quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mito Raddah e Krishna

RENASCIMENTO

Componentes do grupo: Ailiime Katiany, Alessandra Barbosa,  Cássia Scalioni, Douglas Magalhães, Henrique Gervason, Luiz Henrique, Raquel Athanasio. 

Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.
TRECENTO:    
 A economia era dinamizada pela fundação de grandes casas bancárias, pelo surgimento da noção de livre concorrência e pela forte ênfase no comércio, e cada vez mais se estruturava em moldes capitalistas e bastante materialistas, onde a tradição era sacrificada diante do racionalismo.O início do século viveu intensas lutas de classes, com prejuízo para os trabalhadores não vinculados às guildas, e como conseqüência instalou-se grave crise econômica,o financeira e do utilitarismo. Na religião a mudança foi assinalada pela busca, amparada pela ciência, de explicações racionais para os fenômenos da natureza; por uma nova forma de ver as relações entre Deus e o homem, e pela idéia de que o mundo não deveria ser renegado, mas vivenciado plenamente, e que a salvação poderia ser conquistada também através do serviço público e do embelezamento das cidades e igrejas com obras de arte, além da prática de outras ações virtuosas.
QUATTROCENTO:
Quattrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurecia e se espalhava pela Europa através de Ficino, Rodolphus Agricola, Erasmo, Mirandola e Thomas More. Leonardo Bruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca Pacioli, János Vitéz, Nicolas Chuquet, Regiomontanus, Nicolau de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros.
ALTA RENASCENÇA:
Engloba os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento, sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo da Vinci (a partir de c. 1480) e o Saque de Roma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é importante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e Michelangelo.
CINQUECENTO:
Cinquecento (século XVI) é a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande para outras partes da Europa e Roma sobrepuja definitivamente Florença como centro cultural, especialmente a partir do pontificado de Júlio II. Roma até então não havia produzido grandes artistas renascentistas, e o classicismo havia sido plantado através da presença temporária de artistas de outras partes. Mas com a fixação na cidade de mestres do porte de Rafael, Michelangelo e Bramante formou-se uma escola local, tornando a cidade o mais rico repositório da arte da Alta Renascença e da sua continuação cinquecentesca, onde a política cultural do papado deu uma feição característica a toda esta fase. Boa parte dessa nova influência romana derivou do desejo de reconstituir a grandeza e a virtude cívica da Roma Antiga, o que se refletiu na intensificação do mecenato e na recriação de práticas sociais e simbólicas que imitavam as da Antiguidade, como os grandes cortejos de triunfo, as festas públicas suntuosas, as representações plásticas e teatrais grandiloquentes, cheias de figuras históricas, mitológicas e alegóricas.

Vídeo Civilizações Antigas


Vídeo sobre as Antigas Civilizações - Maias, Astecas e Incas.
Relatando sobre a cultura, modo de vida, como se organizavam em sociedade, como era o governo na época e modo de se vestir.

http://www.youtube.com/watch?v=F8RL7uRCxRs&feature=youtu.be
http://youtu.be/uD9hetVQlv4


Civilização Grega



Lisístrata - Parte 1 (Apresentação do dia 11/04/2012)


Lisístrata - Parte 2 (Apresentação do dia 11/04/2012)

Componentes do Grupo:
Áquila Daniel C. Ramos
Flávio José P. Mendes
Isah Baião
Laís Vasconcelos
Luana Letícia O. Alves
Luciene V. S. Araújo
Naiara Barbosa
Thamirins M. Nascimento

_ Escolhemos para a apresentação de nosso trabalho uma área não muito explorada que é a relação da mulher na civilização grega. As mulheres geralmente não recebem a atenção que realmente deveria receber e desde a antiguidade vem sendo muito desvalorizada. Pouco sabemos sobre sua participação na história das civilizações. Esse "sexo frágil" que, antigamente, só era vista como reprodutora e dona do lar, mostra que é capaz de resolver problemas da mesma maneira que os homens, porém usando de armas diferentes que, apesar de parecer mais fraca e inútil, muitas vezes pode dar certo. Como podemos ver nos vídeos, apenas com seus corpos elas acabaram com uma guerra.
_ Nosso vídeo faz uma abordagem à real importância do sexo feminino na civilização grega, porém trazemos no corpo desse trabalho uma amostra de parte da participação dessa civilização no desporto.


