. Contudo, para se alcançar essa efêmera unidade, a dinastia Carolíngia precisou ser legitimada pela Igreja, que pelo seu poder sagrado considerava-se a única e verdadeira herdeira do Império Romano. Em contrapartida, os soberanos Carolíngios entregaram um vasto bloco territorial italiano à Igreja, que desta forma se
corporificou e ganhou condições de se tornar uma potência política atuante. Ademais, dando força de lei ao antigo costume do pagamento do dízimo à Igreja, os Carolíngios vincularam-na definitivamente à economia agrária da época.
      Graças a esse temporário encontro de interesses entre a Igreja e o Império, ocorreu uma certa recuperação econômica e o início de uma retomada demográfica.


Iniciou-se então a expansão territorial cristã sobre regiões pagãs — que se estenderia pelos séculos seguintes — reformulando o mapa civilizacional da Europa*. Por fim, como resultado disso tudo, deu-se a transformação do latim nos idiomas neolatinos, surgindo em fins do século X os primeiros textos literários em língua vulgar. Mas a fase terminaria em crise, devido às contradições do Estado Carolíngio e a uma nova onda de invasões (vikings, muçulmanas, magiares).


No essencial, do ângulo econômico, os séculos IV-X podem ser considerados em bloco. Caracterizou-os aquilo que Renée Doehaerd chamou de “escassez endêmica” (42: 57). Ou seja, uma pequena produtividade agrícola e artesanal, conseqüentemente uma baixa
disponibilidade de bens de consumo e a correspondente retração do comércio e portanto da economia monetária.

Geralmente bastante extenso, o domínio não era contudo caracterizado por seu tamanho, muito variável no tempo e no espaço, mas por sua estrutura de funcionamento. Esta girava em torno da divisão da área em duas partes. A primeira, chamada na época de terra indominicata (ou de reserva senhorial pelos historiadores), era explorada diretamente pelo senhor. Ali estavam sua casa, celeiros, estábulos, moinhos, oficinas
artesanais, pastos, bosques e terra cultivável.

A segunda parte era a terra mansionaria, ou seja, o conjunto de pequenas explorações camponesas, cada uma delas designada pelos textos a partir do século VII por mansus. Cada manso era a menor unidade produtiva e fiscal do domínio. Dele uma família camponesa tirava sua subsistência, e por ter recebido tal concessão devia certas prestações ao senhor. Os mansi serviles, ocupados por escravos, deviam encargos mais pesados que os mansi ingenuiles, possuídos por camponeses livres.



Mas essa prática revelou-se insuficiente para superar a fraqueza estrutural do Império Carolíngio, o que levou em 843 à sua fragmentação por meio do Tratado de Verdun, assinado entre três netos de Carlos Magno.


A Igreja, por sua vez, tornou-se claramente uma personalidade política desde que se corporificou com a Doação de Pepino. Isto é, ao receber do chefe franco em 754-756 os territórios que ele conquistara aos lombardos, nascia o Estado Pontifício. Contudo, tal fato trazia em si uma submissão implícita da Igreja ao poder monárquico, de quem recebia aquelas terras. Contra isso é que se forjou o documento conhecido por Doação de Constantino. Por este texto apócrifo, o imperador romano Constantino teria supostamente transferido para o papado, no século IV, o poder imperial sobre todo o Ocidente. A questão ficava, dessa forma, invertida: Pepino nada estaria doando à Igreja, mas apenas restituindo a ela uma parte do que lhe pertencia. Aliás, o próprio território do reino franco seria da Igreja por desejo expresso de Constantino, de maneira que Pepino (como todos os reis) governava tão-somente como representante dela.


Referências
A Idade Média-Nascimento do Ocidente  autor:Hilário Franco Júnior,editora brasiliense.