A Grécia Antiga e o Desporto
(Texto baseado no livro de Jacques Rouyer)

_ As cidades gregas se desenvolveram, principalmente, graças ao desenvolvimento da propriedade privada, da produção artesanal, do conteúdo marítimo e do aumento no número de escravos. Tudo era dividido em classes de trabalho, que vão desde um rico trabalho intelectual e de organização que eram exercidos por homens livres, até trabalhos manuais que eram reservados aos escravos.
_ Na Grécia, o desporto antigo tem uma origem guerreira em que o objetivo social era a preparação para a guerra porém estas práticas estão também ligadas às festas nacionais e religiosas. A atividade desportiva torna-se um verdadeiro "modo de vida", que permite a liberdade e a riqueza dos aristocratas, com isso o objetivo guerreiro fica em segundo plano, não se colocando em hipótese a preparação para uma profissão. O heróis guerreiro torna-se um herói civil, a vitória desportiva passa a ser um dos mais altos valores na cidade. Mesmo com isso, o desporto ainda é compreendido como uma preparação indireta para a guerra; no que chamamos de democracia militar, todo homem livre deve estar pronto a pegar em armas. Seguindo para os séculos V e IV a.C., notamos que o período é marcado pela passagem do desporto para segundo plano na educação intelectual, a arte de escrever e de falar tomam a primazia.
_ O Estado então, torna-se uma instituição estável que legalizava as relações de classes e cria uma politica Paralelamente a isso, o pensamento abstrato e a teoria atingem uma nova etapa. A teoria que nasceu da prática escolar, simultaneamente ocupou-se dela.
_ O processo de nascimento do pensamento abstrato foi progressivo e através disso a sociedade grega teria chegado a uma primeira síntese de conjunto, porém com uma visão abstrata da prática social e viciada por uma interpretação imaginária. O homem universal é concebido simultaneamente fora de toda prática produtiva e de todas as relações sociais. Ele é considerado como uma essência espiritual. Esta camada social exerce, no entanto, a sua influência sobre a escola e Platão, que sofre reveses políticos e vai-se consagrar a ela.
_ O sistema de educação é determinado pelas necessidades práticas da classe dirigente. Porém ao mesmo tempo, pode ser a consequência de uma teoria de educação integrada numa filosofia geral. A filosofia propõe uma concepção do homem e assim, um modelo para educação. Foram construídos então dois sistemas de educação que caminham juntos evidenciando a diferença de classes, ficando a classe dirigente com educação intelectual, de Platão, ignorando a forma de produção, e a educação das classes produtiva. Com isso, podemos notar a separação entre teoria e prática.
_ Quais as concepções de educação em relação a atividade física do ser humano? A educação se volta para a natureza, ela não reconhece a realidade física do homem universal e se afasta quando limita a uma formação espiritual, ela nega a razão de existir. Como o corpo é dificilmente negável, propõe mantê-lo de boa saúde a fim de que o espírito possa desabrochar.
_ A educação grega do século IV a.C. era função das necessidades práticas da classe dominante apesar de atividade desportiva ser condenado por Platão, ela continua a ser para os cidadãos gregos um meio de educação.
_ De inicio, as recomendações de Platão são pouco escutadas, mas ele próprio toma em consideração as tradições e as práticas, e isto leva a contradições e defende que a preparação militar é inútil, pois há mercenários, mas reconhece a necessidade de tal formação a atividade militar. As contradições aparecem também nos meios: se a finalidade do homem que quer contemplar a verdade e tiver um corpo são, se para esse homem o desporto já não tem significado, os meios se tornam as técnicas da época: luta e dança. Na medida que se quer um homem político, Platão também subestima as festas desportivas, o valor nacional e religioso dos grandes jogos gregos. A educação que ele recomenda vai progredir no decurso da decadência grega. O desporto é negligenciado, a formação torna-se essencialmente espiritual. A ciência do homem, do corpo humano, está ainda em nascimento.
_ Nos séculos II - I a.C, o desporto sobrevive na educação pelo seu próprio valor e pelas tradições. Com a extensão da produção mercantil, o comércio atinge o desporto, ao ponto de nos jogos se encontrarem escravos pagos, deixando o desporto de ser um modelo social para a educação. Esta evolução lenta, leva, no século III d.C, à desaparição do desporto escolar, resumindo-se a uma atividade física que tinha na origem, um sentido preparatório do treino, desempenhando a função de apenas manter a saúde.  
 _ No decurso deste exame histórico, o repouso grego surge como fruto das relações sociais escravistas. No campo oposto do trabalho necessário dos escravos tem qualidade de atividade livre. Graças à estabilidade da sociedade grega, uma prática aristocrática e guerreira, isolada da produção direta, transformam-se num fator de desenvolvimento humano, um meio de educação social relativamente democrático. Para um homem que não está diretamente em contato com a natureza, é uma compensação. Na medida em que desenvolve o homem, o desporto é uma aquisição do humanismo. Se juntarmos a este elemento de explicação o fator político e religioso, em particular a necessidade de unificação das línguas e dos deuses, e se nos recordarmos não apenas da rivalidade das cidades, mas também da sua solidariedade no colonialismo, compreenderemos a necessidade e os sucessos dos Jogos Olímpicos e dos outros jogos gregos. Simultaneamente, tal confrontação é um objetivo social permanente, Os jogos vão sofrer as consequências da decadência grega.

domingo, 22 de abril de 2012

O Império Romano

 

Trabalho apresentado sobre o Império Romano.

Alunos:

Alexandre T. Maximo dos Santos
Lucas de Carvalho Oliveira
Matheus Marcus
Miguel Angelo Reis
Renato Habib Cavazza
Ronaldo Izidoro

quarta-feira, 18 de abril de 2012



Esse vídeo foi elaborado pelo grupo com o intuito de tentar mostrar mais ou menos a realidade da época, a Primeira Revolução Industrial, a qual tinha como característica trabalhos "escravos" remunerados, visto que em comparação com a escravidão era muito semelhante - escravos trabalhavam para receber comida e um "casa", e os proletariado na Primeira Revolução Industrial recebiam um salário que era basicamente para atender essas necessidades, quando conseguiam as suprir.
Sendo assim, tiramos ideias e base para a elaboração deste material no filme Germinal, que se passa na França, escrito por Émile Zola, este que retrata o que seria, se não o principio, um deles, das revoluções trabalhistas, visto que os operários das minas de carvão, visto que essa era a fonte primordial de energia na época, tinham uma condição subumana de trabalho, jornada de excessivas horas e eram, como supracitado, muito mal remunerados além de mulheres em trabalhos árduos. Essa má remuneração fez com que os operários resolvessem se rebelar contra os proprietários para que tentassem uma melhor recompensa pelo trabalho, essa greve não teve resultados imediatos, mas com toda a certeza foi uma semente plantada para que se chegasse as condições atuais de trabalho.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

MITO COIOTE E O GIGANTE



O Coiote é um dos mais populares personagens mitológicos dos indígenas americanos. Ele aparece no sudeste, no oeste e nas planícies centrais em diversos papéis, incluindo o de criador, de herói cultural, trapaceiro, feiticeiro e amante. A proeminência do Coiote como espírito e trapaceiro reflete a natureza do próprio animal, um membro da família canina encontrado do Alasca à Costa Rica. Ele é hábil e ágil, e come quase todo tipo de animal ou planta. Um de seus truques é fingir-se de morto para atrair aves de rapina, que então ele apanha e come. A esperteza do Coiote é bem ilustrada pelo mito navajo a seguir. 

Há muito tempo a terra era percorrida por gigantes que gostavam muito de raptar e comer crianças. O Coiote estava atravessando um lugar rochoso certo dia, quando encontrou um gigante e decidiu dar-lhe uma lição por sua crueldade. Ele convenceu o monstro, que era muito estúpido, a ajudá-lo a construir uma cabana de vapor, afirmando que isso tornaria o gigante tão ágil quanto o próprio Coiote. Quando o interior escuro se encheu de vapor, o Coiote disse que realizaria um milagre, quebrando sua própria perna e consertando-a. Ele pegou uma pedra e bateu numa perna de veado sem pele, que havia colocado secretamente na cabana, até quebrá-la com um ruído forte. O gigante apalpou a perna quebrada e, completamente iludido, escutou o Coiote cuspir nela e cantar: “Perna, torne-se inteira!” O gigante apalpou a perna verdadeira do Coiote e ficou surpreso ao ver que estava ilesa. O Coiote se ofereceu para repetir o milagre na perna do gigante, e o monstro concordou, gritando de dor quando seu companheiro a golpeou com a pedra.
Logo a perna do gigante se quebrou e o Coiote lhe disse que para consertá-la bastava que cuspisse nela. O gigante cuspiu até sua boca ficar seca, mas a dor continuava e a perna não se curava. Afinal o gigante pediu ajuda. “Continue cuspindo”, disse o Coiote, com segurança. Então o Coiote se esgueirou da cabana e deixou o comedor de crianças em agonia. 


Integrantes do grupo: Fabio, Igor, Rhuan, Renan, Kleber

segunda-feira, 9 de abril de 2012


A Magia:

Os tsurus (no ocidente são conhecidos como cegonha ou grou) são aves grandes, de cores contrastantes, plumagem clara chegando ao branco com extremos de fascinante degradê vermelho, e dotado de inigualável encanto. Beleza essa considerada sagrada pelos japoneses que acreditam que o pássaro representa a vitalidade da juventude.

Na cultura asiática, são tidos como os pássaros mais velhos do planeta, com expectativa de vida de cerca de mil anos.

Eram os pássaros companheiro dos eremitas que faziam meditação no alto das montanhas. Tidos como Eremitas Místicos, supunham ter poderes sobrenaturais que retardava o envelhecimento. Ao longo dos tempos - por ter sido companheiros desses eremitas - creditaram aos tsurus essa mística de serem um talismã poderoso, uma ave com ações sobrenaturais capazes de retardar o processo de envelhecimento. Assim, o pássaro ganhou o título "Pássaro da longevidade".

A crença da juventude perdura até os dias atuais na Ásia, onde os tsurus simbolizam a mocidade eterna e a felicidade plena.



A Crença:

A arte do origami (dobrar papel) se inspirou nessa ave para criar uma de suas mais conhecidas formas, tanto que muitos também consideram o tsuru como o símbolo dessa arte japonesa. Até algum tempo atrás era comum encontrar no Japão pedaços de barbantes amarrados com vários desses tsurus de papel, que eram pendurados no teto para distrair os bebês ou deixados nos templos para pedir proteção. Nesse país, acredita-se que dobrar 1.000 origamis de tsurus com a mente direcionada para uma necessidade ou desejo, garante seu desejo realizado.

Aos enfermos, papéis para fazer origamis de tsurus são oferecidos pelos visitantes, amigos, parentes, etc. A lenda diz que quanto mais origamis de tsurus o adoentado fizer, mais rápida será sua recuperação.



Uma lenda sobre o Tsuru: "Mil penas de Tsuru"

Conta a lenda que um camponêsmuito pobre vivia em uma cabanahumilde e seu único alimentoeram algumas verduras que colhiade sua terra cansada.
Um dia, enquanto tentava plantar em sua terra mais ao longe porachar menos árida, encontrouuma cegonha com a asaquebrada. A ave não podia voarem busca de alimento, estavafraca e beirando a morte.
O camponês sentindo compaixãopor tamanho sofrimento,rapidamente tomou a cegonhaem seus braços e a levou parasua cabana. Ele cuidou de suaasinha e pacientemente colocouem seu bico algumas sementes. Com o passar dos dias, acegonha melhorou. A bondade docamponês a livrou da morte equando ela pôde voar ocamponês a libertou.
Alguns dias depois, uma mulher adorável apareceu em sua cabana e pediu que lhe desseabrigo por uma noite. O camponês, por ser uma pessoa de bom coração, não negaria estacaridade à pessoa alguma. Porém, a beleza daquela mulher fez com que ele acreditasse quedeixá-la dormir em sua humilde cabana era realmente uma honra.
Após aquela noite os dois se apaixonaram e se casaram.

A noiva era delicada, atenciosa e tinha tanta disposição para o trabalho quanto era bonita, e assim eles viviam muito felizes. Mas para o camponês, que já tinha muita dificuldade quando vivia sozinho, ficou muito mais difícil ainda cobrir as despesas que sua nova vida de casado lhe trazia.

Preocupada com esta situação, a esposa disse ao marido que produziria um tecido especial (tecer era um trabalho comum para as mulheres nessa época). Ele poderia vendê-lo para ganhar dinheiro, contudo, ela alertou que precisaria fazer seu trabalho em segredo, e que ninguém, nem mesmo ele, seu marido, poderia vê-la tecer.

O homem construiu uma pequena cabana nos fundos de sua casa e lá ela trabalhou, trancada, durante três dias. O marido só ouvia o som do tear batendo, e a curiosidade e a saudade que tinha de sua bela mulher fazia com que estes dias demorassem muito para passar.

Quando o som da tecelagem parou, ela saiu com um lindo tecido entre os braços, de textura delicada, brilhante e com desenhos exóticos. A tecelã lhe deu o nome de “mil penas de Tsuru”.

Ele levou o tecido para a cidade. Os comerciantes ficaram surpreendidos e lutaram entre si para consegui-lo. O vendedor pagou com muitas moedas de ouro por ele. O pobre homem não podia acreditar que tão de repente a sorte começasse a lhe sorrir.

Desde então, a esposa passou a trabalhar no valioso tecido outras vezes. O casal podia, com o fruto da venda, viver em conforto. A mulher, porém, tornava-se dia após dia mais magra.

Um dia, ela disse que não poderia tecer por um bom tempo. A mulher estava muito cansada. Seus ossos lhe doíam e a fraqueza quase a impedia de ficar em pé.

O camponês a amava muito e acreditava naquilo que ela dizia, contudo, tinha experimentado a cobiça. Ele havia contraído algumas dívidas na cidade e pediu para que ela tecesse somente por mais uma vez. No princípio ela não aceitou, mas perante a insistência do marido, cedeu e começou a tecer novamente.

Desta vez ela não saiu no terceiro dia, como era de costume. E o homem ficou preocupado. Mais três dias se passaram sem que ela aparecesse, e isso começou a deixar o marido desesperado.

No sétimo dia, sem saber mais o que fazer, ele quebrou sua promessa, espiando o serviço de tecelagem que ela fazia.

Para a sua surpresa, não era sua mulher que estava tecendo. Arqueada sobre o tear encontrava-se uma cegonha, muito parecida com aquela que o camponês havia curado.

O homem mal pôde dormir à noite, pensando o que teria acontecido com a mulher que amava. Amaldiçoava-se por ter sido insaciável e praticamente ter obrigado a sua querida esposa a tecer mais uma vez.

Na manhã seguinte, a porta da cabaninha se abriu e o camponês com o coração aos saltos fixou seus olhos na porta, esperançoso em ver sua esposa sair dela com vida.

A mulher saiu da cabana com profundas olheiras, trazendo o último tecido nas mãos trêmulas. Entregou-o para o marido e disse: _Agora preciso voltar, você viu minha verdadeira forma, e sendo assim, eu não posso mais ficar com você!

Depois de dizer estas palavras, transformou-se em sua verdadeira forma, uma cegonha, alçando vôo com lindo rastro de pó cintilante, e deixando o camponês em eterna lágrimas.



Em memória a Sadako Sasaki:

Sobre dobrar os mil tsurus de origami e ter seu desejo realizado, a lenda foi reforçada a partir de uma das mais belas histórias de esperança e luta pela vida que conhecemos.

No dia 6 de agosto de 1945, ocorreu um dos mais trágicos eventos da história da humanidade: os Estados Unidos detonaram sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, a primeira bomba atômica da 2ª Guerra Mundial! Três dias depois seria a vez da cidade japonesa de Nagasaki sofrer com um ataque nuclear.
A bomba caiu a pouco mais de um quilômetro da casa da menina Sadako Sasaki, que na época tinha dois anos. A mãe de Sasaki conseguiu salvá-la da explosão, no entanto, durante a fuga, as duas tomaram da chuva radioativa que caiu após o ataque.

Sasaki viveu normalmente até os 12 anos de idade, quando descobriu que estava com leucemia (câncer no sangue devido a radiação nuclear que foi exposta). Em tratamento no hospital ela recebeu a visita de uma amiga que lhe contou a lenda dos mil tsurus de papel. Logo Sasaki começou a fazer as dobraduras, mentalizando sempre a sua cura, para que ao final do trabalho ela saísse do hospital livre da leucemia.

Sasaki, no entanto, não teve forças para completar os mil pássaros de papel que pretendia, tendo feito 964 tsurus até o dia 25 de outubro de 1955, quando veio a falecer. Seus colegas de classe completaram os tsurus de papel que faltavam a tempo para seu enterro.
A notícia do esforço de Sasaki logo se espalhou pelo Japão e pelo mundo. Estudantes de mais de 3.000 Escolas do Japão e de 9 outros países iniciaram uma campanha para a construção de um monumento em Hiroshima em sua memória e das outras milhares de crianças que morreram, ficaram feridas ou estavam doentes em decorrência da bomba. O apelo popular foi atendido e em 05 de maio de 1958 foi inaugurado em Hiroshima, no Parque da Paz, o Monumento da Paz das Crianças com a Estátua da menina Sasaki erguendo um origami de tsuru.

A história de Sadako Sasaki é considerada como um dos símbolos da luta pelo fim das armas nucleares, e a vontade de viver da menina japonesa que mesmo doente se pôs a fazer mil tsurus de papel são vistas como um símbolo da paz, tanto que todos os anos, no dia 6 de agosto (no qual se comemora o Dia da Paz) milhares de pessoas enviam tsurus ao Monumento da Paz das Crianças e, visitam todos os memoriais erigidos com esse propósito em “Hiroshima e Nagazaki” depositando milhares de Tsurus, para mostrar que a esperança e o desejo de dias melhores ainda existem em nosso planeta.


MITOLOGIA JAPONESA
Mito: Tsuru
Disciplina: Corpo & História no dia
Grupo: Ana Maria Shiraiwa Cruz
Ingrid Corrêa Guimarães
Júlia Pires Veiga
Luana Cristina de Lima
Thayane Guimarães de Sales

A Magia:
Os tsurus (no ocidente são conhecidos como cegonha ou grou) são aves grandes, de cores contrastantes, plumagem clara chegando ao branco com extremos de fascinante degradê vermelho, e dotado de inigualável encanto. Beleza essa considerada sagrada pelos japoneses que acreditam que o pássaro representa a vitalidade da juventude.
Na cultura asiática, são tidos como os pássaros mais velhos do planeta, com expectativa de vida de cerca de mil anos.
Eram os pássaros companheiro dos eremitas que faziam meditação no alto das montanhas. Tidos como Eremitas Místicos, supunham ter poderes sobrenaturais que retardava o envelhecimento. Ao longo dos tempos - por ter sido companheiros desses eremitas - creditaram aos tsurus essa mística de serem um talismã poderoso, uma ave com ações sobrenaturais capazes de retardar o processo de envelhecimento. Assim, o pássaro ganhou o título "Pássaro da longevidade".
A crença da juventude perdura até os dias atuais na Ásia, onde os tsurus simbolizam a mocidade eterna e a felicidade plena.



A Crença:
A arte do origami (dobrar papel) se inspirou nessa ave para criar uma de suas mais conhecidas formas, tanto que muitos também consideram o tsuru como o símbolo dessa arte japonesa. Até algum tempo atrás era comum encontrar no Japão pedaços de barbantes amarrados com vários desses tsurus de papel, que eram pendurados no teto para distrair os bebês ou deixados nos templos para pedir proteção. Nesse país, acredita-se que dobrar 1.000 origamis de tsurus com a mente direcionada para uma necessidade ou desejo, garante seu desejo realizado.

Aos enfermos, papéis para fazer origamis de tsurus são oferecidos pelos visitantes, amigos, parentes, etc. A lenda diz que quanto mais origamis de tsurus o adoentado fizer, mais rápida será sua recuperação.


Uma lenda sobre o Tsuru: "Mil penas de Tsuru"

Conta a lenda que um camponêsmuito pobre vivia em uma cabanahumilde e seu único alimentoeram algumas verduras que colhiade sua terra cansada.
Um dia, enquanto tentava plantar em sua terra mais ao longe porachar menos árida, encontrouuma cegonha com a asaquebrada. A ave não podia voarem busca de alimento, estavafraca e beirando a morte.
O camponês sentindo compaixãopor tamanho sofrimento,rapidamente tomou a cegonhaem seus braços e a levou parasua cabana. Ele cuidou de suaasinha e pacientemente colocouem seu bico algumas sementes. Com o passar dos dias, acegonha melhorou. A bondade docamponês a livrou da morte equando ela pôde voar ocamponês a libertou.
Alguns dias depois, uma mulher adorável apareceu em sua cabana e pediu que lhe desseabrigo por uma noite. O camponês, por ser uma pessoa de bom coração, não negaria estacaridade à pessoa alguma. Porém, a beleza daquela mulher fez com que ele acreditasse quedeixá-la dormir em sua humilde cabana era realment
Após aquela noite os dois se apaixonaram e se casaram.
A noiva era delicada, atenciosa e tinha tanta disposição para o trabalho quanto era bonita, e assim eles viviam muito felizes. Mas para o camponês, que já tinha muita dificuldade quando vivia sozinho, ficou muito mais difícil ainda cobrir as despesas que sua nova vida de casado lhe trazia.
Preocupada com esta situação, a esposa disse ao marido que produziria um tecido especial (tecer era um trabalho comum para as mulheres nessa época). Ele poderia vendê-lo para ganhar dinheiro, contudo, ela alertou que precisaria fazer seu trabalho em segredo, e que ninguém, nem mesmo ele, seu marido, poderia vê-la tecer.
O homem construiu uma pequena cabana nos fundos de sua casa e lá ela trabalhou, trancada, durante três dias. O marido só ouvia o som do tear batendo, e a curiosidade e a saudade que tinha de sua bela mulher fazia com que estes dias demorassem muito para passar.
Quando o som da tecelagem parou, ela saiu com um lindo tecido entre os braços, de textura delicada, brilhante e com desenhos exóticos. A tecelã lhe deu o nome de “mil penas de Tsuru”.

Ele levou o tecido para a cidade. Os comerciantes ficaram surpreendidos e lutaram entre si para consegui-lo. O vendedor pagou com muitas moedas de ouro por ele. O pobre homem não podia acreditar que tão de repente a sorte começasse a lhe sorrir.
Desde então, a esposa passou a trabalhar no valioso tecido outras vezes. O casal podia, com o fruto da venda, viver em conforto. A mulher, porém, tornava-se dia após dia mais magra.
Um dia, ela disse que não poderia tecer por um bom tempo. A mulher estava muito cansada. Seus ossos lhe doíam e a fraqueza quase a impedia de ficar em pé.
O camponês a amava muito e acreditava naquilo que ela dizia, contudo, tinha experimentado a cobiça. Ele havia contraído algumas dívidas na cidade e pediu para que ela tecesse somente por mais uma vez. No princípio ela não aceitou, mas perante a insistência do marido, cedeu e começou a tecer novamente.
Desta vez ela não saiu no terceiro dia, como era de costume. E o homem ficou preocupado. Mais três dias se passaram sem que ela aparecesse, e isso começou a deixar o marido desesperado.
No sétimo dia, sem saber mais o que fazer, ele quebrou sua promessa, espiando o serviço de tecelagem que ela fazia.
Para a sua surpresa, não era sua mulher que estava tecendo. Arqueada sobre o tear encontrava-se uma cegonha, muito parecida com aquela que o camponês havia curado.
O homem mal pôde dormir à noite, pensando o que teria acontecido com a mulher que amava. Amaldiçoava-se por ter sido insaciável e praticamente ter obrigado a sua querida esposa a tecer mais uma vez.
Na manhã seguinte, a porta da cabaninha se abriu e o camponês com o coração aos saltos fixou seus olhos na porta, esperançoso em ver sua esposa sair dela com vida.
A mulher saiu da cabana com profundas olheiras, trazendo o último tecido nas mãos trêmulas. Entregou-o para o marido e disse: _Agora preciso voltar, você viu minha verdadeira forma, e sendo assim, eu não posso mais ficar com você!
Depois de dizer estas palavras, transformou-se em sua verdadeira forma, uma cegonha, alçando vôo com lindo rastro de pó cintilante, e deixando o camponês em eterna lágrimas.



Em memória a Sadako Sasaki:
Sobre dobrar os mil tsurus de origami e ter seu desejo realizado, a lenda foi reforçada a partir de uma das mais belas histórias de esperança e luta pela vida que conhecemos.
No dia 6 de agosto de 1945, ocorreu um dos mais trágicos eventos da história da humanidade: os Estados Unidos detonaram sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, a primeira bomba atômica da 2ª Guerra Mundial! Três dias depois seria a vez da cidade japonesa de Nagasaki sofrer com um ataque nuclear.
A bomba caiu a pouco mais de um quilômetro da casa da menina Sadako Sasaki, que na época tinha dois anos. A mãe de Sasaki conseguiu salvá-la da explosão, no entanto, durante a fuga, as duas tomaram da chuva radioativa que caiu após o ataque.

Sasaki viveu normalmente até os 12 anos de idade, quando descobriu que estava com leucemia (câncer no sangue devido a radiação nuclear que foi exposta). Em tratamento no hospital ela recebeu a visita de uma amiga que lhe contou a lenda dos mil tsurus de papel. Logo Sasaki começou a fazer as dobraduras, mentalizando sempre a sua cura, para que ao final do trabalho ela saísse do hospital livre da leucemia.
Sasaki, no entanto, não teve forças para completar os mil pássaros de papel que pretendia, tendo feito 964 tsurus até o dia 25 de outubro de 1955, quando veio a falecer. Seus colegas de classe completaram os tsurus de papel que faltavam a tempo para seu enterro.
A notícia do esforço de Sasaki logo se espalhou pelo Japão e pelo mundo. Estudantes de mais de 3.000 Escolas do Japão e de 9 outros países iniciaram uma campanha para a construção de um monumento em Hiroshima em sua memória e das outras milhares de crianças que morreram, ficaram feridas ou estavam doentes em decorrência da bomba. O apelo popular foi atendido e em 05 de maio de 1958 foi inaugurado em Hiroshima, no Parque da Paz, o Monumento da Paz das Crianças com a Estátua da menina Sasaki erguendo um origami de tsuru.

A história de Sadako Sasaki é considerada como um dos símbolos da luta pelo fim das armas nucleares, e a vontade de viver da menina japonesa que mesmo doente se pôs a fazer mil tsurus de papel são vistas como um símbolo da paz, tanto que todos os anos, no dia 6 de agosto (no qual se comemora o Dia da Paz) milhares de pessoas enviam tsurus ao Monumento da Paz das Crianças e, visitam todos os memoriais erigidos com esse propósito em “Hiroshima e Nagazaki” depositando milhares de Tsurus, para mostrar que a esperança e o desejo de dias melhores ainda existem em nosso planeta.
e uma honra.



Júlia e Luana lenda ''Mil penas de tsuru''

Ana Maria
Em memória a Sadako Sasaki:

A Magia

Video:
http://www.youtube.com/watch?v=-9dOUs9vUDs&feature=youtu.be

segunda-feira, 2 de abril de 2012

MITOLOGIA GREGA - ZEUS


MITOLOGIA GREGA
Mito: ZEUS - Rei dos deuses
Trabalho apresentado na disciplina de Corpo & História no dia 14/03/2012

Componentes do Grupo
Áquila Daniel C. Ramos
Flávio José Porto Mendes
Isah Baião
Thamiris Martins Nascimento

MITO:
ZEUS
Rei dos deuses

            Zeus chegou ao poder por uma combinação de violência e trapaças. Mas, uma vez estabelecido, seu domínio foi permanente e inalterável. Ele tomou os céus como seu domínio particular (seu nome parece derivar de uma antiga raiz que significa céu, sugerindo que originalmente era um deus celestial), ao passo que seus irmãos Posêidon e Hades se tornaram respectivamente senhores do mar e do inferno. Em um relato, essa divisão de reinos foi feita tirando a sorte, mas a supremacia de Zeus nunca foi posta em dúvida. Ele casou-se e então engoliu Métis ("inteligência sagaz"), que o havia ajudado a derrotar Crono, e, com Métis dentro dele, não podia ser enganado ou manipulado da mesma forma que enganara e manipulara para chegar ao poder. Porém, após tê-la engolido, nasce Atena da cabeça de seu pai.
            Em seguida, Zeus desposou Têmis ("justiça"), a deusa da ordem fixa, e com ela produziu as Sinas, as estações, boa ordem, justiça e paz. Por fim, casou-se com Hera (símbolo da fertilidade e da santidade do matrimônio), sua irmã, e sua prole consistiu em Ares (o deus da guerra), Hebe ("juventude"), Eileitia (a deusa do parto) e, em alguns relatos, Hefaistos (o deus artífice). Zeus gerou as divindades restantes da ordem olímpica, com exceção de Afrodite, por meio de várias outras ligações. Há muitos mitos sobre os relacionamentos de Zeus com mulheres (e homens) humanas e divinas, muitos dos quais têm como pano de fundo seu tempestuoso relacionamento com Hera. De fato, bem poucas histórias sobre Zeus e Hera não são diretamente relacionadas a seu turbulento casamento, o qual é uma das principais fontes de conflito na mitologia grega. Tipicamente, a deusa é descrita como uma figura amarga, constantemente atormentando os objetos e filhos das ligações adúlteras de Zeus, quase sem exceção. A perseguição, porém, não se dava sempre da mesma forma. Em um mito, Zeus fica tão furioso com Hera que prende uma bigorna em cada um de seus tornozelos e pendura a deusa no monte Olimpo. Apesar dos casos extraconjugais de Zeus e da inevitável raiva ciumenta de Hera, seu chamado Casamento Sagrado simbolizava a importância do vínculo conjugal na cultura grega.
Zeus era o poder supremo no Olimpo. Ele presidia o conselho dos deuses, e sua autoridade e planejamento estabeleciam o curso de todas as coisas. No mundo humano, acreditava-se que Zeus garantia o poder de reis e a autoridade das leis de uma cidade. Ele também era o guardião da ordem social, e suas muitas manifestações incluem Zeus Xenios (defensor de "amizade hospitaleira", as relações sociais corteses entre famílias e cidades), Zeus Hikesios (protetor dos que buscam abrigo) e Zeus Horkios (protetor da santidade dos juramentos). Os símbolos do poder de Zeus eram o trovão e o raio, conforme apropriado para o deus dos céus, e a águia, rainha das aves. Ele era frequentemente representado segurando um cetro, signo de poder real, ou um raio.
Cleanto (c. 330 a.C.-c. 232 a.C), em sua obra mais notável, o Hino a Zeus, aclama o deus como "mestre do universo". O filósofo continua: "Nada na terra nem nos céus, nem no mar, é produzido sem você".


Significado do Mito

      Segundo historiadores, nós, seres humanos, somos filhos do tempo, ou seja, da mesma forma que Crono engolia seus filhos, o tempo irá nos engolir, mesmo que continuemos a lutar contra ele.
       Zeus, como único filho não engolido, representaria o futuro Deus cristão, o qual, os homens se submeteriam e não poderiam fazer nada contra Ele. Assim como Zeus era deus do Olimpo, o Deus cristão passou a ser Deus de todo o céu.




Componentes do grupo e o professor da disciplina:
da esquerda para a direita: Áquila, Isah, Márcio (professor), Thamiris e Flávio


Componentes do grupo da MITOLOGIA GREGA (Vestindo togas gregas)
da esquerda para a direita: Áquila (segurando o raio, símbolo do poder de Zeus), Isah, Thamiris e Flávio